Vereadores aumentam próprio salário em meio a feriado

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Os nove vereadores da cidade de Goiás, realizaram uma sessão na última segunda-feira (14), em meio ao feriado da Proclamação da República, e aprovaram um aumento 36% no próprio salário. Revoltados, vários moradores do município estiveram na Câmara e protestaram contra a medida.

Conforme o projeto, os salários dos parlamentares passam de R$ 5,5 mil para R$ 7,5 mil. O novo valor começa a valer a partir do ano que vem.

O texto que propunha o aumento já havia sido vetado, inicialmente, pela prefeita da cidade, Selma Bastos (PT). No entanto, os vereadores derrubaram o veto por 5 votos a 4.

De acordo com Fernanda Lúcia Alves, chefe de gabinete da vereadora Eliane Aparecida de Bastos Machado (PTB), o aumento é constitucional. “Esse reajuste salarial é previsto a cada quatro anos e os vereadores têm autonomia para fazê-lo”, disse.

Ela explicou que Eliane foi uma das que votaram contra o reajuste. Questionada se votar a proposta em meio a um feriado não pode ser considerada imoral, ela respondeu que a sessão já estava prevista com antecedência.

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POLÍTICA

Karlos Cabral requer mudanças na política de compra de alimentos da agricultura familiar

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Deputado Karlos Cabral (PSB).

Com o intuito de instituir a Política Estadual de Compra da Produção da Agricultura Familiar, o deputado Karlos Cabral (PSB) apresentou um projeto para alterar a Lei n° 19.767, de 18 de julho de 2017. A propositura, de n° 2674/24, recebeu voto em separado, apresentado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) pelo líder do Governo, Talles Barreto (UB), em que requereu diligência para colher o parecer das Secretarias de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e de Relações Institucionais sobre o tema. A matéria já retornou à CCJ, com os devidos documentos oriundos da diligância. Com isso, tão logo os trabalhos da comissão sejam retomados, após o dia 17 de fevereiro, o projeto deverá entrar em pauta de votação.

O objetivo da iniciativa é aprimorar a política existente com o intuito de fomentar o setor, promover a inclusão social e econômica dos agricultores familiares e, simultaneamente, impulsionar o fornecimento de alimentos para o Governo, em especial para a educação pública.

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As alterações propostas incluem aumentar de 30% para 40% o porcentual obrigatório de aquisição direta da produção dos agricultores familiares pelo Governo do Estado. O projeto prevê que, quando comprados de família rural individual, será feita no nome da mulher, em no mínimo 50% do valor adquirido.

Além disso, a proposta visa a fomentar ainda mais as ações para o fortalecimento da agricultura familiar em Goiás, por meio do aumento da aquisição direta de alimentos pelo Governo para abastecer diferentes áreas, como educação (merenda escolar), sistema carcerário e outros.

Cabral enfatiza que, de acordo com os dados da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares do Brasil (Conafer), cerca de dois terços da produção de frutas, verduras e legumes da horticultura, em todo o País, são cultivados pelos agricultores e empreendedores familiares. “Ao comprar diretamente dos agricultores familiares, os órgãos públicos garantem qualidade nutricional e frescor, uma vez que esses alimentos chegam às mesas dos cidadãos logo após a colheita. Essa prática contribui para a redução de defensivos agrícolas, reduz o desperdício alimentar, promove a diversificação da produção, fortalece as comunidades rurais economicamente e socialmente. Valorizar o trabalho árduo dos agricultores e garantir um abastecimento responsável são metas essenciais nesse processo.”

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Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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