O aposentado Divino Gomes, de 62 anos, foi surpreendido pela queda de um explosivo da Força Área Brasileira (FAB) no quintal da casa dele, em Itaguaru. Segundo o morador, ele estava almoçando quando escutou um barulho estranho.

“Era mais ou menos 12h10, e eu ouvi um barulho e saí para ver o que era. Daí já vi o objeto entre o portão e a garagem. Fui até lá e vi que estava escrito explosivo inflamável e tinha um detonador junto. Fiquei com muito medo”, contou.

Apesar do susto ao ver do que se tratava, ninguém se feriu. O aposentado conta que, de imediato, entrou em contato com a Polícia Militar, que foi até o local verificar a situação. Como conta o morador, assim que constatado que se tratava de um explosivo da FAB, os militares entraram em contato com a Base Área de Anápolis, que foi até o local pouco tempo depois.

“Eu não quis mexer. Fui na polícia, falei com o um policial, que veio aqui, olhou, não quis mexer também e entrou em contato com outras autoridades. Depois de um tempo, ele passou aqui e disse que o pessoal da Base Aérea de Anápolis vinha aqui pra recolher esse objeto. Logo eles vieram, entraram aqui e pegaram. Não teve nada, não estragou nada. Eles me perguntaram tudo, se tinha qualquer tipo de dano e, como não tinha, foram embora levando o explosivo, explicou.

Em nota, a FAB disse que o explosivo se trata de flare, um artefato de queima rápida, que estava sendo utilizado por aeronaves em treinamento. A corporação informou ainda que a Base Aérea de Anápolis abriu uma investigação para apurar o que aconteceu.

Confira a íntegra da nota da FAB:

Foram encontrados na cidade de Itaguaru, em Goiás, dois estojos de flare utilizados por aeronaves da Força Aérea Brasileira. O artefato, composto por substâncias de queima rápida, foi utilizado por aeronaves em treinamento.

O material foi recolhido e a Ala 2 – Base Aérea de Anápolis abriu uma investigação técnica para apurar o caso.

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