Vacinação contra gripe começa em 79 municípios goianos

A Secretaria da Saúde (SES), em parceria com os municípios, iniciou nesta terça-feira, dia 12, a Campanha de Vacinação contra a Influenza 2016. A abertura oficial foi no Hospital Materno Infantil (HMI), unidade de referência em Goiânia, para tratamentos de média e alta complexidades na saúde da mulher e da criança. A auxiliar de serviços gerais Normende de Jesus Matos, de 32 anos, que está com mais de sete meses de gestação, foi a primeira a ser imunizada contra a influenza.
A vacina foi aplicada pelo secretário da Saúde, Leonardo Vilela. “Agora me sinto mais segura”, destacou a gestante. O mesmo sentimento foi demonstrado por Francisco de Souza, pai da garota Sofia Maria de Souza, de 2 anos. A menina também foi imunizada contra a doença com uma dose também administrada por Leonardo Vilela, que é médico pediatra. Num primeiro momento, a ação é realizada em 79 cidades goianas que integram as Regionais de Saúde Central (com sede em Goiânia), Centro-Sul (com sede em Aparecida de Goiânia), Pirineus (sede em Anápolis) e Estrada de Ferro (sede em Catalão). A partir do dia 18 (próxima segunda-feira), a campanha será estendida a todo o Estado, prosseguindo até 20 de maio.
Novos números
Na solenidade, o secretário Leonardo Vilela informou os novos números de Influenza A (H1N1) notificados no Estado. Até agora foram 24 casos da doença, com oito mortes. Dos 24 casos, nove foram notificados em Rio Verde e dois na capital. As mortes em decorrência da enfermidade aconteceram em Rio Verde, com três casos, e nos municípios de Goiânia, Ouvidor, Planaltina, Caldas Novas e Ipameri, cada um com um caso.
Leonardo Vilela destacou que o aumento significativo dos casos caracteriza situação de epidemia. A antecipação da campanha, conforme acentuou, é a medida mais eficaz para enfrentar o problema. A vacina contra a influenza é aplicada na rede pública de saúde em pessoas que integram os grupos de risco: idosos, gestantes, crianças de seis meses a menos de cinco anos, puérperas (até 45 dias depois do parto), portadores de doenças crônicas, indígenas, população carcerária, profissionais de saúde e adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas.
Os levantamentos da Saúde estadual revelam que 75% das mortes por H1N1 ocorreram em pessoas que integravam os grupos de risco, por isso a iniciativa do Ministério da Saúde de priorizar a vacinação aos componentes destes grupos. A vacina contra a influenza também é oferecida nas redes conveniada e particular. Além de se proteger por meio da vacina, a população deve tomar algumas medidas preventivas, entre as quais lavar as mãos sempre que manter contatos com uma quantidade significativa de pessoas; permanecer em casa quando estiver com sintomas de gripe; evitar aglomerações e procurar uma unidade de saúde quando apresentar os sintomas da influenza. Entre estes sinais estão tosse, dor de garganta, mal-estar geral, dificuldade respiratória e frequência respiratória aumentada.
A auxiliar de serviços gerais Normende de Jesus Matos, de 32 anos, que está com mais de sete meses de gestação, foi a primeira pessoa a ser imunizada contra a influenza no HMI. A vacina foi aplicada pelo secretário estadual. “Agora me sinto mais segura”, destacou a gestante. O mesmo sentimento foi demonstrado por Francisco de Souza, pai da garota Sofia Maria de Souza, de 2 anos. A menina também foi imunizada contra a doença com uma dose também administrada por Leonardo Vilela, que é médico pediatra.
Público-alvo
Estimativa da população a ser vacinada na Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, segundo grupos selecionados. Goiás, 2016.
População
Crianças de 6 meses a menos de 2 anos de idade: 149.583
Crianças de 2 a menos de 5 anos: 269.090
Gestantes (independente da idade gestacional): 74.793
Puérperas até 45 dias após o parto: 12.295
Pessoas com 60 anos de idade ou mais: 573.809
Indígenas: 454
Trabalhadores de saúde: 139.350
Pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis: 193.282
Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade, sob medidas socioeducativas e adultos privados de liberdade: 16.755
Funcionários do Sistema Prisional: 4.000
Total: 1.433.414
Goiás Agora


SAÚDE
“A saúde integral da mulher é prioridade absoluta do Ministério da Saúde”, afirma Padilha em primeira reunião no Congresso Nacional

No segundo dia à frente do Ministério da Saúde, o ministro Alexandre Padilha realizou a primeira reunião no Congresso Nacional com a bancada feminina da Câmara dos Deputados. O encontro ocorreu nesta quarta-feira (12) e marcou o compromisso do governo em priorizar a saúde das mulheres. “A saúde integral da mulher é prioridade absoluta na gestão do Ministério da Saúde”, defendeu Padilha.
Liderada pela deputada Benedita da Silva, a bancada feminina levou ao ministro sugestões de projetos e medidas para fortalecer o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Durante a reunião, Padilha enfatizou a importância de garantir um cuidado ainda mais amplo para todas. “Não dá para falar de saúde sem falar das mulheres, sem envolvê-las no enfrentamento dos desafios do setor. As mulheres são maioria da população e principais usuárias do SUS, seja por conta própria ou como cuidadoras de seus filhos, pais e familiares. Além disso, a maior parte dos profissionais da saúde são mulheres”, destacou o ministro.
A deputada Benedita da Silva (RJ) agradeceu ao ministro pela disponibilidade em dialogar com o grupo e reforçou a importância da parceria para avançar em projetos fundamentais. “A bancada feminina tem trabalhado intensamente e conquistado avanços em diversos projetos. Hoje, na área da saúde, temos três propostas voltadas para o câncer, três relacionadas à saúde mental e psicossocial, duas para acompanhamento em saúde, além de iniciativas específicas para a saúde da mulher negra, combate à violência sexual e regulamentação da profissão de doulas. O que queremos é ouvi-lo, dar-lhe as boas-vindas e reforçar que estamos prontas para construir juntos”, declarou Benedita.
A parlamentar Jandira Feghali (RJ) destacou a importância da participação feminina no debate sobre o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) e o incentivo à inovação científica. “A questão da mulher é transversal e, entre os temas discutidos, está o Complexo Industrial da Saúde. Acredito que precisamos acompanhar mais de perto o desenvolvimento desse trabalho, pois há pesquisadores inovando nessa área, o que pode trazer impactos positivos para as políticas públicas de saúde”, afirmou Feghali.
Para Antônia Lúcia, deputada pelo estado do Acre, há necessidade de medidas mais rígidas para garantir a aplicação de vacinas em crianças e políticas voltadas ao tratamento de câncer e saúde mental. “Vossa Excelência terá a oportunidade de se debruçar sobre projetos fundamentais para o combate ao câncer e a manutenção da qualidade de vida das pessoas com deficiência psicológica. Além disso, gostaria de sugerir a criação de uma tipificação criminal para servidores públicos que se recusarem a aplicar vacinas nas crianças”, pontuou a parlamentar.
“Estou muito feliz por vê-lo à frente do Ministério da Saúde. Conheço seu trabalho e a diferença que fez no Governo Federal e na Secretaria de Saúde da capital paulista. Um dos pontos que precisamos discutir é a distribuição de fraldas geriátricas nas UBS”, propôs a deputada Juliana Cardoso (SP).
A deputada Célia Xakriabá (MG) destacou pautas voltadas à saúde indígena e alertou sobre os impactos ambientais na saúde dos povos originários. “Temos duas coisas em comum: o senhor, que é doutor do corpo, e nós, povos indígenas, que somos doutores e embaixadores da floresta. Nesse sentido, temos dois projetos fundamentais. Um deles regulamenta as profissões de Agente Indígena de Saúde (AIS) e de Agente Indígena de Saneamento (Aisan), no âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS). O outro, de minha autoria, trata dos impactos dos agrotóxicos nas terras indígenas. Vivemos um momento de profunda crise climática, e precisamos discutir de que maneira podemos enfrentar esse problema”, alertou.
O ministro Alexandre Padilha, ao ouvir as parlamentares, destacou que o encontro reforça a parceria entre o Ministério da Saúde e a bancada feminina para impulsionar projetos que ampliem o acesso das mulheres aos serviços de saúde. “Saiu daqui um casamento entre o Ministério da Saúde e a bancada das mulheres. Vou me reunir com a Liderança do Governo na Câmara para avaliar a possibilidade de priorizarmos esses projetos. Vamos fazer de março um mês extremamente produtivo para a saúde integral das mulheres no Congresso Nacional”, afirmou.
Outras importantes iniciativas mencionadas são a instalação de uma sala de situação permanente no Ministério da Saúde para acelerar agendas relacionadas às mulheres, o fortalecimento da Rede Alyne e a ampliação da prevenção e diagnóstico do câncer de colo de útero e de mama. Padilha também destacou que a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) discutirá a incorporação de novos medicamentos para o tratamento da endometriose e anticoncepcionais que beneficiem mulheres e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
O ministro da Saúde reforçou, ainda, a importância de reduzir o tempo de espera para exames e tratamentos, garantindo um atendimento mais rápido e eficiente para a população feminina. “Vamos consolidar o Brasil como a maior rede pública de prevenção diagnóstica de câncer do mundo. Temos todas as condições de fazer isso e é uma prioridade absoluta nossa”, destacou.
Edjalma Borges
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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