Sally ruma para costa dos EUA e pode causar inundação histórica

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O Furacão Sally se aproximou ainda mais da costa dos Estados Unidos, no Golfo do México, na manhã desta terça-feira (15), e pode causar inundações históricas, alertou o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos EUA, uma vez que se espera mais de 61 centímetros de chuva em algumas áreas.

Os ventos do Sally, a segunda tempestade intensa a ameaçar a região em menos de um mês, diminuíram para 140 quilômetros por hora (km/h) e, na manhã desta terça-feira (15), o furacão estava a 100 quilômetros a leste da foz do Rio Mississippi, movendo-se a uma velocidade de 3,2 km/h, disse o NHC.

A tempestade pode atingir os litorais de Mississippi, Alabama e Flórida nesta terça-feira com inundações relâmpago e marés de tempestade intensas de até 2,5 metros em certos locais. A velocidade lenta de deslocamento lembra o furacão Harvey, de 2017, que levou vários metros de chuva à área de Houston durante vários dias.

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Quase 11 mil casas estão ameaçadas por marés de tempestade nas grandes cidades litorâneas de Alabama e Mississippi, de acordo com estimativas da empresa de dados de propriedades e de análises CoreLogic.

Sandy Stimpson, prefeito de Mobile, no Alabama, alertou os moradores que antevê “uma quantidade enorme de inundações” e disse que a cidade está montando barricadas em cruzamentos que podem ser atingidos pela elevação das águas.

Os governadores do Alabama, Mississippi e Louisiana pediram retiradas de moradores de áreas baixas, e o presidente dos EUA, Donald Trump, emitiu declarações de emergência para os três estados, o que ajuda com a coordenação do auxílio a desastres.

Portos, escolas e negócios fecharam ao longo da costa. A Guarda Costeira dos EUA restringiu as viagens na parte inferior do Rio Mississippi entre Nova Orleans e o Golfo e interditou os portos de Pascagoula e Gulfport, no Mississippi, e de Mobile.

Empresas de energia protegeram ou fecharam refinarias de petróleo e retiraram funcionários de plataformas marítimas de produção de petróleo e gás. Mais de um quinto da produção de petróleo norte-americana em alto mar foi interrompido.

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O Mississippi parece o local mais provável para a chegada do Sally ao continente, mas sua maior ameaça é causar chuvas em uma faixa ampla da Costa do Golfo, chegando a algo entre 7,6 e 10 centímetros mesmo em áreas terrestres distantes como Atlanta, disse Jim Foerster, meteorologista-chefe do DTN, um provedor de dados climáticos de energia, agricultura e clima.

O Sally é a 18ª tempestade batizada do Atlântico neste ano e será a oitava tempestade tropical ou furacão a se abater sobre os EUA, algo “muito raro, senão um recorde”, disse Dan Kottlowski, meteorologista veterano da AccuWeather, observando que dados precisos de tempestades tropicais históricas podem ser difíceis de obter.

Fonte: EBC Geral

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GERAL

Deputado quer garantir acesso e permanência de pessoas com diabetes em eventos

Projeto foi protocolado na última semana pelo médico, diabético e deputado federal Dr. Zacharias Calil e tem o objetivo de proteger o direito à saúde de pacientes que enfrentam restrições em eventos públicos e privados.

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Deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil). Foto: Divulgação

Projeto de lei do deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil) propõe que pessoas com diabetes e que fazem uso de insulina, insumos e dispositivos de monitoramento de glicemia tenham a garantia de acesso aos espaços e eventos públicos e privados tenham agulhas, aparelhos de monitoramento e até mesmo  alimentos, sem restrições ou constrangimentos.

O projeto foi apresentado na última terça-feira (5), no plenário da Câmara dos Deputados. A medida reconhece que o controle do diabetes é uma necessidade constante, envolvendo monitoramento e intervenções rápidas para evitar complicações de hipo ou hiperglicemia de pessoas com diabetes tipo I e II.

Caso seja aprovado e sancionado, a lei vai assegurar o acesso de pessoas com diabetes com insulinas, seus insumos – como seringas e agulhas, canetas de aplicação, materiais necessários para aplicação e conservação da insulina, pequenas porções de alimentos e bebidas que não são vendidas no local, mas que são utilizadas para corrigir quadros de hipo ou hiperglicemia.

Diabetes

Como médico, diabético e deputado federal reeleito como principal representante da Saúde, Dr. Zacharias Calil afirma que a proposta tem o objetivo de proteger o direito à saúde e dignidade de pessoas de todos que possuem esta condição crônica. Conforme Calil, essa condição exige monitoramento e cuidados contínuos e garante o acesso e a permanência destes pacientes com estes dispositivos de monitoramento de glicemia em todos os locais, públicos e privados.

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São os casos de estádios de futebol, arena, cinemas, feiras, shows, teatros, estabelecimentos de ensino, concursos, que são exemplos de eventos públicos e privados que constam com restrições de ingresso de pessoas com proibição de alimentos, bebidas e aparelhos pessoais. “Sou diabético e sei quais são as restrições sofridas por nós. Sei que muitos estudantes e candidatos enfrentam dificuldades para utilizar esses dispositivos durante aulas e provas, o que pode comprometer sua saúde e desempenho acadêmico”, explicou.

Diante desses fatores citados por Dr. Zacharias Calil, ele buscou apresentar a proposta, para garantir o uso destes dispositivos médicos e eletrônicos, e também de alimentos. “É uma medida para assegurar o monitoramento contínuo como uma prática essencial e que não deve ser restringido por normas gerais de silêncio ou exclusão de eletrônicos, além de promover a inclusão nos espaços públicos e privados e proteger o direito à saúde e à dignidade das pessoas com diabetes”, justifica o autor.

Quanto à alimentação, o médico reitera que “a pessoa tem que ter um monitoramento regular da glicemia e, no caso, intervenções rápidas. A pessoa pode fazer uma hipoglicemia e ter que procurar, naquele momento, um açúcar, um adoçante, um refrigerante adocicado para aumentar sua taxa de glicemia no sangue, porque pode levar a complicações severas, desde convulsões a coma”.

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Após sua apresentação, o projeto aguarda o despacho do Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para seguir para as comissões responsáveis, onde será avaliado em caráter técnico e legal.

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