Política
Cardiologista goiana Ludhmila Hajjar é cotada para assumir MS; Bolsonaro se reúne com a médica, mas não bate martelo
A médica desembarcou em Brasília para conversar com o presidente Jair Bolsonaro sobre a possibilidade; Pazuello participou da conversa e endossa o nome da cardiologista para a pasta

A cardiologista Ludhimila Hajjar, do Incor e da rede de hospitais Vila Nova Star, desembarcou em Brasília para conversar com o presidente Jair Bolsonaro sobre a possibilidade de assumir o Ministério da Saúde (MS) no lugar de Eduardo Pazuello.
Pazuello já teria pedido demissão, segundo o jornal O Globo. Outros nomes estão no páreo, como o do cardiologista Marcelo Queiroga, que também foi chamado para conversar. O deputado federal Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), que é conhecido como “Dr. Luizinho”, também é lembrado e tem chance de ser escolhido por Bolsonaro. Ele é médico e foi secretário da Saúde do Rio de Janeiro.
Ludhmila é cardiologista e se especializou no tratamento da Covid-19. Na unidade de Brasília, ela estreitou relacionamento com dezenas de autoridades. A cardiologista tratou, por exemplo, do próprio Pazuello, quando ele foi infectado pelo novo coronavírus.
Ela atendeu também o ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Dias Toffoli quando presidia o Supremo, e também os ex-presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.
Presidente se reúne com Ludhmila, mas não bate martelo
Neste domingo (14), o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com a cardiologista Ludhimila Hajjar. Eles conversaram sobre a possibilidade de ela assumir o lugar de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde. A conversa, no entanto, foi inconclusiva.
O general Pazuello, que pediu demissão neste domingo, também participou do diálogo. Ele é paciente de Ludhmila e apoia a indicação dela para a pasta.
Caso ela seja a escolhida, reforçará o discurso da necessidade de vacinação em massa no Brasil. E deixará em segundo plano qualquer tipo de propaganda de tratamento precoce da doença _até hoje, nenhuma medicação testada contra a Covid-19 e acessível ao grande público teve resultados efetivos confirmados por estudos definitivos.
Ludhmila é graduada em medicina pela Universidade de Brasília (Unb), doutora em Ciências-Anestesiologia, professora associada de cardiologia da Faculdade de Medicina da USP e já coordenou a UTI cardiológica de diversos hospitais de ponta do país.
Marcelo Queiroga é formado pela Universidade Federal da Paraíba e fez residência médica no Hospital Adventista Silvestre, do Rio de Janeiro, além de treinamento em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista na Beneficência Portuguesa, em SP.
Sempre teve atuação intensa em entidades representativas dos médicos, como a Associação Médica Brasileira (AMB) e na Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), que também presidiu. Com Agências
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POLÍTICA NACIONAL
Proposta exige exame toxicológico anual para agentes de segurança pública e profissionais da saúde

O Projeto de Lei 4388/24 torna obrigatório o exame toxicológico de larga janela de detecção de consumo de substâncias psicoativas para os agentes de segurança pública que fazem policiamento ostensivo e para os profissionais da saúde.
O texto, em análise na Câmara dos Deputados, exige, para ambos os grupos, a realização anual desse tipo de exame toxicológico. Em caso de resultado positivo, deverão ser garantidos o direito de contraprova e o recurso administrativo.
“A ideia é garantir que esses profissionais estejam aptos para as atividades, sem a interferência de substâncias que possam comprometer a segurança e o bem-estar da população”, disse o autor da proposta, deputado Marco Brasil (PP-PR).
O exame toxicológico de larga janela de detecção identifica o consumo de drogas em um período mais longo (até 180 dias) do que os exames de urina e sangue. Ele é realizado por meio da coleta de fios de cabelos ou pelos.
Próximos passos
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Para virar lei, terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.
Da Reportagem/RM
Edição – Marcelo Oliveira
Fonte: Câmara dos Deputados
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