Pesquisa da Trouw Nutrition Revela Horários Ideais para Oferecer Ração aos Leitões

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A adaptação dos leitões à alimentação sólida após o desmame é um fator crucial no manejo de suínos, pois impacta diretamente seu desempenho até o abate. Para entender melhor esse comportamento alimentar, o Centro de Pesquisa em Nutrição de Suínos da Trouw Nutrition, na Holanda, conduziu uma pesquisa utilizando estações de alimentação eletrônicas.

“Instalamos dispositivos eletrônicos nos animais, que permitiram monitorar suas visitas às estações e o consumo individual de ração. Os dados coletados revelaram dois picos principais de alimentação ao longo do dia: de manhã, das 7h às 11h, e à tarde, das 15h às 19h. Durante esses períodos, os leitões concentraram 43% da ingestão diária”, explica Ednilson Araujo, coordenador técnico da Trouw Nutrition.

Segundo o especialista, entender esse padrão é fundamental para o planejamento alimentar, permitindo que os animais atinjam seu potencial máximo de crescimento. “Para garantir um bom início após o desmame, uma técnica que pode ajudar os suinocultores é o uso do creep feeding, que familiariza os leitões com a ração sólida antes mesmo do desmame, facilitando sua adaptação a essa nova fase”, recomenda Araujo.

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Com base nos resultados do estudo, é possível alinhar a oferta de ração com os momentos de maior atividade alimentar, como antes do período da tarde, quando o consumo tende a ser mais elevado. Durante a adaptação, os leitões levam cerca de dois dias para localizar o alimento e mais dois para estabilizar o consumo. Portanto, o produtor deve adotar uma abordagem estratégica para garantir melhores índices de saúde e desempenho a longo prazo.

Além disso, Araujo destaca a importância do consumo de água para o desenvolvimento saudável dos suínos. “Os leitões podem sobreviver por mais tempo sem ração do que sem água”, observa. O estudo revelou que o padrão de consumo de água segue um comportamento similar ao da ração, atingindo níveis estáveis logo após o desmame, devido ao hábito de sucção e ao reconhecimento do sabor.

“O bom desempenho na fase inicial da vida do animal reflete positivamente em todo o ciclo produtivo. Nutrição de qualidade e nos momentos certos são fundamentais para assegurar a melhor expressão genética, promovendo bom desempenho, maior longevidade, produtividade e saúde”, conclui Ednilson Araujo.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado do boi gordo mantém tendência de alta com demanda aquecida

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O mercado físico do boi gordo apresentou firmeza nos preços ao longo da última semana, refletindo o bom desempenho do escoamento da carne no atacado. Estados como São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rondônia registraram encurtamento das escalas de abate, o que favoreceu a valorização da arroba. A demanda consistente, tanto no mercado interno quanto no externo, tem sido o principal fator de sustentação dos preços.

As exportações seguem aquecidas, consolidando o Brasil como um dos principais fornecedores globais de carne bovina. O fluxo positivo dos embarques mantém o setor em uma posição estratégica, especialmente diante das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que podem gerar novas oportunidades para a carne brasileira. O cenário internacional reforça a competitividade do produto nacional, impulsionando a valorização da arroba no mercado interno.

No dia 13 de março, as cotações da arroba do boi gordo refletiram essa tendência de valorização. Em São Paulo, o valor manteve-se estável em R$ 310,00. Já em Goiás e Mato Grosso do Sul, houve alta de 1,72%, com a arroba negociada a R$ 295,00. Em Minas Gerais, o mercado registrou queda de 3,91%, fixando o preço em R$ 295,00. Mato Grosso permaneceu com preços inalterados em R$ 300,00, enquanto em Rondônia a arroba seguiu estável em R$ 265,00.

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No mercado atacadista, a elevação nos preços reflete o desempenho positivo do consumo na primeira quinzena de março. O quarto traseiro do boi foi cotado a R$ 25,00 o quilo, apresentando alta de 2,04% na comparação semanal. O quarto dianteiro registrou valorização de 2,72%, sendo negociado a R$ 18,50 o quilo. No entanto, a expectativa para a segunda quinzena do mês é de uma possível desaceleração no consumo, em razão da menor circulação de renda entre os consumidores.

As exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada mantêm um ritmo expressivo de crescimento. Em março, nos primeiros três dias úteis do mês, os embarques totalizaram US$ 295,515 milhões, com uma média diária de US$ 98,405 milhões. O volume exportado atingiu 60,545 mil toneladas, com um preço médio de US$ 4.876,00 por tonelada. Na comparação com março do ano anterior, o valor médio diário das exportações cresceu 161,3%, enquanto a quantidade exportada avançou 142,7%.

A manutenção desse cenário dependerá de fatores como a continuidade da demanda externa aquecida e o comportamento do consumo doméstico. Além disso, desafios logísticos e tributários seguem impactando a cadeia produtiva, tornando essencial o planejamento estratégico do setor para garantir a competitividade do produto brasileiro no mercado global.

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Fonte: Pensar Agro

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