Plantão Policial
Em Goiás, delegada atira em pai suspeito de estuprar a filha após ele ameaçar e tentar impedir testemunha de pegar documentos
A delegada Aline Lopes disse que disparo foi em legítima defesa, uma vez que o homem ameaçou agredir a testemunha e não obedeceu às ordens feitas pela mesma.
A delegada titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) da Polícia Civil (PC) de Anápolis, Aline Lopes, precisou atirar em um homem para contê-lo após o mesmo ameaçar e tentar impedir uma testemunha de pegar os documentos ao registrar uma denúncia de abuso sexual na delegacia.
Aline contou que a denúncia de abuso sexual estava sendo registrada na delegacia pelo Conselho Tutelar. No local estavam a adolescente de 14 anos, a mãe dela e uma testemunha. Enquanto o registro estava sendo feito, o pai da adolescente, suspeito do abuso, tentou arrastar a menina do local e tirá-la de lá à força.
A investigadora relatou que, na sua ausência, uma policial entrou em conflito com o homem e conseguiu retirar a adolescente dos braços dele, a encaminhando para outra sala. Quando chegou ao local, a delegada se deparou com o homem na praça em frente à delegacia. Na sequência, a testemunha que denunciava o caso precisava ir até o carro para pegar seus documentos e a delegada a acompanhou, visto que ela estava com medo.
A delegada disse que assim que viu a testemunha, o homem já foi em direção dela, mesmo com o alerta para que ele ficasse longe.
Ele continuou vindo na nossa direção. Quando ele chegou bem próximo de nós, ele falou para eu atirar nele, seguindo na direção da testemunha. Depois de muito verbalizar, efetuei um disparo na região da perna dele para fazer com que ele não agredisse nem a mim e nem a ela. O socorro foi acionado e a Corregedoria da Polícia Civil também”, afirmou a delegada.
A delegada explica que a ação se deu por legítima defesa. “Legítima defesa é impedir que a agressão continue e que ela cesse. Aquele tiro foi o suficiente para que ele não conseguisse o que estava querendo, que era agredir a testemunha, mesmo após diversas advertências”, enfatizou.
Conforme Aline Lopes, o homem foi autuado em flagrante por coação no curso do processo, uma vez que a intenção dele era impedir que a filha o denunciasse e passasse por exames. Ele foi encaminhado para o hospital, onde está sendo custodiado, e após ter alta, será preso, informou a delegada.
O nome do homem não foi divulgado, razão pela qual nossa reportagem não localizou a sua defesa.
Investigações
Sobre o caso de estupro, a delegada disse que ainda não tem detalhes sobre a situação. O que a polícia sabe, até o momento, é que a mãe e a adolescente têm problemas mentais e que a menina teria relatado para uma vizinha o que o pai fazia com ela. Aline informou que a polícia vai apurar o caso e o que motivou o homem a querer impedir que a polícia apurasse o caso. Ele será investigado pelo crime de estupro de vulnerável.
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PLANTÃO POLICIAL
Em Goiás, homem foge nu pela rua após roubar carro, arrastar motorista e bater contra portão
Conforme informações, o homem passou por audiência de custódia, mas teve a prisão mantida pelo Poder Judiciário. A Defensoria Pública, que realiza a defesa do suspeito, informou através de nota, que “representou o acusado durante a audiência de custódia e que não comentará sobre o caso”.
Um homem de 47 anos que não teve o nome divulgado, foi preso suspeito de roubar um carro, arrastar o motorista, bater em um muro e fugir sem roupas. O caso ocorreu neste sábado (12), em Anápolis, de acordo com a Polícia Militar (PM). Para a PM, testemunhas contaram que o acidente aconteceu a poucas quadras de onde ocorreu o roubo. Ainda não há informações se o suspeito estava sob influência de drogas ou em surto psicótico.
Conforme informações, o homem passou por audiência de custódia, mas teve a prisão mantida pelo Poder Judiciário. A Defensoria Pública, que realiza a defesa do suspeito, informou através de nota, que “representou o acusado durante a audiência de custódia e que não comentará sobre o caso”.
Segundo o relato da PM, no início da manhã de sábado, o suspeito abordou um homem de 55 anos, no Village Jardim Anápolis, e roubou o veículo dele, uma picape VW/Saveiro. A filha da vítima de 31 anos, que estava presente no momento do crime, disse que durante a abordagem os dois homens entraram em luta corporal e que na tentativa de impedir o roubo, seu pai foi arrastado pelo veículo em movimento, o que lhe causou vários ferimentos.
Conforme a PM, pai e filha ainda contaram que tiveram conhecimento de que o suspeito havia batido o veículo, próximo a região. Em decorrência disso, os agentes realizaram patrulhamento e localizaram o veículo da vítima na calçada de uma casa.
No local, os militares foram recebidos pelo dono da casa que informou que o suspeito bateu no muro e no portão da sua residência e, na sequência, teria fugido. A cena foi registrada por câmeras de segurança que mostram o momento em que o suspeito no carro roubado entra na rua, perde o controle, sobe nas calçadas e acaba batendo contra o muro e o portão de uma casa.
Na sequência, o suspeito aparece batendo o pé contra o vidro lateral do lado direito até quebrá-lo. Em seguida, ele também quebra o vidro do lado esquerdo do carro, o atravessa completamente pelado e foge do local.
Ao passar por um estabelecimento comercial, ainda nu, trabalhadores ofereceram roupas ao homem, que foi localizado momentos depois pela PM. Se queixando de dores, antes de ser preso, o suspeito foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgências de Anápolis (Samu) até o Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana), onde após avaliação foi liberado e levado pela polícia para a Central de Flagrantes.
Veja a nota da Defensoria Pública do Estado de Goiás
“A Defensoria Pública do Estado de Goiás informa que representou o acusado durante a audiência de custódia, cumprindo seu dever legal e constitucional de garantir a defesa de pessoas que não tenham condições de pagar por um profissional particular e não comentará sobre o caso. Destaca ainda que após a audiência de custódia, deverá ser iniciado o processo criminal e será oportunizado prazo para o acusado constituir sua defesa”.
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