Raça Purunã será destaque na 37ª edição do Show Rural em Cascavel

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A raça Purunã, originária do Paraná, será uma das principais atrações do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater) na 37ª edição do Show Rural, que acontece de 10 a 14 de fevereiro, em Cascavel, no Oeste do estado. A parceria com a ABCP (Associação Brasileira de Criadores da Raça Purunã) resultará na exposição de 12 animais de criadores paranaenses, oferecendo aos visitantes a oportunidade de esclarecer dúvidas com criadores e especialistas.

De acordo com Richard Golba, diretor-presidente do IDR-Paraná, a raça Purunã representa uma importante contribuição para a pecuária de corte no Brasil, sendo motivo de orgulho para os paranaenses e um exemplo da relevância da pesquisa agropecuária estadual. “É uma demonstração de como a ciência e a inovação podem impulsionar o setor agropecuário”, ressalta Golba.

O pecuarista Erlon Pilati, presidente da ABCP, destaca que o objetivo da exposição é promover a raça Purunã, que tem conquistado destaque no Brasil devido à sua precocidade, alto ganho de carcaça, rusticidade e excelente qualidade de carne. “A raça cresce a cada ano, e queremos reforçar esses atributos que a tornam uma opção vantajosa para a pecuária brasileira”, afirma Pilati.

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A raça Purunã é reconhecida como a primeira raça de corte criada no Paraná e a única desenvolvida por um centro estadual de pesquisa no Brasil. Resultante do cruzamento de Charolês, Aberdeen Angus, Caracu e Canchim, a raça foi oficialmente reconhecida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em 2016. A ABCP realiza o controle genealógico da raça, garantindo a rastreabilidade e a padronização zootécnica.

O desenvolvimento do Purunã levou quase 40 anos de seleção rigorosa, com cada uma das raças que compõem a linhagem contribuindo com características essenciais. O Caracu e o Canchim forneceram rusticidade, resistência ao calor e ectoparasitas; o Charolês contribuiu com o alto ganho de peso e rendimento de carcaça; enquanto o Angus agregou precocidade, temperamento manso e marmoreio de qualidade na carne. As fêmeas, por sua vez, se destacam pela habilidade materna e boa produção de leite, atributos herdados do Caracu e do Angus.

Em 2023, a ABCP e o IDR-Paraná iniciaram um recadastramento abrangente dos animais Purunã, tanto puros quanto cruzados, com o objetivo de realizar uma avaliação genética detalhada. “A meta é identificar os exemplares que melhor atendem aos padrões desejados, acelerando em até dez anos a evolução da raça”, explica Pilati.

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O nome da raça é uma homenagem à Serra do Purunã, localizada entre o Primeiro e o Segundo Planalto Paranaense, região onde, na Estação de Pesquisa Fazenda-Modelo, em Ponta Grossa, foram realizados os primeiros estudos e cruzamentos que resultaram na consolidação do Purunã.

O Show Rural, idealizado e organizado pela Coopavel (Cooperativa Agroindustrial de Cascavel) desde 1989, é um dos maiores eventos do gênero na América Latina, com o objetivo de disseminar conhecimento e tecnologia para produtores, técnicos e profissionais do setor agropecuário.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Milho registra avanços nos preços devido à alta demanda e lentidão na colheita de verão

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O mercado de milho tem demonstrado movimentações de alta nos preços, especialmente em estados como São Paulo e Minas Gerais. Segundo Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, na Região Sul o cenário de preços esteve mais estável, mas, no geral, a oferta por parte dos produtores se apertou e a demanda pelos consumidores se intensificou.

Iglesias observa que os produtores seguem focados na colheita e escoamento da safra de soja, que está sendo prejudicada pelas chuvas, o que tem retardado o plantio da safrinha. Além disso, a colheita da safra de verão também tem avançado de forma mais lenta em algumas regiões, o que tem impulsionado o aumento nos preços do milho, dado o desafio do abastecimento para os consumidores.

No Rio Grande do Sul, observa-se um movimento de exportação forte pelo porto de Rio Grande, apesar de o estado ser deficitário em milho, devido ao câmbio favorável aos embarques internacionais.

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Em termos internacionais, o mercado de milho passou por uma semana de grande volatilidade nos preços. A ausência de tarifas impostas pelos Estados Unidos a seus parceiros comerciais permitiu uma valorização das cotações, comparadas à semana anterior. O foco agora está nas expectativas de cortes modestos na safra norte-americana e mundial para 2024/25, que deverão ser abordados no próximo relatório de oferta e demanda do USDA, além das previsões de chuvas no Brasil e na Argentina.

Preços internos

Em 6 de fevereiro, o valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 72,49, registrando um pequeno aumento de 0,09% em relação aos R$ 72,43 da semana anterior. No mercado disponível, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 72,00, apresentando uma queda de 1,73% em relação aos R$ 73,00 da semana passada.

Em Campinas (CIF), a cotação foi de R$ 78,00, com alta de 1,30% frente aos R$ 77,00 praticados na semana anterior. Na região da Mogiana paulista, o cereal subiu 5,56%, passando de R$ 72,00 para R$ 76,00 por saca.

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Em Rondonópolis, Mato Grosso, o preço permaneceu estável em R$ 66,00 por saca. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o valor recuou 1,35%, passando de R$ 74,00 para R$ 73,00. Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço se manteve em R$ 70,00, enquanto em Rio Verde, Goiás, o valor também permaneceu em R$ 68,00 por saca.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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