Ministério da Saúde orienta o uso da piridoxina para o tratamento da tuberculose

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O Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral de Vigilância de Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não Tuberculosas (CGTM), publicou uma Nota Informativa com orientações para ampliação do cuidado e do compromisso em minimizar os efeitos adversos do tratamento para tuberculose e do tratamento preventivo para doença (TPT). O documento foi elaborado em parceria com a Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica e Medicamentos Estratégicos do Ministério da Saúde.

A nota orienta o uso do cloridrato de piridoxina 50mg em comprimido para a prevenção ou o tratamento da neuropatia periférica – doença que afeta a sensibilidade dos nervos de braços, mãos, pernas e pés durante o tratamento completo ou preventivo para tuberculose. A iniciativa visa proporcionar uma abordagem mais segura e eficaz para os cuidados.

A coordenadora-geral da CGTM, Fernanda Dockhorn, afirma que o abastecimento nas farmácias do Sistema Único de Saúde está garantido e que será essencial para o cuidado das pessoas. “A expansão da distribuição da piridoxina, aliada aos esforços para garantir a regularidade do abastecimento do medicamento, é uma iniciativa fundamental reforçar a importância da prevenção e do tratamento completo, resultando em um impacto positivo na promoção da saúde das pessoas e para a eliminação da tuberculose como problema de saúde pública”.

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A nota informa ainda que a piridoxina poderá ser utilizada para além de esquemas especiais de tratamento. Conforme o documento, o público prioritário para o recebimento do medicamento inclui gestantes em tratamento de tuberculose; pessoas com coinfecção TB-HIV; com diabetes ou desnutrição e que já apresentam neuropatia periférica decorrente do uso de isoniazida, bem como pessoas em tratamento preventivo para a doença. 

Acesse a Nota Informativa

Junio Silva e Ádria Albarado
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Anunciado investimento recorde em laboratórios públicos de saúde

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Nesta sexta-feira (21), em visita ao parque industrial de saúde do Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR), a ministra Nísia Trindade anunciou a reabertura do edital do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) para o Complexo Econômico Industrial da Saúde (CEIS), com um investimento de R$ 1,7 bilhão. O valor, conforme lembrou Nísia, é 20 vezes maior que o aplicado anteriormente em iniciativas como essas. 

“Este é um investimento histórico no fortalecimento dos laboratórios públicos. O governo federal reafirma seu compromisso com a inovação tecnológica e a ampliação da produção nacional de vacinas e medicamentos”, destacou a titular da Saúde, mencionando o programa Nova Indústria Brasil (NIB), que busca garantir a fabricação nacional de 70% desses insumos.

Aproveitando a reabertura do edital, o TECPAR protocolou um pedido para a criação de um polo de finalização e envase de vacinas. “Laboratórios públicos como o TECPAR são fundamentais para impulsionar o avanço tecnológico na área da saúde”, ressaltou a ministra.

Além do anúncio, ela esteve na área onde será instalada a fábrica de vacinas, com inauguração prevista para fevereiro de 2026. O projeto conta com um terreno doado pela Prefeitura de Maringá (PR) e aguarda a liberação de R$ 121 milhões em emendas parlamentares para as obras, além de R$ 87 milhões para aquisição de equipamentos e R$ 26 milhões como contrapartida do instituto.

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Durante a visita, também foram apresentados planos de expansão e modernização do parque industrial, incluindo uma parceria com a farmacêutica Sinovac para a fabricação de quatro vacinas: varicela, pneumo 23, poliomielite e raiva humana. Outros projetos contemplam a transferência de tecnologia para vacinas, testes diagnósticos moleculares, kits de análise clínica, soluções para doação de sangue e o desenvolvimento de hemoderivados, bioprodutos e medicamentos para insônia e diabetes.

“Agradecemos a visita da ministra, que tem trabalhado, com muito esforço, pela produção nacional de vacinas e medicamentos. O TECPAR também está fazendo sua parte, buscando o avanço tecnológico da saúde no Brasil”, afirmou Iran de Rezende, diretor industrial do instituto.

Sobre a Nova Indústria Brasil 

A  NIB é a política industrial do governo federal que coloca a saúde entre os setores estratégicos para o fortalecimento produtivo e tecnológico do país.

O Ministério da Saúde participa dessa iniciativa por meio da ‘Missão 2’, que tem como objetivo fortalecer o CEIS. O foco está na ampliação da produção nacional de insumos essenciais para o SUS, na redução da dependência externa de medicamentos, vacinas e equipamentos, no aumento do acesso da população a produtos de saúde e na promoção da sustentabilidade do sistema público de saúde.

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Confira os avanços já alcançados com a iniciativa:

  • R$ 1 bilhão investido pelo PAC Saúde em 2023;
  • Maior investimento da história do Ministério da Saúde no parque produtivo nacional;
  • Desenvolvimento de terapias avançadas, vacinas com tecnologia RNA, soros e ampliação da capacidade produtiva do Instituto Butantan e Fiocruz;
  • R$ 393 milhões destinados à Hemobrás para a conclusão da fábrica de imunoglobulina e outros hemoderivados.

Atualmente, a produção nacional atende 42% das demandas do país por medicamentos, vacinas e dispositivos médicos. A meta do governo é elevar esse índice para 70% até 2033, garantindo maior autonomia para o Brasil e fortalecendo a sustentabilidade do SUS.

Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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