Vale do São Patrício
Rubiataba: Suspeita de mandar matar titular de cartório perde a guarda dos filhos
O magistrado deu a guarda provisória das crianças aos pais de Luiz Fernando Alves Chaves.

Os três filhos do titular do cartório de Rubiataba morto, supostamente, a mando a da esposa ficarão com os avós paterno. O Poder Judiciário determinou a perda da guarda da viúva.
As crianças já estão com os avós há oito dias. Eles são um casal de gêmeos, de 5 anos, e uma menina de 3 anos.
Em decisão, o juiz de direto da Comarca de Trindade, Bruno Leopoldo Borges Fonseca, deu a guarda provisória das crianças aos pais de Luiz Fernando Alves Chaves, o titular do cartório. Para ele, tratam-se de “graves suspeitas” contra Alyssa Chaves Carvalho, a viúva.
Relembre o crime
Luiz Fernando tinha 40 anos e era dono de um cartório em Rubiataba no Vale do São Patrício. Ele foi sequestrado em casa, no Setor Jardins, no início da noite de terça-feira (28). Assim que a Polícia Militar (PM) teve conhecimento do sequestro, iniciou buscas pela vítima.
Horas depois, por volta das 04h30 de quarta (29), os policiais encontraram o corpo de Luiz com várias perfurações provenientes de arma de fogo, em um canavial, à 18 quilômetros de Rubiataba. Luiz estava amordaçado e com as mãos amarradas com um lacre de nylon. Dos 17 disparos, sete o acertaram.
Inicialmente, os dois jovens conseguiram fugir com uma caminhonete branca de um cerco policial em Uruana, onde abandonaram o veículo roubado. Contudo acabaram detidos na cidade vizinha, Carmo do Rio Verde.
Os outros participantes do crime
Assim que os dois executores foram presos, confessaram o crime. Eles detalharam ter recebido o portão da casa de Luiz e, por isso, na residência não havia sinais de arrombamento. O controle foi abandonado próximo ao veículo, pouco antes da dupla ser detida.
Os jovens também explicaram que a esposa de Luiz era uma das mandantes do crime. Segundo os suspeitos, a mulher facilitou a entrada dos jovens na casa. Alyssa Chaves, esposa da vítima, não estava na residência no momento do sequestro. Ela tinha ido à igreja acompanhada pelos três filhos.
Posteriormente, a Polícia Civil (PC) entendeu que a mulher tinha o objetivo de ficar com o valor do seguro de vida que o casal pagava há quatro anos.
Diante da confissão e outros detalhes, os policiais prenderam Alyssa e um quarto envolvido no crime, que teria sido responsável por arrumar a pistola usada no crime. Os investigadores também procuram por Luzimar Francisco Neves, conhecido como chefe, é suspeito de agenciar os dois jovens executores.
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JUDICIÁRIO
Após ação do MP, Vigilância Sanitária autua empresa responsável por alimentar presos em unidades prisionais
Através de nota, o MP-GO reforçou seu compromisso com a segurança alimentar e a garantia de condições dignas para os internos das unidades prisionais, adotando todas as medidas necessárias para a resolução das irregularidades identificadas.

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), em uma ação conjunta com a Vigilância Sanitária Municipal de Rio Verde, realizou, na última sexta-feira (28), uma inspeção surpresa na empresa Soluções Serviços, responsável pelo fornecimento de alimentação para os presos das unidades prisionais de Jataí, Rio Verde, Quirinópolis, Acreúna e Santa Helena de Goiás. A ação foi em decorrência do recebimento de diversas reclamações sobre a qualidade das refeições fornecidas.
De acordo com o promotor de Justiça Bernardo Morais Cavalcanti, titular da 12ª Promotoria de Rio Verde, durante a inspeção os fiscais da Vigilância Sanitária identificaram diversas irregularidades no local, o que levou à lavratura de um auto de infração. Na ocasião, foram constatados diversos problemas estruturais, de limpeza, na qualificação da equipe e na organização dos fluxos operacionais da empresa, tendo as inconformidades documentadas através meio de registros fotográficos.
O promotor esclareceu também, que em decorrência da gravidade dos problemas encontrados, os proprietários da empresa serão intimados a adotar providências imediatas para sanar as irregularidades encontradas e caso as exigências não sejam cumpridas, há risco de interdição do estabelecimento, que se encontra com alvará sanitário vencido.
A Vigilância Sanitária está dando prosseguimento ao auto de infração e novas visitas surpresa serão realizadas para fiscalizar o cumprimento das determinações.
Através de nota, o MP-GO reforçou seu compromisso com a segurança alimentar e a garantia de condições dignas para os internos das unidades prisionais, adotando todas as medidas necessárias para a resolução das irregularidades identificadas.
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