Concessão da BR 153 de Goiás para o Tocantins
Concessão da BR 153, entre Anápolis e Aliança do Tocantins, pode sair ainda neste ano
É uma das concessões incluídas na nova carteira de 5,3 mil quilômetros de rodovias
O governo federal aguarda apenas avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU) para conceder o trecho da BR 153 que vai de Anápolis até Aliança do Tocantins. Esta é uma das concessões incluídas na nova carteira de 5,3 mil quilômetros de rodovias.
“Estamos aguardando somente a deliberação do Tribunal de Contas da União (TCU) para fazer a concessão da BR 153 de Goiás para o Tocantins, que vai ter na sua primeira fase a duplicação do trecho da 153 no território goiano”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. A previsão é que ainda este ano o tribunal emita o parecer, notícia que foi comemorada pelo governador: “A duplicação entre Anápolis e Porangatu é nosso grande sonho”, frisou o governador Ronaldo Caiado.
A rodovia BR 153, conhecida como Belém-Brasília, é uma importante via de acesso à região Norte do país e faz ainda a ligação com o Centro-Sul do Brasil. Caiado considerada a rodovia um eixo, a “coluna vertebral” necessária ao escoamento da produção goiana e nacional. “É fundamental termos a duplicação, que sem dúvida alguma propiciará um transporte seguro e salvará vidas pelo fluxo que tem”, acrescentou o governador.
De acordo com Tarcísio de Freitas, o governo federal trabalha para dar provisão e colocar Goiás na infraestrutura nacional. “É um estado rico, onde a mineração avança e o agro já é muito importante e vai crescer ainda mais”, pontuou.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de 1.400 ocorrências de trânsito foram registradas no trecho da BR 153 entre Anápolis e Porangatu em 2019. Segundo a PRF, a má conservação da via é uma das principais causas dos acidentes.
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GERAL
Deputado quer garantir acesso e permanência de pessoas com diabetes em eventos
Projeto foi protocolado na última semana pelo médico, diabético e deputado federal Dr. Zacharias Calil e tem o objetivo de proteger o direito à saúde de pacientes que enfrentam restrições em eventos públicos e privados.
Projeto de lei do deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil) propõe que pessoas com diabetes e que fazem uso de insulina, insumos e dispositivos de monitoramento de glicemia tenham a garantia de acesso aos espaços e eventos públicos e privados tenham agulhas, aparelhos de monitoramento e até mesmo alimentos, sem restrições ou constrangimentos.
O projeto foi apresentado na última terça-feira (5), no plenário da Câmara dos Deputados. A medida reconhece que o controle do diabetes é uma necessidade constante, envolvendo monitoramento e intervenções rápidas para evitar complicações de hipo ou hiperglicemia de pessoas com diabetes tipo I e II.
Caso seja aprovado e sancionado, a lei vai assegurar o acesso de pessoas com diabetes com insulinas, seus insumos – como seringas e agulhas, canetas de aplicação, materiais necessários para aplicação e conservação da insulina, pequenas porções de alimentos e bebidas que não são vendidas no local, mas que são utilizadas para corrigir quadros de hipo ou hiperglicemia.
Diabetes
Como médico, diabético e deputado federal reeleito como principal representante da Saúde, Dr. Zacharias Calil afirma que a proposta tem o objetivo de proteger o direito à saúde e dignidade de pessoas de todos que possuem esta condição crônica. Conforme Calil, essa condição exige monitoramento e cuidados contínuos e garante o acesso e a permanência destes pacientes com estes dispositivos de monitoramento de glicemia em todos os locais, públicos e privados.
São os casos de estádios de futebol, arena, cinemas, feiras, shows, teatros, estabelecimentos de ensino, concursos, que são exemplos de eventos públicos e privados que constam com restrições de ingresso de pessoas com proibição de alimentos, bebidas e aparelhos pessoais. “Sou diabético e sei quais são as restrições sofridas por nós. Sei que muitos estudantes e candidatos enfrentam dificuldades para utilizar esses dispositivos durante aulas e provas, o que pode comprometer sua saúde e desempenho acadêmico”, explicou.
Diante desses fatores citados por Dr. Zacharias Calil, ele buscou apresentar a proposta, para garantir o uso destes dispositivos médicos e eletrônicos, e também de alimentos. “É uma medida para assegurar o monitoramento contínuo como uma prática essencial e que não deve ser restringido por normas gerais de silêncio ou exclusão de eletrônicos, além de promover a inclusão nos espaços públicos e privados e proteger o direito à saúde e à dignidade das pessoas com diabetes”, justifica o autor.
Quanto à alimentação, o médico reitera que “a pessoa tem que ter um monitoramento regular da glicemia e, no caso, intervenções rápidas. A pessoa pode fazer uma hipoglicemia e ter que procurar, naquele momento, um açúcar, um adoçante, um refrigerante adocicado para aumentar sua taxa de glicemia no sangue, porque pode levar a complicações severas, desde convulsões a coma”.
Após sua apresentação, o projeto aguarda o despacho do Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para seguir para as comissões responsáveis, onde será avaliado em caráter técnico e legal.
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