Eleições
Disputa acirrada entre três candidatos, aponta pesquisa em Ceres
Na pesquisa, Rafa Melo (PP) aparece com 27,4% das intenções de votos, em segundo está Edmario Barbosa (União) com 25,7%, seguido por Reiller Seabra, que já conta com 22,8% dos votos. Cleiton Matheus (PSB) foi lembrado por 5,8% dos entrevistados.

Três candidatos aparecem tecnicamente empatados na disputa pela Prefeitura de Ceres, é o que aponta a pesquisa do Instituto Direct, divulgada nesta quinta-feira (26), pelo jornal Diário da Manhã.
Conforme os dados da pesquisa estimulada, na qual os nomes dos candidatos são apresentados, a diferença entre os três primeiros colocados é de apenas 4,6% pontos percentuais, abaixo da margem de erro, que é de 5,8%.
Na pesquisa, Rafa Melo (PP) aparece com 27,4% das intenções de votos, em segundo está Edmario Barbosa (União) com 25,7%, seguido por Reiller Seabra, que já conta com 22,8% dos votos. Cleiton Matheus (PSB) foi lembrado por 5,8% dos entrevistados.
A pesquisa também mostra um número de 15,7% de eleitores indecisos, que não sabem ou não querem opinar em quem votar e ainda 2,6% que dizem preferir anular o voto.
Espontânea
No levantamento espontâneo, com eleitores questionados sem a apresentação dos nomes, Rafa Melo tem 23,6%, Edmario 21,9% e Reiller 18,9%, enquanto Cleiton Matheus (PSB) aparece com 3,2% das intenções de votos na espontânea
Edmario e Rafa mais rejeitados
O instituto também mediu de forma estimulada a rejeição dos candidatos e apontou que Edmario Barbosa é o mais rejeitado com 21,5%. Rafa Melo tem a segunda maior rejeição com 18,8%, seguido de Cleiton Matheus que é rejeitado por 12,2. Com 8,7% de rejeição, Reiller Seabra é o menos rejeitado entre os candidatos.
A pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 03321/2024, entrevistou 350 eleitores de Ceres no dia 20 e 21 de setembro. A margem de erro é de 5,18% para mais ou para menos.
Clique aqui e visualize o registro da Pesquisa Eleitoral – GO-03321/2024
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ECONOMIA
CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos
Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.
De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.
Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.
Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.
A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.
A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.
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