Cidades

Goiânia: Pai de siamesas separadas em hospital comemora recuperação das filhas e planeja recomeço

O cirurgião pediatra Zacharias Calil disse que irmãs estão estáveis e não precisam mais de antibióticos.

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Pai de siamesas separadas em hospital comemora recuperação das filhas e planeja recomeço. Fotos: Reprodução/Instagram Zacharias Calil.

Fernando de Oliveira dos Santos, pai das siamesas separadas em um hospital de Goiânia comemorou a recuperação das filhas e disse que já está planejando a volta para casa. Conforme o cirurgião pediatra Zacharias Calil, que fez a cirurgia de separação das meninas, disse que Heloá e Valentina estáveis e não precisam mais de antibióticos.

“Em breve a gente deve ir embora, começar tudo de novo. Brincando, correndo com elas, brincando de pega-pega e desejando que todos continuem orando”, disse o pai.

Nesta quarta-feira (22), as meninas receberam novamente a visita da irmã mais velha Kayla de 7 anos, que já tinha visitado as gêmeas no último sábado (18). Além disso, uma avó delas, que mora em São Paulo, veio à Goiânia para visitá-las. Maria do Carmo Augusto Prado disse que só vai embora quando as netas tiverem alta hospitalar.

“Eu só vou embora agora quando elas tiverem em casa”, disse a avó. Valentina e Heloá de 3 anos, passaram por uma cirurgia de separação no dia 11 de janeiro, em Goiânia.

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Zacharias Calil falou, na terça-feira, que as meninas estão estáveis e sem uso de antibiótico. Apesar disso, ele falou que Valentina, que teve uma recuperação mais lenta, ainda precisa de alguns cuidados. O cirurgião planeja que, nas próximas horas, a equipe médica possa retirar a sonda dela, porque ela já se alimenta parcialmente.

“A Valentina ainda inspira alguns cuidados, mas estamos trabalhando em cima disso e, nessas próximas horas, nós podemos tirar, inclusive, a sonda enteral, porque ela se alimenta agora parcialmente”, disse Zacharias Calil.

A mãe das siamesas Waldirene do Prado disse que vai fazer uma festa quando filhas tiverem alta.

“A gente vai fazer uma grande festa, comemorar a vitória, porque é um milagre. A valentina está voltando, na mao de deus tem que ter muita fé”, disse a mãe.

Cirurgia

Valentina e Heloá passaram por cirurgia de separação em 11 de janeiro. O cirurgião pediátrico Zacharias Calil fez o procedimento junto com 50 profissionais. As meninas estavam unidas por parte do tórax, abdômen, bacia, fígado, genitálias, intestinos delgado e grosso.

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“Tivemos que dividir o fígado, o intestino delgado e o intestino grosso. Tivemos que modificar o sistema urinário delas porque elas apresentavam alterações que não tinham sido diagnosticadas. No mais, separamos o osso, a bacia”, explicou o médico na época da operação.

Valentina e Heloá são naturais de Guararema, cidade do interior de São Paulo e estão em tratamento em Goiânia há cerca de dois anos. Após o início do acompanhamento médico, os pais das crianças decidiram se mudar para Morrinhos, no interior de Goiás.

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BRASIL

Em Goiás, mais de 100 crianças e adolescentes estão à espera de adoção

Conforme o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN), são apontados 1.058 pretendentes ativos para a adoção em Goiás.

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De acordo com os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 460 crianças foram adotadas em Goiás desde 2019. Atualmente, em Goiás tem 748 crianças e/ou adolescentes acolhidos e 126 à espera de adoção, além de 83 já em processo de integração à família.

Não bastando os dados, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN) aponta que no Estado existem 1.058 pretendentes ativos para a adoção, sendo eles 72,8% casados, 2,8% divorciados, 9,5% solteiros e 14,2% em união estável.

Os dados apontam que a maioria dos pretendentes na fila para adotar uma criança não possuem preferência de gênero. Já 28,5% preferem adotar meninas e 7,3% apenas o sexo masculino.

Dados no Brasil

Segundo as informações do CNJ, no Brasil já são 33.683 crianças e adolescentes acolhidos e 4.995 na fila de espera. Além disso, atualmente 6.029 estão em processo de adoção à família.

Ao todo, mais de 26 mil crianças e adolescentes já foram adotados a partir de 2019. Ainda assim, há um total de aproximadamente 35 mil pretendentes ativos à espera de um filho adotivo no País.

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