Tendências Tecnológicas para o Agro em 2025: Inovações que Transformam o Setor
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O Brasil se mantém como uma potência no agronegócio, sendo o terceiro maior exportador mundial de produtos agropecuários, com um valor em torno de US$ 150,1 bilhões, conforme levantamento da TradeMap ITC 2023, divulgado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O setor representa cerca de 20% do PIB e dos empregos no país, além de ser responsável por 40% das exportações nacionais.
Além de ser líder nas exportações de produtos como soja, café, laranja e açúcar, o país deve sua posição de destaque aos avanços tecnológicos e à qualificação dos produtores, que, após passarem por formações acadêmicas de alto nível, retornam ao campo com novas abordagens gerenciais e tecnológicas. O investimento crescente em soluções de internet via satélite, como o Starlink, e o cenário internacional, com crises como a guerra na Ucrânia e os eventos climáticos nos Estados Unidos, também ampliam a importância do Brasil para o mercado global de produtos agrícolas.
Em 2025, o setor agropecuário brasileiro continuará a se beneficiar das inovações tecnológicas, com destaque para o avanço das Agtechs (startups do agronegócio) e das Deep Techs (startups de base científica), que trazem soluções de ponta para as mais diversas áreas da produção agrícola.
Robôs, Sensores e Inteligência Artificial: Inovações que Otimizam o Campo
Em relação às tendências tecnológicas para o agro em 2025, espera-se que os robôs e sensores se tornem cada vez mais essenciais, especialmente no que tange à automação de tarefas no campo. Essas tecnologias não apenas combatem a escassez e a insalubridade da mão-de-obra, mas também proporcionam melhores condições de trabalho e otimizam os processos agrícolas. A John Deere, por exemplo, lançou recentemente um trator autônomo em parceria com a startup Agtonomy.
A Inteligência Artificial também está ganhando força, com sensores dedicados à colheita, melhorando a qualidade dos modelos preditivos, especialmente diante dos desafios climáticos enfrentados pelo setor. Um exemplo brasileiro dessa inovação é a startup Cromai, que utiliza dados do campo para oferecer soluções inteligentes, como o controle de ervas daninhas por georreferenciação.
No setor de pecuária, o uso de tecnologias de monitoramento, como colares para o gado e sensores para otimização da produção de leite e fertilização, deve ganhar destaque nos próximos anos.
Soluções para Climas Adversos e Logística de Alimentos
Com as mudanças climáticas e a variabilidade geográfica da produção, o setor agropecuário busca estratégias para lidar com climas adversos e garantir maior longevidade na exportação de produtos. As fazendas indoor, como a brasileira Pink Farms, que simulam condições climáticas ideais, têm se mostrado uma alternativa promissora para a produção de alimentos mais nutritivos, resistentes e com menos conservantes.
Além disso, as inovações em embalagens e compartimentos para aumentar a vida útil dos alimentos devem se intensificar. A startup Apeel, que desenvolve pílulas comestíveis para prolongar a durabilidade de frutas e legumes, já alcançou um valor de mercado superior a US$ 2 bilhões. No setor logístico, soluções de sensoriamento para o controle de áreas de armazenamento de alimentos, como as desenvolvidas pela startup PostHarvest, também se destacam, com o objetivo de otimizar a cadeia de frio e reduzir perdas.
Biotecnologia no Agro: Uma Revolução em Três Frentes
O avanço da biotecnologia no setor agropecuário promete uma verdadeira revolução, com três áreas principais em foco: a otimização de sementes, a fagoterapia e a redução do impacto ambiental.
Na otimização de sementes, as tecnologias genéticas terão um papel fundamental na redução da dependência de fertilizantes e agrotóxicos. A Phytoform, por exemplo, utiliza organismos geneticamente modificados (OGMs) para aumentar a produtividade, com destaque para o caso dos tomates, onde a empresa conseguiu aumentar a produtividade em até 400%.
No campo da fagoterapia, que envolve o uso de fagos para tratar infecções bacterianas, a pecuária se beneficiará da redução do uso de antibióticos, especialmente na criação de frangos. A Embrapa investe fortemente nessa área, com o objetivo de combater doenças como a Salmonela.
Por fim, a microbiologia aplicada à redução das emissões de metano, especialmente na dieta de bois e ovelhas, também deve crescer. Em 2023, Bill Gates participou de uma rodada de investimentos de US$ 12 milhões em uma startup chamada Rumin8, que atua nesse segmento.
O futuro do agronegócio brasileiro, portanto, está intrinsecamente ligado à inovação tecnológica, com as Agtechs, Deep Techs e Biotechs liderando o caminho para um setor mais produtivo, sustentável e competitivo no cenário global.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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Agronegócio
Preços do arroz se mantêm estáveis no Rio Grande do Sul
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Os preços do arroz no mercado gaúcho, referência nacional, permaneceram praticamente inalterados nesta semana. A pressão sobre os valores vem da expectativa de uma oferta robusta, mas, ao mesmo tempo, os produtores têm demonstrado pouca flexibilidade, focando em condições de venda mais vantajosas. De acordo com o analista e consultor da Safras & Mercado, Élcio Bento, esse comportamento do produtor tem sustentado a estabilidade dos preços.
Na média do Rio Grande do Sul, a saca de 50 quilos foi cotada a R$ 99,72 na quinta-feira (6), apresentando uma variação mínima em relação à semana anterior, quando o valor era de R$ 96,74. Bento destaca que houve uma queda de 0,43% em comparação ao mesmo período do mês passado, e uma retração de 17,22% em relação ao preço registrado no ano passado.
A Emater informou que as lavouras de arroz no estado continuam sendo beneficiadas pelo clima seco e ensolarado, embora os produtores estejam atentos à rápida diminuição nos níveis dos reservatórios. Aqueles que ultrapassaram a capacidade das barragens correm o risco de ficarem sem água antes do término do ciclo de irrigação.
No entanto, a safra apresenta bom potencial produtivo, com os tratos culturais em andamento, incluindo a aplicação de nitrogênio para estimular o crescimento das plantas e o uso preventivo de fungicidas nas áreas em floração e enchimento de grãos. Na região da Fronteira Oeste, a colheita avança com boas perspectivas, apesar de estar em estágios iniciais. A produtividade tem se mostrado elevada, reforçando as expectativas positivas para a safra. De acordo com o Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), a área cultivada com arroz irrigado é de 927.885 hectares, com produtividade estimada pela Emater/RS-Ascar em 8.478 kg por hectare.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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