Rio de Janeiro retoma aplicação da primeira dose contra covid-19

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A cidade do Rio de Janeiro retoma hoje (28) a aplicação da primeira dose da vacina contra a covid-19. Segundo a prefeitura, a suspensão, que começou na sexta-feira (23), ocorreu em razão da falta de estoques do imunizante.

Com o envio de novas remessas pelo Ministério da Saúde na última segunda-feira, a Secretaria Municipal de Saúde anunciou a retomada do calendário. Recebem hoje a primeira dose mulheres de 34 anos, pela manhã, e, na parte da tarde, será a vez dos homens da mesma idade. Amanhã, serão as mulheres de 33 anos, mais a repescagem para quem tem 34 anos ou mais, e, na sexta-feira, começam a ser imunizados os homens de 33 anos.

Mais vacinas

Está mantida a previsão para agosto de vacinação com escalonamento apenas por idade até o dia 18, quando serão imunizados jovens de 18 anos. Os adolescentes começam a receber a primeira dose no dia 23 de agosto, com as meninas de 17 anos, e no dia 24, os meninos dessa idade. O calendário termina no dia 10 de setembro com os meninos de 12 anos.

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Até o momento, segundo o painel de vacinação da prefeitura, receberam as duas doses ou a dose única 23,7% da população total da cidade, com 1,6 milhão de pessoas. A primeira dose foi aplicada em 56,6% da população, com 3,7 milhões de pessoas imunizadas parcialmente.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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