Secretário de Radiodifusão fala dos desafios da TV na era da internet
O secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, participa hoje (18) do programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
A pandemia mostrou que a conexão com internet é importante para os brasileiros. Martinhão revela que o governo tem ações para que a TV e o rádio continuem relevante para grande parte da população.
Recentemente, o governo publicou uma medida que regulamenta os serviços de retransmissão de rádio, com o objetivo de expandir o sinal e permitir que os brasileiros de áreas remotas e distantes possam ter acesso à informação e entretenimento
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70 anos de TV no Brasil
Há 70 anos, no dia 18 de setembro de 1950, Assis Chateaubriand – fundador da TV Tupi -, dava o sinal verde para a primeira transmissão audiovisual aberta da história do Brasil. Hoje, em 2020, a TV aberta – que passou por diversas fases, desde a transição de preto e branco para imagens em cores, do aspecto 4×3 para widescreen, do sinal analógico, em baixa qualidade, para imagens digitais em alta resolução – ainda apresenta números consideráveis de audiência, mesmo com a crescente expansão no número de usuários da internet.
“É importante que as pessoas que não têm condição de pagar por um serviço de TV privado tenham direito à TV gratuita. A TV aberta é isso: entretenimento das pessoas mais pobres, que não têm condição financeira de ter, por exemplo, uma plataforma paga de streaming, uma TV a cabo”, destacou o ministro das Comunicações, Fábio Faria, ao comentar os 70 anos da TV no Brasil. Leia mais
A Agência Brasil preparou uma série de reportagens sobre o assunto.
TV brasileira: a cronologia dos primeiros anos
A história da TV no Brasil percorre muitos períodos antes e depois da primeira transmissão oficial. Em 1939, já havia algum tipo de transmissão particular no país. Em 1948, Assis Chateaubriand decidia se investia no modelo a cores ou preto e branco. Venceu o mais barato. E assim vai. Na primeira década da televisão brasileira, há muito o que se contar. Leia mais
70 anos da TV no Brasil: 1ª década foi de aventura, improviso e paixão
Antes das luzes se acenderem e as câmeras ocuparem o estúdio, a ansiedade tomou conta. Será que aquilo iria dar certo? Experiência, os profissionais tinham de rádio. Agora, a novidade era outra. Não bastariam os sons. As imagens também seriam transmitidas ao vivo, um desafio que deixava artistas, apresentadores, jornalistas e técnicos à beira de um ataque de nervos. Não daria, em tese, para cortar. Mas, começar de novo (quantas vezes fossem necessárias). Tudo com a luz ligada e o coração à boca, como revelam os documentos e pesquisadores da história da televisão no Brasil. Leia mais
A TV Brasil e os 70 anos da televisão
A TV Brasil entrou no ar no dia 2 de dezembro de 2007 e nasceu da criação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) por meio do Decreto nº 6.246 de 24 de outubro de 2007. Sucessora da TV Nacional e da TVE Brasil (antiga TVE do Rio de Janeiro e TVE Maranhão), o início de sua história, portanto, remonta aos anos 60, cujos pilares foram os ideais de construção de um projeto de TV educativa no Brasil. Leia mais
Filha de Vida Alves atua para preservar memória dos pioneiros da TV
Os estúdios de televisão eram como um quintal de casa para Thais Alves, quando criança. Filha da atriz Vida Alves (1928-2017) e do engenheiro italiano Gianni Gasparinetti (1918-1978), Thaís acostumou-se a ser rodeada pelos artistas brasileiros pioneiros da TV, muitos que já eram estrelas de radionovelas.
Hoje, por causa de um projeto implementado pela mãe, a Pró-TV (antiga Associação dos Pioneiros da Televisão Brasileira), busca preservar a memória da radiodifusão nacional e reestruturar o museu que mantinha vivas as relíquias daquele tempo de ouro da dramaturgia. Leia mais
Edição: Liliane Farias
GERAL
Deputado quer garantir acesso e permanência de pessoas com diabetes em eventos
Projeto foi protocolado na última semana pelo médico, diabético e deputado federal Dr. Zacharias Calil e tem o objetivo de proteger o direito à saúde de pacientes que enfrentam restrições em eventos públicos e privados.
Projeto de lei do deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil) propõe que pessoas com diabetes e que fazem uso de insulina, insumos e dispositivos de monitoramento de glicemia tenham a garantia de acesso aos espaços e eventos públicos e privados tenham agulhas, aparelhos de monitoramento e até mesmo alimentos, sem restrições ou constrangimentos.
O projeto foi apresentado na última terça-feira (5), no plenário da Câmara dos Deputados. A medida reconhece que o controle do diabetes é uma necessidade constante, envolvendo monitoramento e intervenções rápidas para evitar complicações de hipo ou hiperglicemia de pessoas com diabetes tipo I e II.
Caso seja aprovado e sancionado, a lei vai assegurar o acesso de pessoas com diabetes com insulinas, seus insumos – como seringas e agulhas, canetas de aplicação, materiais necessários para aplicação e conservação da insulina, pequenas porções de alimentos e bebidas que não são vendidas no local, mas que são utilizadas para corrigir quadros de hipo ou hiperglicemia.
Diabetes
Como médico, diabético e deputado federal reeleito como principal representante da Saúde, Dr. Zacharias Calil afirma que a proposta tem o objetivo de proteger o direito à saúde e dignidade de pessoas de todos que possuem esta condição crônica. Conforme Calil, essa condição exige monitoramento e cuidados contínuos e garante o acesso e a permanência destes pacientes com estes dispositivos de monitoramento de glicemia em todos os locais, públicos e privados.
São os casos de estádios de futebol, arena, cinemas, feiras, shows, teatros, estabelecimentos de ensino, concursos, que são exemplos de eventos públicos e privados que constam com restrições de ingresso de pessoas com proibição de alimentos, bebidas e aparelhos pessoais. “Sou diabético e sei quais são as restrições sofridas por nós. Sei que muitos estudantes e candidatos enfrentam dificuldades para utilizar esses dispositivos durante aulas e provas, o que pode comprometer sua saúde e desempenho acadêmico”, explicou.
Diante desses fatores citados por Dr. Zacharias Calil, ele buscou apresentar a proposta, para garantir o uso destes dispositivos médicos e eletrônicos, e também de alimentos. “É uma medida para assegurar o monitoramento contínuo como uma prática essencial e que não deve ser restringido por normas gerais de silêncio ou exclusão de eletrônicos, além de promover a inclusão nos espaços públicos e privados e proteger o direito à saúde e à dignidade das pessoas com diabetes”, justifica o autor.
Quanto à alimentação, o médico reitera que “a pessoa tem que ter um monitoramento regular da glicemia e, no caso, intervenções rápidas. A pessoa pode fazer uma hipoglicemia e ter que procurar, naquele momento, um açúcar, um adoçante, um refrigerante adocicado para aumentar sua taxa de glicemia no sangue, porque pode levar a complicações severas, desde convulsões a coma”.
Após sua apresentação, o projeto aguarda o despacho do Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para seguir para as comissões responsáveis, onde será avaliado em caráter técnico e legal.
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