Senado aprova isenção de contas de luz adicionais a amapaenses

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O Senado aprovou (30) a Medida Provisória (MP) 1.010/2020, que concede isenção nas faturas de energia elétrica concedida aos consumidores do Amapá. O texto vai à sanção presidencial. 

Em novembro, um incêndio em um dos transformadores da subestação de energia em Macapá, capital do estado, deixou praticamente todo o estado sem energia por cerca de 80 horas, o que causou prejuízos para moradores e empresários do Amapá. 

O texto da MP foi alterado na Câmara, tornando-se um Projeto de Lei de Conversão. Pelo projeto, o valor que sobrar dos R$ 80 milhões liberados para compensar o benefício deverá ser utilizado para custear a isenção de três faturas de energia elétrica adicionais para consumidores residenciais de baixa renda.

Essa sobra poderá pagar ainda as faturas de consumidores residenciais e rurais (até 280 kWh de consumo médio mensal). Todos os consumidores devem ser de cidades atingidas pelo apagão. De acordo com o relator da MP no Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), os amapaenses ainda sentem os efeitos do apagão de novembro, potencializados pela pandemia.

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“Os consumidores afetados de forma mais gravosa por essas interrupções do fornecimento de energia elétrica foram os consumidores enquadrados na Subclasse Residencial Baixa Renda ou na Classe Rural dos Municípios do Estado do Amapá e consideramos justo, portanto, que se ofereça tratamento diferenciado para esses consumidores. É justa a extensão do período de isenção de pagamento da fatura de energia elétrica aos três meses posteriores ao término do período”, disse Alcolumbre em seu relatório.

* Com informações da Agência Senado

Edição: Fábio Massalli

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POLÍTICA NACIONAL

Projeções da Consultoria de Orçamento indicam que ajustes pontuais são insuficientes

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O estudo técnico “Projeções fiscais e orçamentárias: o desafio das despesas discricionárias” analisa as perspectivas do orçamento da União para o período de 2025 a 2034, com ênfase no impacto do crescimento das despesas obrigatórias e a redução do espaço fiscal disponível para gastos discricionários do Poder Executivo.

O estudo foi feito pelos consultores Dayson Pereira B. de Almeida e Paulo R. S. Bijos, da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados. leia a íntegra do texto.

O estudo apresenta projeções detalhadas para os próximos dez anos, evidenciando um agravamento da situação fiscal a partir de 2027, quando as despesas obrigatórias deverão consumir quase toda a margem discricionária do Orçamento. Entre as medidas propostas para evitar esse estrangulamento, o documento sugere a adoção de reformas estruturais, como a revisão da indexação de gastos ao salário mínimo e a desvinculação de despesas da arrecadação. Além disso, ressalta a importância do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) 2026 como instrumento para delinear estratégias fiscais sustentáveis.

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O estudo conclui que, sem ações concretas de contenção do crescimento das despesas obrigatórias, o governo enfrentará dificuldades crescentes para manter investimentos e políticas públicas essenciais, comprometendo a sustentabilidade das contas públicas no longo prazo.

O conteúdo do estudo não representa a posição da Consultoria nem da Câmara, sendo de responsabilidade dos autores.

Da Redação/WS
Com informações da Consultoria Legislativa

Fonte: Câmara dos Deputados

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