Tira-teima: VW Virtus esportivo encara o clássico Gol GTS
Durante a década de 80 os pequenos esportivos tomaram conta do mercado. E a concorrência não era nada fácil. Chevrolet, Ford, Fiat e Volkswagen tinham seus modelos e versões mais apimentadas para agradar diferentes tipos de público, com destaque para motorizações e acabamentos específicos.
A Volkswagen , em especial, tinha duas armas bem apontadas para o público jovem: o Gol GT e o Passat GTS Pointer, os mais rápidos da época. A sigla esportiva passou a fazer parte do imaginário e, com o passar dos anos, continuou povoando o inconsciente coletivo de todos os entusiastas.
Dessa forma a marca resolveu trazer a versão de volta, porém dessa vez nos modelos com uma plataforma mais atual, a MQB. Os escolhidos foram o Polo e o Virtus . Quando peguei o sedã para teste de 10 dias logo pensei que poderia render uma boa pauta.
O modelo traz uma configuração exclusiva de motorização na linha, o 1.4 turbo com 150 cv, que casou bem com o menor peso do carro. Além disso esteticamente rodas de 18 polegadas, apliques vermelhos e bancos com abas nas laterais completam o pacote.
Já o Gol GTS que chamamos para o comparativo traz o estilo mais do que consolidado. As rodas modelo orbital de 14 polegadas foram substituídas por um jogo de 16 polegadas. No interior painel satélite e os saudosos bancos Recaro dão o tom da esportividade.
O Virtus ficou esperto com o motor turbo de maior litragem. A Volkswagen fez um bom acerto de suspensão e barra estabilizadora mais larga na dianteira. Os bancos apoiam bem o corpo nas curvas. O único senão fica para o câmbio Aisin, bastante competente, porém a versão pede algo mais esportivo, como um DSG ou equivalente.
Guiar o Gol GTS é sempre uma boa surpresa. O modelo me agrada mais do que o GTI. Comando 049 e o carburador de corpo duplo com dois estágios é música para os ouvidos, juntamente com o ronco do escape Kadron. Em breve o Virtus participará do comparativo com outro ícone: o Passat GTS Pointer.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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