Soja volta a subir em Chicago nesta sexta-feira, com mercado atento à oferta e tensões comerciais

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Os contratos futuros da soja operam em alta na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (28), após registrarem leves perdas na sessão anterior. Por volta das 8h20 (horário de Brasília), os contratos mais negociados apresentavam ganhos entre 2,25 e 6 pontos, com o vencimento para maio cotado a US$ 10,40 e o de julho a US$ 10,50 por bushel. O movimento de valorização também se estende ao milho e ao trigo.

O avanço nos preços reflete, em parte, os dados divulgados pelo Outlook Forum do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que indicam uma redução na área destinada ao cultivo de soja na safra 2025/26. No entanto, o mercado segue atento ao desenvolvimento da colheita na América do Sul, que ocorre em ritmo próximo ao normal devido às condições climáticas mais favoráveis. Na Argentina, as lavouras apresentam sinais de recuperação após as perdas acumuladas em função da seca e das altas temperaturas.

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Além das questões de oferta e demanda, os traders monitoram a escalada das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Nesta sexta-feira, Pequim alertou que a imposição de novas tarifas por Washington poderá prejudicar o diálogo bilateral. Em resposta às tarifas adicionais do governo de Donald Trump, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, declarou que ameaças não são o caminho adequado para negociações e que o respeito mútuo deve ser a base das relações entre os dois países.

Diante desse cenário, o mercado da oleaginosa permanece volátil, equilibrando as perspectivas para a nova safra norte-americana e os desdobramentos do comércio internacional.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado do boi gordo mantém tendência de alta com demanda aquecida

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O mercado físico do boi gordo apresentou firmeza nos preços ao longo da última semana, refletindo o bom desempenho do escoamento da carne no atacado. Estados como São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rondônia registraram encurtamento das escalas de abate, o que favoreceu a valorização da arroba. A demanda consistente, tanto no mercado interno quanto no externo, tem sido o principal fator de sustentação dos preços.

As exportações seguem aquecidas, consolidando o Brasil como um dos principais fornecedores globais de carne bovina. O fluxo positivo dos embarques mantém o setor em uma posição estratégica, especialmente diante das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que podem gerar novas oportunidades para a carne brasileira. O cenário internacional reforça a competitividade do produto nacional, impulsionando a valorização da arroba no mercado interno.

No dia 13 de março, as cotações da arroba do boi gordo refletiram essa tendência de valorização. Em São Paulo, o valor manteve-se estável em R$ 310,00. Já em Goiás e Mato Grosso do Sul, houve alta de 1,72%, com a arroba negociada a R$ 295,00. Em Minas Gerais, o mercado registrou queda de 3,91%, fixando o preço em R$ 295,00. Mato Grosso permaneceu com preços inalterados em R$ 300,00, enquanto em Rondônia a arroba seguiu estável em R$ 265,00.

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No mercado atacadista, a elevação nos preços reflete o desempenho positivo do consumo na primeira quinzena de março. O quarto traseiro do boi foi cotado a R$ 25,00 o quilo, apresentando alta de 2,04% na comparação semanal. O quarto dianteiro registrou valorização de 2,72%, sendo negociado a R$ 18,50 o quilo. No entanto, a expectativa para a segunda quinzena do mês é de uma possível desaceleração no consumo, em razão da menor circulação de renda entre os consumidores.

As exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada mantêm um ritmo expressivo de crescimento. Em março, nos primeiros três dias úteis do mês, os embarques totalizaram US$ 295,515 milhões, com uma média diária de US$ 98,405 milhões. O volume exportado atingiu 60,545 mil toneladas, com um preço médio de US$ 4.876,00 por tonelada. Na comparação com março do ano anterior, o valor médio diário das exportações cresceu 161,3%, enquanto a quantidade exportada avançou 142,7%.

A manutenção desse cenário dependerá de fatores como a continuidade da demanda externa aquecida e o comportamento do consumo doméstico. Além disso, desafios logísticos e tributários seguem impactando a cadeia produtiva, tornando essencial o planejamento estratégico do setor para garantir a competitividade do produto brasileiro no mercado global.

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Fonte: Pensar Agro

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