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Zagallo morre aos 92 anos

A informação foi confirmada neste sábado (6) em seu perfil nas redes sociais.

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Zagallo completou 92 anos em 9 de agosto. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O único quatro vezes campeão da Copa do Mundo, comandante da mítica seleção brasileira de 1970 e um dos maiores nomes do futebol na história do país, Mário Jorge Lobo Zagallo morreu aos 92 anos, no Rio. A informação foi confirmada pela família através das redes sociais, no início da madrugada deste sábado (6).

Zagallo deixa seis filhos: Maria Emilia de Castro Zagallo, Paulo Jorge de Castro Zagallo, Mário César Zagallo, Maria Cristina de Castro Zagallo. Sua esposa, Alcina de Castro, com quem foi casado por 57 anos, Alcina, havia morrido em 2012.

“Um pai devotado, avô amoroso, sogro carinhoso, amigo fiel, profissional vitorioso e um grande ser humano. Ídolo gigante. Um patriota que nos deixa um legado de grandes conquistas.

“Agradecemos a Deus pelo tempo que pudemos conviver com você e pedimos ao Pai que encontremos conforto nas boas lembranças e no grande exemplo que você nos deixa”. Veja a nota na íntegra no Instagram:

Zagallo teve 16 anos de carreira como jogador

Como jogador de futebol, Zagallo começou a carreira como juvenil do America, em 1948, antes de se transferir para o Flamengo em 1950, ainda nas divisões de base. Naquele ano, servindo ao Exército, esteve presente na final da Copa, no Maracanã, e viu a derrota do Brasil para o Uruguai, por 2 a 1.

Já como jogador profissional, foi tricampeão do Campeonato Carioca pelo Flamengo entre 1953 e 1955. Ponta esquerdo habilidoso e moderno para o seu tempo, não apenas atacava, mas também defendia, o que foi determinante para ser convocado em 1958 e conquistar seu primeiro título de Copa do Mundo. A partir de então, começou uma história de identificação e amor pela amarelinha.

Pelé e Zagallo foram companheiros em campo nas Copas do Mundo de 1958 e 1962. Foto: Reprodução

Mas antes, o Velho Lobo ainda tinha uma carreira como jogador a seguir. Ele transferiu-se para o Botafogo em 1958, onde viveu o momento mais importante da carreira, quando atuou ao lado de Nilton Santos, Garrincha e Didi. Foi bicampeão carioca em 1961 e 1962, do Rio-São Paulo de 1962 e 1964, e retornou à Seleção ao lado desses mesmos companheiros para levar o bicampeonato da Copa, em 1962.

Nilton Santos, Garrincha, Didi e Zagallo jogavam juntos no Botafogo e na seleção brasileira. Foto: Botafogo

A carreira vitoriosa de Zagallo segue como treinador

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Zagallo se aposentou como jogador em 1964, já dando início a outra carreira vitoriosa como técnico. A primeira oportunidade foi no comando do time juvenil do Botafogo e, posteriormente assumiu o time principal, comandando nomes como Gerson, Jairzinho, Paulo Cézar Caju. Conquistou a Taça Brasil de 1968, além do bicampeonato carioca.

Brito, Pelé, Rivelino, Zagallo e Félix celebram a conquista do tricampeonato em 1970. Foto: Reprodução

Veio a grande chance de comandar a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1970, ao substituir João Saldanha em 1969. Apesar das muitas dúvidas quanto ao seu trabalho, Zagallo conseguiu um grande feito, que foi unir no mesmo time Gerson, Rivellino, Jairzinho, Tostão e Pelé.

Além de conquistar o tricampeonato da Copa do Mundo, comandou um time que encantou todo o planeta e ficaria marcado para sempre na história do futebol. De quebra, o treinador se tornou o primeiro nome do futebol a conquistar o Mundial como jogador e técnico.

Além do Botafogo, Zagallo passou pelos outros grandes clubes do Rio: Flamengo, Vasco e Fluminense, e também dirigiu America e o Bangu. Pelo Rubro-Negro, ficou marcado com a conquista do tricampeonato do Carioca, em 2001, com o gol do título na falta cobrada por Petkovic.

Zagallo e Carlos Alberto Parreira fizeram dupla de sucesso na Copa do Mundo de 1994. Foto: Reprodução

Antes disso, conquistaria o quarto título de Copa do Mundo, desta vez como coordenador técnico, auxiliando Carlos Alberto Parreira em 1994, nos Estados Unidos. Ele ainda esteve muito perto de ser pentacampeão, ao levar a seleção brasileira à final de 1998, quando perdeu para a França por 3 a 0.

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Ele ainda voltaria a fazer dupla com Parreira na Copa do Mundo de 2006, novamente como coordenador, na campanha até as quartas de final.

O lado folclórico de Zagallo

Extremamente vitorioso, Zagallo também tinha seu lado folclórico. O número 13, era sua alegria e superstição. O Velho Lobo revelou que isso originou-se com sua esposa, que era devota de Santo Antônio, comemorado em 13 de junho.

Seu casamento foi em 13 de janeiro de 1955. Sempre que podia, Zagallo utilizava o número para dar alguma notícia positiva ou sugerir bom presságio.

Zagallo foi treinador da Seleção em duas Copas do Mundo e foi coordenador em outras duas. Foto: Reprodução

Outro grande momento de Zagallo, que ajudou a alimentar sua figura folclórica aconteceu após o título da Copa América da seleção brasileira em 1997.

Então treinador da equipe e muito criticado, o Velho Lobo desabafou: “Vocês vão ter que me engolir“, g

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Palmeiras vence Juventude em jogo de oito gols e cola no Botafogo no Brasileirão

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Em uma partida eletrizante no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, o Palmeiras superou o Juventude por 5 a 3 neste domingo, mantendo-se firme na perseguição ao líder Botafogo no Campeonato Brasileiro. Com uma atuação inspirada de Raphael Veiga, que marcou três vezes, e gols de Estêvão e Richard Ríos, o Verdão reduziu a diferença para o topo da tabela, agora com 60 pontos, apenas um atrás do Glorioso, que empatou com o Criciúma na última rodada.

O jogo

O Palmeiras começou a partida com intensidade, explorando bem as laterais do campo. Estêvão, um dos destaques do jogo, abriu o placar aos 21 minutos após um belo passe de Felipe Anderson. O Juventude, no entanto, não se intimidou e empatou aos 34 minutos com Danilo Boza, aproveitando uma sobra na área.

O Verdão retomou a liderança ainda no primeiro tempo, aos 43 minutos, com Raphael Veiga finalizando com precisão após assistência de Estêvão. O segundo tempo foi igualmente movimentado, com o Juventude empatando novamente através de Ronaldo, mas o Palmeiras rapidamente respondeu com Veiga marcando seu segundo gol.

Apesar da pressão do Juventude, o Palmeiras ampliou a vantagem com Richard Ríos, que marcou após cobrança de falta desviada. Edson Carioca ainda diminuiu para os mandantes com um belo gol, mas o Palmeiras selou a vitória nos minutos finais com Veiga completando seu hat-trick em um contra-ataque mortal.

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Análise do jogo

O jogo em Caxias do Sul foi um verdadeiro espetáculo para os torcedores, com ambas as equipes mostrando disposição ofensiva. O Palmeiras, sob o comando de Abel Ferreira, demonstrou resiliência e capacidade de resposta rápida, características essenciais para uma equipe que almeja o título. O Juventude, por sua vez, mostrou garra e qualidade, mas não conseguiu segurar o ímpeto do ataque palmeirense.

Com a vitória, o Palmeiras reafirma sua candidatura ao título do Campeonato Brasileiro, enquanto o Juventude precisa se reorganizar para os desafios que ainda restam na competição.

Próximos desafios

O Palmeiras agora se prepara para um confronto direto contra o Fortaleza no próximo sábado, em casa, no Allianz Parque. A partida é crucial para as pretensões do Alviverde de alcançar a liderança do Brasileirão. Já o Juventude, estacionado na 14ª posição com 34 pontos, enfrenta o Flamengo no Maracanã, também no sábado, em busca de se afastar da zona de rebaixamento.

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FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 5 X 3 JUVENTUDE

Local: Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS)
Data: 20/10/2024
Horário: às 20h (de Brasília)
Árbitro: Alex Gomes Stefano (RJ)
Cartões amarelos: Marcos Rocha, Aníbal Moreno, Gustavo Gómez, Richard Ríos e Mayke (Palmeiras); Jadson e Jean Carlos (Juventude)

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GOLS: Estêvão, aos 21′ do 1ºT (Palmeiras); Danilo Boza, aos 34′ do 1ºT (Juventude); Raphael Veiga, aos 43′ do 1ºT (Palmeiras); Ronaldo, aos 3′ do 2ºT (Juventude); Raphael Veiga, aos 5′ do 2ºT (Palmeiras); Richard Ríos, aos 17′ do 2ºT (Palmeiras); Edson Carioca, aos 21′ do 2ºT (Juventude); Raphael Veiga, aos 44′ do 2ºT (Palmeiras)

JUVENTUDE: Mateus Claus; João Lucas, Danilo Boza, Zé Marcos e Alan Ruschel; Ronaldo, Jadson (Marcelinho) e Mandaca (Jean Carlos); Lucas Barbosa (Ewerthon), Edson Carioca (Erick) e Ronie Carrillo (Gabriel Taliari). Técnico: Jair Ventura

PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha (Mayke), Gustavo Gómez, Vitor Reis e Caio Paulista (Vanderlan); Aníbal Moreno (Zé Rafael), Richard Ríos (Fabinho) e Raphael Veiga; Estêvão (Naves), Felipe Anderson e Flaco López. Técnico: Abel Ferreira

Fonte: Esportes

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