Agronegócio
Seca e doença podem afetar a produção de feijão e o abastecimento

Produtores de feijão Carioca têm enfrentado problemas com uma infestação de mosaico dourado, além da prolongada estiagem, que afeta principalmente as regiões produtores de São Paulo. Segundo o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe), as perdas podem chegar a 60%, gerando preocupações em relação ao abastecimento e aos preços do produto.
A perspectiva de uma oferta menor de feijão-carioca proveniente de São Paulo levanta a questão sobre um possível aumento nos preços do produto. No entanto, especialistas do setor avaliam que a situação pode ser mais equilibrada do que se imagina.
Enquanto São Paulo enfrenta sérias dificuldades, outras áreas produtoras de feijão no Brasil estão prestes a iniciar o pico da colheita. Goiás, por exemplo, já está nessa fase, e em breve serão seguidos pelo Noroeste de Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso. Essa maior oferta proveniente de outras regiões pode compensar, em parte, as perdas em São Paulo, ajudando a estabilizar os preços.
Com a perspectiva de um aumento na oferta total de feijão carioca, os compradores têm se mostrado mais cautelosos e negociado valores menores. A ideia é aproveitar o momento de maior disponibilidade do produto para garantir preços mais vantajosos. Essa prática pode ajudar a conter a alta nos preços, mesmo com as perdas em São Paulo.
A situação exige um monitoramento constante, pois as condições climáticas e as pragas podem influenciar a produção em outras regiões. No entanto, a diversidade geográfica da produção de feijão no Brasil é um fator importante para garantir o abastecimento do mercado e evitar grandes oscilações de preços.
A expectativa é que a maior oferta de feijão carioca proveniente de outras regiões ajude a equilibrar o mercado, beneficiando tanto consumidores quanto produtores. Os consumidores podem encontrar o produto a preços mais acessíveis, enquanto os produtores de outras regiões podem aproveitar a demanda para comercializar sua produção.
DOENÇA – O “mosaico dourad”o é uma doença provocada por um vírus que ataca as plantações de feijão. É o vírus com maior potencial de danos para as lavouras de feijão já identificado.
Fonte: Pensar Agro


Agronegócio
Cooperativa Vinícola Garibaldi Conclui Safra 2025 com Mais de 28 Milhões de Quilos de Uva

A Cooperativa Vinícola Garibaldi concluiu o recebimento da safra de uvas de 2025, totalizando 28,2 milhões de quilos entregues por seus 470 cooperados. Este resultado marca a normalização da produção, especialmente após a quebra de 35% observada na safra de 2024. Além do volume expressivo, a qualidade das uvas também se destacou, consolidando ainda mais a posição da cooperativa como uma das principais no setor vitivinícola nacional.
A safra deste ano foi beneficiada por condições climáticas favoráveis, o que resultou em uvas com um excelente padrão de maturidade e sanidade. O enólogo Ricardo Morari afirma: “Foi uma safra de excelente qualidade, desde as variedades precoces até as últimas”. As condições climáticas, caracterizadas por pouca chuva e noites de temperatura baixa, proporcionaram uma boa amplitude térmica, o que favoreceu a maturação lenta das uvas, especialmente das variedades brancas, utilizadas na produção de espumantes. Este processo preservou a acidez e o frescor da fruta. Já as variedades tintas se beneficiaram do tempo seco e das temperaturas mais altas, que promoveram a maturação tanto dos açúcares quanto a maturação fenólica, fundamentais para a elaboração de vinhos e espumantes de alta qualidade.
Outro ponto relevante da safra de 2025 foi a antecipação da colheita, que ocorreu cerca de 10 a 15 dias antes do período habitual. As condições climáticas favoreceram a concentração da maturação das uvas em um intervalo mais curto, o que exigiu uma colheita acelerada. “Foi uma vindima bastante desafiadora, exigindo que se colhessem grandes volumes de uva em pouco tempo”, comenta Morari.
Safra em Números
Na safra de 2025, 38% das uvas entregues pelos cooperados foram destinadas à produção de espumantes, 5% para vinhos e 57% para sucos e vinhos de mesa. Do total recebido, 48% foram uvas brancas e 52% tintas. Nos 1,2 mil hectares cultivados pelos cooperados da cooperativa, predominam as variedades Isabel, Moscato e Prosecco, que, somadas, representaram 46% do total de uvas recebidas. Outras variedades, como Trebbiano e Chardonnay, também tiveram uma presença significativa. Ao todo, a cooperativa recebeu uvas de 64 castas diferentes.
Além das variedades tradicionais, a Cooperativa Vinícola Garibaldi vem se destacando por seu pioneirismo no trabalho com uvas menos convencionais e até exóticas, com foco em microvinificações. Na safra de 2025, as variedades Irsai Oliver e Ribuele, que foram testadas nos vinhedos experimentais da cooperativa, estrearam em escala industrial, ampliando ainda mais o portfólio da cooperativa.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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