Região metropolitana de SP precisa de doações de sangue

Os bancos de sangue que abastecem a região metropolitana de São Paulo estão em estado crítico e precisam de doações, informou a prefeitura da capital e a Fundação Pró-Sangue. A ação solidária consiste em doar uma pequena quantidade do próprio sangue para salvar a vida de pessoas que se submetem a tratamentos, intervenções médicas, feridos e pacientes de doenças crônicas graves.
Os tipos sanguíneos O-, O+, A-, A+ e B- estão com volume em estado crítico. A quantidade é suficiente para suprir o abastecimento por apenas 1 dia.
Bancos de sangue estão seguros
Para garantir a segurança dos doadores, os bancos de sangue adotaram medidas contra o coronavírus. Com a finalidade de evitar aglomerações, os atendimentos são feitos com hora marcada. Além disso, locais como salas de espera e de coleta foram redimensionados para evitar o contato próximo entre as pessoas.
Vacina e doação
As pessoas que foram vacinadas contra Covid-19 devem esperar um curto prazo para doar. No caso de quem tomou a CoronaVac, o prazo é de 48h. Para quem foi imunizado com a vacina da AstraZeneca/Oxford, a espera deve ser de 7 dias após cada dose.
Importância da doação
Por mês, cerca de 20 mil pessoas recebem as bolsas de sangue da Fundação Pró-Sangue. Uma única doação pode salvar até quatro vidas. A entidade destaca que o sangue é insubstituível e, por isso, é importante manter os estoques sempre abastecidos e não apenas em datas específicas ou quando algum conhecido precisar.
Para doar sangue procurar um banco de sangue a agendar o atendimento. Clique aqui e confira os locais de doação na cidade de São Paulo.
No estado de São Paulo, as doações podem ser feitas nos seguintes hemonúcleos:
Hemonúcleos no estado de São Paulo:
Hemonúcleo de Araçatuba |
Av. Arthur Ferreira da Costa, 330 – Aviação Araçatuba |
Hemonúcleo de Araraquara |
Rua Expedicionários do Brasil, 1.621 – Centro Araraquara |
Hemonúcleo de Barretos |
Rua Antenor Duarte Villela, 1.331 Dr. Paulo Prata Barretos |
Hemonúcleo de Bauru |
Rua Monsenhor Claro, 888 – Centro Bauru |
Hemonúcleo de Catanduva |
Rua 13 de Maio, 974 Centro, Catanduva |
Hemonúcleo de Hematologia e Hemoterapia de Piracicaba |
Rua 13 de Maio, 974 – Centro Catanduva |
Hemonúcleo de Hematologia e Hemoterapia de Santos |
Rua Osvaldo Cruz, 197 – Boqueirão Santos |
Hemonúcleo de Taubaté |
Av. Inglaterra, 190 – Jardim das Nações Taubaté |
Hemonúcleo de Hemoterapia de Fernandópolis |
Rua Simão dos Santos Gomes, 266 Fernandópolis |
Hemonúcleo de Hemoterapia de Franca |
Av. Dr. Hélio Palermo, 4.181 – Vila Santa Eugênia Franca |
Hemonúcleo de Hemoterapia de Presidente Prudente |
Rua Wenceslau Bras, 5 – entrada pela Av. Cel. Marcondes, embaixo da 2ª rampa do Pronto Socorro da Santa Casa Presidente Prudente |
Mais informações no site www.prosangue.sp.gov.br ou no Alô Pró-Sangue (11) 4573-7800.
Edição: Claudia Felczak


SAÚDE
“A saúde integral da mulher é prioridade absoluta do Ministério da Saúde”, afirma Padilha em primeira reunião no Congresso Nacional

No segundo dia à frente do Ministério da Saúde, o ministro Alexandre Padilha realizou a primeira reunião no Congresso Nacional com a bancada feminina da Câmara dos Deputados. O encontro ocorreu nesta quarta-feira (12) e marcou o compromisso do governo em priorizar a saúde das mulheres. “A saúde integral da mulher é prioridade absoluta na gestão do Ministério da Saúde”, defendeu Padilha.
Liderada pela deputada Benedita da Silva, a bancada feminina levou ao ministro sugestões de projetos e medidas para fortalecer o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Durante a reunião, Padilha enfatizou a importância de garantir um cuidado ainda mais amplo para todas. “Não dá para falar de saúde sem falar das mulheres, sem envolvê-las no enfrentamento dos desafios do setor. As mulheres são maioria da população e principais usuárias do SUS, seja por conta própria ou como cuidadoras de seus filhos, pais e familiares. Além disso, a maior parte dos profissionais da saúde são mulheres”, destacou o ministro.
A deputada Benedita da Silva (RJ) agradeceu ao ministro pela disponibilidade em dialogar com o grupo e reforçou a importância da parceria para avançar em projetos fundamentais. “A bancada feminina tem trabalhado intensamente e conquistado avanços em diversos projetos. Hoje, na área da saúde, temos três propostas voltadas para o câncer, três relacionadas à saúde mental e psicossocial, duas para acompanhamento em saúde, além de iniciativas específicas para a saúde da mulher negra, combate à violência sexual e regulamentação da profissão de doulas. O que queremos é ouvi-lo, dar-lhe as boas-vindas e reforçar que estamos prontas para construir juntos”, declarou Benedita.
A parlamentar Jandira Feghali (RJ) destacou a importância da participação feminina no debate sobre o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) e o incentivo à inovação científica. “A questão da mulher é transversal e, entre os temas discutidos, está o Complexo Industrial da Saúde. Acredito que precisamos acompanhar mais de perto o desenvolvimento desse trabalho, pois há pesquisadores inovando nessa área, o que pode trazer impactos positivos para as políticas públicas de saúde”, afirmou Feghali.
Para Antônia Lúcia, deputada pelo estado do Acre, há necessidade de medidas mais rígidas para garantir a aplicação de vacinas em crianças e políticas voltadas ao tratamento de câncer e saúde mental. “Vossa Excelência terá a oportunidade de se debruçar sobre projetos fundamentais para o combate ao câncer e a manutenção da qualidade de vida das pessoas com deficiência psicológica. Além disso, gostaria de sugerir a criação de uma tipificação criminal para servidores públicos que se recusarem a aplicar vacinas nas crianças”, pontuou a parlamentar.
“Estou muito feliz por vê-lo à frente do Ministério da Saúde. Conheço seu trabalho e a diferença que fez no Governo Federal e na Secretaria de Saúde da capital paulista. Um dos pontos que precisamos discutir é a distribuição de fraldas geriátricas nas UBS”, propôs a deputada Juliana Cardoso (SP).
A deputada Célia Xakriabá (MG) destacou pautas voltadas à saúde indígena e alertou sobre os impactos ambientais na saúde dos povos originários. “Temos duas coisas em comum: o senhor, que é doutor do corpo, e nós, povos indígenas, que somos doutores e embaixadores da floresta. Nesse sentido, temos dois projetos fundamentais. Um deles regulamenta as profissões de Agente Indígena de Saúde (AIS) e de Agente Indígena de Saneamento (Aisan), no âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS). O outro, de minha autoria, trata dos impactos dos agrotóxicos nas terras indígenas. Vivemos um momento de profunda crise climática, e precisamos discutir de que maneira podemos enfrentar esse problema”, alertou.
O ministro Alexandre Padilha, ao ouvir as parlamentares, destacou que o encontro reforça a parceria entre o Ministério da Saúde e a bancada feminina para impulsionar projetos que ampliem o acesso das mulheres aos serviços de saúde. “Saiu daqui um casamento entre o Ministério da Saúde e a bancada das mulheres. Vou me reunir com a Liderança do Governo na Câmara para avaliar a possibilidade de priorizarmos esses projetos. Vamos fazer de março um mês extremamente produtivo para a saúde integral das mulheres no Congresso Nacional”, afirmou.
Outras importantes iniciativas mencionadas são a instalação de uma sala de situação permanente no Ministério da Saúde para acelerar agendas relacionadas às mulheres, o fortalecimento da Rede Alyne e a ampliação da prevenção e diagnóstico do câncer de colo de útero e de mama. Padilha também destacou que a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) discutirá a incorporação de novos medicamentos para o tratamento da endometriose e anticoncepcionais que beneficiem mulheres e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
O ministro da Saúde reforçou, ainda, a importância de reduzir o tempo de espera para exames e tratamentos, garantindo um atendimento mais rápido e eficiente para a população feminina. “Vamos consolidar o Brasil como a maior rede pública de prevenção diagnóstica de câncer do mundo. Temos todas as condições de fazer isso e é uma prioridade absoluta nossa”, destacou.
Edjalma Borges
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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