Senador Wilder continua luta pela desburocratização na agricultura

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O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, com poucos dias que assumiu a pasta já se deparou com os problemas da burocracia. Sua recomendação de imediato é dar agilidade ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os entraves nesse sentido foram inclusive expostos esta semana à bancada ruralista no Congresso Nacional, em Brasília. Ao lado de outros parlamentares, o senador goiano Wilder Morais deu inteiro apoio à iniciativa de Maggi, um ex – companheiro do Partido Progressista. 
 
A ideia é que o presidente Michel Temer revogue alguns decretos, portarias e normas divulgadas nos últimos dias do governo anterior. A opinião generalizada dos parlamentares é de que as medidas travam os avanços do setor agropecuário e resultam em insegurança jurídica. Segundo o ministro, a burocracia é tanta no Mapa que pode faltar carne de suíno e de frango no mercado se não for liberado o milho estocado no próprio Ministério. “O porco e a galinha não podem esperar 60 dias por uma assinatura”, considerou Blairo Maggi.
 
Ao emitir sua opinião a respeito, o senador Wilder considerou “preocupante a situação”. Além do quadro burocrático, o parlamentar goiano chama a atenção para a safrinha de milho que está sendo dizimada pelas condições climáticas. 
 
A luta do senador Wilder é antiga contra a burocracia, que ele considera aos três vilões do custo Brasil. Para Wilder, “a burocracia é a erva daninha na lavoura, que precisa ser severamente combatida”. Essa burocracia em sua visão está relacionada à cultura portuguesa e que precisa ser detida. Só que aí entram “os papéis” no meio do caminho para travar o desenvolvimento do agronegócio. “Com isso, o Brasil tem de recorrer à importação de minerais de adubação e de fertilização que consome. O que chega a quase 80%”, exemplificou o senador Wilder.
 
O senador Wilder vai até o ministro Blairo Maggi para reivindicar projetos que destravem a destinação de benefícios para a agricultura. 
 
Wilder vai visitar todos os novos ministros do governo de Michel Temer. Ele já foi recebido pelos ministros da Saúde (Ricardo Barros) e da Secretaria de Governo (Geddel Vieira Lima) e tem reuniões pré-agendadas nos demais Ministérios.

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POLÍTICA

Karlos Cabral requer mudanças na política de compra de alimentos da agricultura familiar

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Deputado Karlos Cabral (PSB).

Com o intuito de instituir a Política Estadual de Compra da Produção da Agricultura Familiar, o deputado Karlos Cabral (PSB) apresentou um projeto para alterar a Lei n° 19.767, de 18 de julho de 2017. A propositura, de n° 2674/24, recebeu voto em separado, apresentado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) pelo líder do Governo, Talles Barreto (UB), em que requereu diligência para colher o parecer das Secretarias de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e de Relações Institucionais sobre o tema. A matéria já retornou à CCJ, com os devidos documentos oriundos da diligância. Com isso, tão logo os trabalhos da comissão sejam retomados, após o dia 17 de fevereiro, o projeto deverá entrar em pauta de votação.

O objetivo da iniciativa é aprimorar a política existente com o intuito de fomentar o setor, promover a inclusão social e econômica dos agricultores familiares e, simultaneamente, impulsionar o fornecimento de alimentos para o Governo, em especial para a educação pública.

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As alterações propostas incluem aumentar de 30% para 40% o porcentual obrigatório de aquisição direta da produção dos agricultores familiares pelo Governo do Estado. O projeto prevê que, quando comprados de família rural individual, será feita no nome da mulher, em no mínimo 50% do valor adquirido.

Além disso, a proposta visa a fomentar ainda mais as ações para o fortalecimento da agricultura familiar em Goiás, por meio do aumento da aquisição direta de alimentos pelo Governo para abastecer diferentes áreas, como educação (merenda escolar), sistema carcerário e outros.

Cabral enfatiza que, de acordo com os dados da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares do Brasil (Conafer), cerca de dois terços da produção de frutas, verduras e legumes da horticultura, em todo o País, são cultivados pelos agricultores e empreendedores familiares. “Ao comprar diretamente dos agricultores familiares, os órgãos públicos garantem qualidade nutricional e frescor, uma vez que esses alimentos chegam às mesas dos cidadãos logo após a colheita. Essa prática contribui para a redução de defensivos agrícolas, reduz o desperdício alimentar, promove a diversificação da produção, fortalece as comunidades rurais economicamente e socialmente. Valorizar o trabalho árduo dos agricultores e garantir um abastecimento responsável são metas essenciais nesse processo.”

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Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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