Judiciário

Rialma: Homem é indiciado por agredir namorada; Ela desabafa: “Tenho vivido um terror”

Natália Eustáquio disse que a briga aconteceu por causa de ciúmes de foto que ela postou. O suspeito está preso e a defesa afirma que ele nega ter cometido qualquer crime.

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Carlos Henrique de Mendonca Artiaga, conhecido por Caique é ex-vereador por Rialma no Vale do São Patrício, foi indiciado por violência doméstica, injúria e ameaça contra a então namorada, a empresária Natália Eustáquio em Rialma. Conforme Natália, a briga aconteceu por causa de ciúmes de foto que ela postou em rede social. Mesmo semanas após o crime, ela conta que continua traumatizada por tudo o que aconteceu.

Carlos Henrique de Mendonca Artiaga, conhecido por Caique é ex-vereador por Rialma.

“Tenho vivido um terror. Choro, tremo o tempo todo. Não sei o que vai acontecer e, mesmo ele estando preso e eu tendo uma medida protetiva, tenho medo de ele mandar alguém fazer alguma coisa comigo, porque ele é uma pessoa influente”, disse.

Os advogados de Carlos, Tadeu Bastos e Darlene Liberato, disseram que o cliente “nega que os fatos tenham acontecido da forma que foi narrado por ela, que o mesmo não praticou qualquer fato criminoso e que demonstrará sua inocência no decorrer da instrução, caso haja oferecimento de denúncia”. A defesa também disse que “buscará a revogação [da prisão] junto ao juízo competente para que ele, diante da remota possibilidade, mas possível de oferecimento e recebimento da denúncia, responda o processo em liberdade”.

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O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) informou que o processo está em segredo de Justiça, e em decorrência disso não pode divulgar se a denúncia será feita ou não.

 

O fato

Conforme Natália, os dois ficaram juntos cerca de três anos. No último dia 19 de março, o casal estava no rancho de Carlos em Rialma e começou a discutir porque o ele teria ficado com ciúmes de fotos que a empresária publicou nas redes sociais.

“Ele disse que tinha homens comentando na minha foto e começou a querer tomar meu celular e me xingar. […] Ele me empurrou contra o balcão e eu derrubei tudo no chão, sobrou só um copo em cima, que ele jogou em mim e cortou a minha mão. Nessa hora ele me jogou no chão, começou a me agredir ainda tentando pegar meu telefone”, disse.

De acordo com Natália Eustáquio ela teve a mão cortada e hematomas pelo corpo após discussão com Caique.

Natália disse que Carlos conseguiu pegar o celular das mãos dela, mas não conseguiu desbloqueá-lo, o que o deixou ainda mais nervoso. De acordo com ela, o então namorado se aproximou dela com as mãos fechadas e ela pegou uma faca, dizendo para ele se afastar.

“Ele veio andando na minha direção e eu fui me afastando até que chegamos no quarto. Ele me fechou lá e, por mais ou menos uma hora e meia, falou coisas horríveis sobre os meus filhos, a minha família. Eu joguei a faca pela janela e sentei na cama. Parecia que eu estava em choque, não conseguia me mover”, completou.

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Quando os ânimos se acalmaram, ela disse que Carlos pediu que ela lavasse as mãos que ele a deixaria ir embora. Natália contou que um amigo dele a levou para o apartamento dela, mas sem devolver o celular – que depois ela soube que foi quebrado.

“Eu me lembrei que tinha outro aparelho em casa, que era da minha empresa, e foi por ele que chamei uma amiga. Ela me levou na polícia, registrei a denúncia, depois avisei à Polícia Militar onde ele estava e ele foi preso”, completou.

Mesmo após o episódio, a empresária lembra e se desestabiliza, se emociona ao contar que não consegue descansar, pensando que ainda pode ser alvo do indiciado.

“Foram muitas ameaças e a minha segurança está em jogo. As coisas não podem ficar desse jeito. É preciso ter uma punição para que os homens saibam que não podem sair batendo em mulheres assim”, defendeu. Com G1

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JUDICIÁRIO

Após ação do MP, Vigilância Sanitária autua empresa responsável por alimentar presos em unidades prisionais

Através de nota, o MP-GO reforçou seu compromisso com a segurança alimentar e a garantia de condições dignas para os internos das unidades prisionais, adotando todas as medidas necessárias para a resolução das irregularidades identificadas.

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Após ação do MP, Vigilância Sanitária autua empresa responsável por alimentar presos em unidades prisionais. Foto: Gláucio Dettmar/CNJ

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), em uma ação conjunta com a Vigilância Sanitária Municipal de Rio Verde, realizou, na última sexta-feira (28), uma inspeção surpresa na empresa Soluções Serviços, responsável pelo fornecimento de alimentação para os presos das unidades prisionais de Jataí, Rio Verde, Quirinópolis, Acreúna e Santa Helena de Goiás. A ação foi em decorrência do recebimento de diversas reclamações sobre a qualidade das refeições fornecidas.

De acordo com o promotor de Justiça Bernardo Morais Cavalcanti, titular da 12ª Promotoria de Rio Verde, durante a inspeção os fiscais da Vigilância Sanitária identificaram diversas irregularidades no local, o que levou à lavratura de um auto de infração. Na ocasião, foram constatados diversos problemas estruturais, de limpeza, na qualificação da equipe e na organização dos fluxos operacionais da empresa, tendo as inconformidades documentadas através meio de registros fotográficos.

O promotor esclareceu também, que em decorrência da gravidade dos problemas encontrados, os proprietários da empresa serão intimados a adotar providências imediatas para sanar as irregularidades encontradas e caso as exigências não sejam cumpridas, há risco de interdição do estabelecimento, que se encontra com alvará sanitário vencido.

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A Vigilância Sanitária está dando prosseguimento ao auto de infração e novas visitas surpresa serão realizadas para fiscalizar o cumprimento das determinações.

Através de nota, o MP-GO reforçou seu compromisso com a segurança alimentar e a garantia de condições dignas para os internos das unidades prisionais, adotando todas as medidas necessárias para a resolução das irregularidades identificadas.

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