Veja 5 versões do Fiat Tipo que não tivemos no Brasil

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Lançado na Europa em 1988, o hatch médio Fiat Tipo estreou no mercado brasileiro em setembro de 1993, inicialmente importado da Itália apenas na versão com motor 1.6 de 82 cv e a carroceria de três portas. Mas acabou se tornando um sucesso em uma época marcada pela chegada de vários carros estrangeiros ao Brasil.

A boa recepção fez com que o  Fiat Tipo  em pouco tempo chegasse ao Brasil também nas variações 1.6 de cinco portas, SLX 2.0 (cinco portas e motor 2.0 8V), e o esportivo Sedicivalvole (três portas e motor 2.0 16V de 137 cv), que batia de frente com o Volkswagen Golf GTI da época.

A história de sucesso do modelo acabou prejudicada por pelos casos de incêndio em carros da versão 1.6 importada, proplema que só foi resolvido após dois recalls. Nem a produção nacional do modelo, em 1996, com um motor 1.6 com injeção multiponto, ajudou a salvar a trajetória do Tipo, que saiu de cena logo no ano seguinte.

Como prêmio de consolação, o Tipo ficou marcado — junto com o Chevrolet Vectra — como os primeiros carros brasileiros equipados com airbag. Confira abaixo algumas versões do modelo que não tivemos no Brasil

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1 – Tipo 1.1

Fiat Tipo
Divulgação

Fiat Tipo de baixa cilindrada não foi vendido no Brasil, onde os ônus de taxas, impostos e de câmbio monetário o deixariam pouco competitivo


O motor 1.6 com injeção monoponto dos primeiros Tipo foi criticado no lançamento por sua baixa potência, menor até que a do nacional Uno 1.6 R MPI oferecido na mesma época.

Mesmo assim, no mercado europeu o hatch médio teve opções de motorização que eram ainda menos potentes que o 1.6 do carro importado para o Brasil. A menor delas era a 1.1 de apenas 56 cv, usada na versão de entrada do Tipo produzido entre 1988 e 1991.

2 – Tipo CVT

Fiat Tipo
Divulgação

Fiat Tipo com caixa CVT também não veio ao Brasil, onde foi vendido apenas com câmbio manual


Os carros vendidos no Brasil chegaram com uma recém-lançada reestilização, lançada naquele mesmo ano de 1993 e que trouxe novos faróis, grade e interior renovado para o Tipo.

No Brasil, o Tipo reestilizado foi comercializado apenas com o câmbio manual de cinco marchas. Já na Europa, o mesmo motor 1.6 podia ser combinado, na versão Selecta, a um câmbio automático do tipo CVT.

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3 -Tipo Moonlight

Fiat Tipo
Reprodução/Facebook

Fiat Tipo vinha com teto solar panorâmico, mas de lona, que era mais simples e confiável que os de lâminas do Stilo


Uma das séries especiais mais interessantes do Tipo nos primeiros anos de produção foi a série Moonlight, lançada em 1991 e que era baseada na variação com motor 1.6.

O seu diferencial era um teto solar panorâmico de lona, que era produzido pela empresa alemã Webasto e tinha acionamento elétrico.

4 – Tipo Mania

Fiat Tipo Mania
Divulgação

Fiat Tipo Mania: outra série limitada que foi vendida na Europa e que não veio ao Brasil, onde o modelo fez relativo sucesso


Em 1994, a série especial Mania foi lançada no mercado europeu. Com carroceria de três portas e o motor 1.6, se diferenciava pelos detalhes de acabamento.

Além das calotas de novo desenho (que seriam vistas em alguns 1.6 importados), trazia barras longitudinais no teto, bancos com nova forração (com tecido colorido no lugar do padrão xadrez) e rádio como item de série.

5 – Novo Tipo

Família Fiat Tipo
Divulgação

Família Fiat Tipo: sedã, perua e hatch não apareceram no Brasil, onde a marca decidiu vender Argo, Cronos e companhia


Em 1995, o Tipo deixou de ser produzido na Europa, quando foi substituído pela dupla Bravo (2 portas) e Brava (4 portas). O nome só voltou a ser utilizado pela empresa em 2015, em um novo modelo médio.

Diferente do carro original, que tinha apenas a carroceria hatch, este “novo” Fiat Tipo tem variações sedã e station wagon e é feito na Turquia, sendo comercializado principalmente no mercado europeu.

Fonte: IG CARROS

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CARROS E MOTOS

Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
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As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

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E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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