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Sedes da Copa América tem ocupação de leitos de UTI que ultrapassa 80%

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As quatro Unidades da Federação que irão receber os jogos da Copa América apresentam ocupações de UTI (unidade de terapia intensiva) acima dos 80%, segundo levantamento do Poder360. O campeonato começa em 11 de junho, conforme anunciado pela Conmebol, instituição organizadora.

Segundo o ministro da Casa Civil Luiz Eduardo Ramos, os jogos irão acontecer em Mato Grosso, no Rio de Janeiro, em Goiás e no Distrito Federal e não terão público.

Dessa lista, a pior situação é do Distrito Federal. A ocupação de leitos de UTI é de 89,3%. Já o Estado com mais leitos livres é o Mato Grosso.

O levantamento levou em consideração todas as vagas de UTI para Covid-19, sejam leitos adultos ou pediátricos, e utilizou os dados das secretarias estaduais de saúde mais recentes, consultados até às 14h de quarta-feira (2). Leia a situação de cada sede:

Distrito Federal: 89,3%;

Goiás: 83,3%;

Rio de Janeiro : 82,8%; e

Mato Grosso 80,8%.

Os percentuais estão acima do considerado ideal pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que aconselha que a ocupação não ultrapasse 70%. Assim, os hospitais conseguem manter sua capacidade de atendimento e resposta a emergências. Nos percentuais apresentados atualmente, os três Estados e o Distrito Federal estão em alerta crítico.

O Distrito Federal e o Mato Grosso permitem a análise da ocupação também por tipo de leitos. Considerando apenas as vagas de UTI para adultos, a situação do Mato Grosso piora consideravelmente. A ocupação vai a 91,0%. Mas a capital federal continua com o cenário mais dramático: 95,7% dos leitos de UTI covid adultos ocupados.

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A situação também pode ser analisada pelos alertas epidemiológicos em cada cidade dos Estados. Em Goiás, 11 regiões estão em situação de calamidade por causa da Covid-19, segundo a classificação estadual. Outras 5 estão em situação crítica, enquanto duas estão em alerta.

No Rio de Janeiro, segundo a mais recente classificação, de 27 de maio, duas cidades estão em risco muito alto. São 49 cidades com risco alto, incluindo a capital, 38 com risco moderado e apenas 3 com risco baixo.

Em Mato Grosso, segundo os dados divulgados em 1º de junho, 25 cidades estão em risco muito alto para a Covid-19. As outras 116 cidades estão em risco alto.

O Distrito Federal não conta com uma classificação de risco para as suas cidades em seu painel de covid-19.

COPA AMÉRICA NO BRASIL

A Conmebol divulgou na segunda-feira (31) que a Copa América 2021 será realizada no Brasil. De acordo com a organização, o torneio terá a mesma data de início, 11 de junho. Na terça-feira (1º), Ramos confirmou o evento. No mesmo dia, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, agradeceu ao ministro e ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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Depois da confirmação, o governo do Rio de Janeiro afirmou que o estádio do Maracanã só receberá jogos da Copa América sem público. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou que a decisão de receber o evento esportivo foi técnica e que o Estado apresentou uma “série de condições”.

Já o Governo do Distrito Federal disse que “aguarda comunicação oficial da CBF para avaliar a situação”. O governo de Mato Grosso também foi procurado pelo Poder360, mas não respondeu à reportagem.

O torneio foi cancelado na Argentina no domingo (30 maio), por causa do avanço da pandemia. A Colômbia, que sediaria a Copa América junto com os argentinos, também desistiu pelo mesmo motivo e pela pressão de manifestantes.

Atualmente, existem ao menos dois pedidos judiciais no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a realização da Copa América no Brasil. Um deles, assinado pelo PT, está sendo analisado pelo ministro Ricardo Lewandowski. O outro, assinado pelo PSB, tem como relatora a ministra Cármen Lúcia.

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GERAL

O que fazer ao sofrer um acidente e não ter como conseguir renda?

Educador financeiro explica como se preparar financeiramente para lidar com emergências decorrentes de acidentes.

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O que fazer ao sofrer um acidente e não ter como conseguir renda? Imagem: Freepik

Acidentes acontecem. Seja qual for a gravidade, podem atingir qualquer pessoa, a qualquer momento. A grande questão é: você está preparado financeiramente para lidar com as despesas inesperadas que vão surgir? Quem tem uma condição financeira organizada, consegue arcar com os custos médicos necessários para a recuperação. Por outro lado, ficar sem trabalhar por um período pode impactar diretamente a renda e o bem-estar familiar.

Se o acidente ocorre no ambiente de trabalho, os dados do eSocial do Ministério do Trabalho mostram a gravidade do problema: 57 pessoas sofreram acidentes de trabalho a cada hora no Brasil em 2023, totalizando 499.955 ocorrências no ano. Nesses casos, o trabalhador tem direitos importantes, como o auxílio-doença e, em situações mais graves, a aposentadoria por invalidez, ambos garantidos pelo INSS.

Além disso, quem sofre acidente de trabalho tem estabilidade no emprego por pelo menos 12 meses após o retorno e pode ter direito ao recebimento de indenizações ou cobertura do seguro contra acidentes de trabalho. No entanto, quando o acidente acontece fora do ambiente de trabalho, a proteção é menor, e o impacto na renda pode ser significativo, especialmente se não houver uma reserva financeira.

Como se preparar financeiramente para o inesperado?

Segundo o educador financeiro, João Victorino, ninguém espera passar por um acidente ou gosta de pensar sobre, mas todos deveriam se preparar para essa possibilidade. Ele cita o exemplo de um pai de família que acaba sofrendo um acidente e não pode trabalhar por meses. Mesmo que outras pessoas da casa tenham renda, se o pai for o principal provedor, a família terá dificuldades para se manter, além dos custos com a recuperação.

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João orienta que o planejamento financeiro deve ser uma tarefa familiar, envolvendo todos. “Quando todos sabem quanto possuem, quanto gastam e quanto precisam economizar, é mais fácil criar uma reserva de emergência. Essa reserva pode ser guardada ou até investida em produtos de baixo risco a alta liquidez (possibilidade de resgatar o dinheiro em pouco tempo), oferecendo um respaldo para momentos difíceis, como acidentes”, reforça.

Qual o valor ideal para uma reserva de emergência?

De acordo com João, a reserva de emergência deve ser suficiente para cobrir de 6 a 12 meses do custo de vida mensal da família. Esse valor inclui todas as despesas essenciais, como aluguel ou financiamento, contas de água, luz, internet, alimentação e transporte. O objetivo é garantir que a família consiga manter o padrão básico de vida mesmo sem renda por um período significativo.

Além disso, é importante considerar que, em uma emergência, reduzir custos se torna essencial. “Cortar despesas supérfluas ou negociar condições melhores de pagamento em serviços pode aumentar a durabilidade da reserva. O ideal é que todos na família estejam alinhados com esse plano de contenção durante o período de crise, para que consigam lidar melhor com a situação”, destaca.

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Seguro e previdência: proteções essenciais a serem consideradas

O educador financeiro pontua que além da criação de uma reserva financeira, é importante avaliar a contratação de um seguro pessoal ou de vida. Os seguros podem ajudar bastante a cobrir despesas médicas ou fornecer um valor em caso de afastamento por acidente, garantindo uma renda temporária. Ter esse tipo de proteção evita que um imprevisto se torne uma crise financeira.

“Outro ponto crucial, especialmente para quem é Microempreendedor Individual (MEI) ou possui uma microempresa, é manter os pagamentos da Previdência Social em dia. Mesmo trabalhando por conta própria, essas pessoas têm direito a benefícios como o auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, que podem ser fundamentais em momentos de necessidade. Sem essa contribuição regular, o trabalhador pode ficar desamparado em casos de incapacidade temporária ou permanente”, finaliza João.

João Victorino é administrador de empresas

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