Thronicke defende universidades voltadas para necessidades do mercado

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A candidata do União Brasil à presidência da República, Soraya Thronicke, defendeu hoje (5) que a oferta de cursos nas universidades públicas seja voltada para as demandas do mercado de trabalho. De acordo com ela, as instituições de ensino públicas devem traçar estratégias que objetivem a empregabilidade.

“As universidades precisam estar voltadas para oferta de cursos daquilo que o mercado requer. Às vezes, nós temos cursos oferecidos sem que o mercado tenha essa demanda. Por isso, é importante a gente saber, em cada região, o que o mercado quer”, disse a candidata em transmissão nas redes sociais.

Thronicke defendeu ainda uma “função social” das teses ou monografias defendidas por alunos financiados com bolsas públicas. “Toda a bolsa que o estado dá tem que ter um retorno para o próprio Estado”, disse. “Qual é o tema [da dissertação]? Qual é a função social desse estudo? Tudo tem função social: a propriedade, a empresa. Por que o estado vai investir em você, o que que você está dando de retorno?”, questionou.

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Nesta segunda-feira, Thronicke fez campanha na capital paulista. A agenda da candidata previa entrevistas para a rádio Trianon, para a revista IstoÉ, para o Portal Jovem Pan, para o portal Gazeta do Povo, para a rádio Capital, de Cuiabá, e uma live nas redes sociais.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte: EBC Política Nacional

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POLÍTICA NACIONAL

Projeto prevê garantia para obra executada com recurso de emenda parlamentar

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O Projeto de Lei 4279/24, em análise na Câmara dos Deputados, exige que as obras e os serviços de engenharia executados com recursos de emendas parlamentares possuam instrumentos de mitigação de riscos, como seguro-garantia ou fiança bancária.

O intuito do projeto é garantir que as obrigações contratuais sejam cumpridas pelos responsáveis pela obra, evitando obras inacabadas.

Conforme o texto, a garantia servirá para cobrir danos relacionados à obra, como acidentes, e ainda danos por descumprimento de cláusulas contratuais. O edital deverá prever o tipo de instrumento que poderá ser contratado, podendo ser:

  • caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública;
  • apólices de seguro;
  • fiança bancária; ou
  • título de capitalização, com resgate pelo valor total.

Não haverá exigência de garantia em apenas três situações: quando o valor da garantia superar 4,5% do valor do contrato, em contratos inferiores a R$ 500 mil, ou quando houver justificativa técnica para a dispensa da contratação de seguro.

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Continuidade
O projeto é do deputado Fernando Monteiro (PP-PE). De acordo com ele, o texto é importante para melhorar a qualidade e a transparência das obras executadas com recursos públicos, além de coibir obras federais inacabadas.

“A medida proporcionará uma camada adicional de segurança e fiscalização, garantindo que os recursos sejam aplicados de maneira eficiente e responsável”, explica Monteiro.

Próximos passos
O projeto será analisado em caráter conclusivo nas comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados

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