Sofia Manzano vê reforma agrária como solução para desigualdade social

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A candidata a presidência da República pelo PCB, Sofia Manzano, defendeu hoje (18) a reforma agrária como forma de combater a fome, a miséria e a desigualdade social no país. De acordo com ela, o Brasil tem a contradição de ser o maior produtor de grãos do mundo, bater recordes de produtividade no campo, mas ainda ter parte da população enfrentando a falta de comida.

“O Brasil é o maior produtor de grãos do mundo e bate recordes de produtividade. Ao mesmo tempo, voltamos ao mapa da fome e a miséria atinge milhares de famílias brasileiras. Isso acontece porque o país é um dos países com maior concentração de terras do mundo, o maior país latifundiário do planeta”, disse.

A candidata criticou ainda o modelo de produção do agronegócio brasileiro. “O latifúndio está na base do agronegócio que gera poucos empregos, produz mercadorias para exportação, estimula a violência no campo, envenena o meio ambiente e os trabalhadores e não gera alimentos para a população”. Manzano acrescentou ainda que sua chapa defende os movimentos sociais que lutam pela reforma agrária.

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A candidata cumpriu uma agenda interna hoje. Deu entrevista pela manhã ao jornal Folha de S. Paulo. À tarde, gravou vídeos para a campanha. Está prevista uma viagem para o Rio de Janeiro à noite.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Política Nacional

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POLÍTICA NACIONAL

MP do crédito consignado para o setor privado chega ao Congresso

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As operações de crédito consignado de trabalhadores do setor privado já podem ser feitas em plataformas digitais, com o objetivo de facilitar e ampliar o acesso a essa modalidade de empréstimo para quem tem carteira assinada. Medida provisória (MP) nesse sentido entrou em vigor nesta quarta-feira (12). O texto será analisado agora pelo Congresso Nacional.

A MP 1292/25 permite que trabalhadores formais – empregados rurais, domésticos e microempreendedores individuais (MEI) – usem o aplicativo da Carteira de Trabalho Digital para solicitar empréstimos em condições mais favoráveis.

O limite de comprometimento da renda é de até 35% do salário para o pagamento das parcelas, e o trabalhador poderá usar até 10% do saldo do FGTS como garantia ou até 100% da multa de rescisão, em caso de demissão sem justa causa (a multa corresponde a 40% do valor do saldo). O desconto das prestações será efetuado diretamente na folha de pagamento pelo eSocial.

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O governo argumenta que a modernização das regras do empréstimo consignado – atualmente regulado pela Lei 10.820/03 – aumentará a eficiência e a segurança das operações. “A crescente digitalização dos serviços financeiros e a necessidade de desburocratização das operações exigem ajustes na legislação para permitir a plena utilização de sistemas ou plataformas eletrônicas, garantindo maior agilidade, transparência e proteção aos beneficiários”, diz a exposição de motivos da MP.

Custo menor
Para o governo, a medida proporciona ganhos aos trabalhadores, que terão acesso a linhas de crédito com juros mais baixos e menores custos administrativos. Nos primeiros 120 dias de vigência, o novo sistema dará prioridade à quitação de empréstimos não consignados. A intenção é estimular a economia com o crédito mais barato.

Próximos passos
No Congresso, ainda não foram designados os integrantes da comissão que vai analisar o MP. O período inicial de vigência da norma é de 60 dias, podendo ser prorrogado automaticamente por igual período, caso não seja votada nas duas Casas do Congresso (Câmara dos Deputados e Senado) nesse prazo.

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Saiba mais sobre a tramitação de medidas provisórias

Da Redação – AC
Com informações da Agência Senado

Fonte: Câmara dos Deputados

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