Dólar inicia pregão em baixa enquanto investidores aguardam dados do Caged e balanços de Petrobras e Nvidia

O dólar abriu em queda nesta quarta-feira (26), com os investidores atentos à divulgação de indicadores econômicos e balanços financeiros que serão apresentados ao longo do dia. No cenário doméstico, destaca-se a publicação dos dados do mercado de trabalho brasileiro. No âmbito corporativo, as atenções estão voltadas para os resultados da Petrobras, no Brasil, e da Nvidia, nos Estados Unidos.
O Ministério do Trabalho divulgará hoje o Índice de Evolução de Emprego do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referente a janeiro. Esses indicadores são fundamentais para a avaliação da inflação e das direções da política monetária do país.
Paralelamente, investidores aguardam o balanço do quarto trimestre de 2024 da Petrobras, a companhia mais valiosa do Brasil e a segunda maior da América Latina. No mercado internacional, as atenções se voltam para a Nvidia, gigante da indústria de semicondutores e protagonista na revolução da inteligência artificial. O desempenho da empresa tem sido crucial para impulsionar os mercados nos Estados Unidos, e um resultado abaixo das expectativas pode desencadear reações negativas entre investidores.
Cotação do dólar e do Ibovespa
Por volta das 09h10, o dólar operava em queda de 0,27%, sendo cotado a R$ 5,7391. No dia anterior, a moeda americana recuou 0,01%, encerrando a sessão a R$ 5,7547. Com isso, a moeda acumulou uma alta de 0,42% na semana, um recuo de 1,41% no mês e perdas de 6,88% no ano.
O índice Ibovespa inicia suas negociações às 10h. Na véspera, registrou alta de 0,46%, encerrando o pregão aos 125.980 pontos. No acumulado, o indicador registrou queda de 0,90% na semana, retração de 0,12% no mês, mas uma valorização de 4,74% no ano.
Fatores que impactam o mercado
O pregão desta quarta-feira é marcado por um ambiente de cautela, com investidores acompanhando os principais eventos econômicos do dia. Além da expectativa em relação aos balanços corporativos e ao Caged, as preocupações com a inflação e o cenário fiscal brasileiro seguem no radar.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, registrou alta de 1,23% em fevereiro. Apesar de o resultado ter vindo abaixo da projeção do mercado (1,34%), o indicador representa uma aceleração significativa em relação a janeiro (0,11%). Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 4,96%, acima da meta do Banco Central, que é de 3% com intervalo de tolerância entre 1,5% e 4,5%.
Para Helena Veronese, economista-chefe da B.Side Investimentos, os dados refletem pressões sazonais já esperadas, mas ainda apontam para a continuidade do ciclo de alta da taxa básica de juros (Selic).
Outro fator monitorado pelo mercado é o posicionamento do governo em relação às contas públicas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, têm enfatizado a necessidade de crescimento econômico para viabilizar o ajuste fiscal.
Na véspera, o governo federal anunciou medidas para fortalecer sua popularidade, como expansão do programa Pé-de-Meia, ampliação do Farmácia Popular e a revisão do saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
O presidente Lula também declarou sua intenção de reduzir o custo dos alimentos e afirmou enxergar um crescimento econômico superior ao projetado inicialmente. Já o ministro Haddad destacou que a estabilidade fiscal não pode ser alcançada apenas com regras de contenção de gastos, ressaltando a importância de investimentos públicos. Ele reconheceu, ainda, as dificuldades políticas de implementar ajustes fiscais mais rigorosos, frisando a diretriz do governo de garantir o equilíbrio das contas sem penalizar a população de baixa renda.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Mercado do boi gordo mantém tendência de alta com demanda aquecida

O mercado físico do boi gordo apresentou firmeza nos preços ao longo da última semana, refletindo o bom desempenho do escoamento da carne no atacado. Estados como São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rondônia registraram encurtamento das escalas de abate, o que favoreceu a valorização da arroba. A demanda consistente, tanto no mercado interno quanto no externo, tem sido o principal fator de sustentação dos preços.
As exportações seguem aquecidas, consolidando o Brasil como um dos principais fornecedores globais de carne bovina. O fluxo positivo dos embarques mantém o setor em uma posição estratégica, especialmente diante das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que podem gerar novas oportunidades para a carne brasileira. O cenário internacional reforça a competitividade do produto nacional, impulsionando a valorização da arroba no mercado interno.
No dia 13 de março, as cotações da arroba do boi gordo refletiram essa tendência de valorização. Em São Paulo, o valor manteve-se estável em R$ 310,00. Já em Goiás e Mato Grosso do Sul, houve alta de 1,72%, com a arroba negociada a R$ 295,00. Em Minas Gerais, o mercado registrou queda de 3,91%, fixando o preço em R$ 295,00. Mato Grosso permaneceu com preços inalterados em R$ 300,00, enquanto em Rondônia a arroba seguiu estável em R$ 265,00.
No mercado atacadista, a elevação nos preços reflete o desempenho positivo do consumo na primeira quinzena de março. O quarto traseiro do boi foi cotado a R$ 25,00 o quilo, apresentando alta de 2,04% na comparação semanal. O quarto dianteiro registrou valorização de 2,72%, sendo negociado a R$ 18,50 o quilo. No entanto, a expectativa para a segunda quinzena do mês é de uma possível desaceleração no consumo, em razão da menor circulação de renda entre os consumidores.
As exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada mantêm um ritmo expressivo de crescimento. Em março, nos primeiros três dias úteis do mês, os embarques totalizaram US$ 295,515 milhões, com uma média diária de US$ 98,405 milhões. O volume exportado atingiu 60,545 mil toneladas, com um preço médio de US$ 4.876,00 por tonelada. Na comparação com março do ano anterior, o valor médio diário das exportações cresceu 161,3%, enquanto a quantidade exportada avançou 142,7%.
A manutenção desse cenário dependerá de fatores como a continuidade da demanda externa aquecida e o comportamento do consumo doméstico. Além disso, desafios logísticos e tributários seguem impactando a cadeia produtiva, tornando essencial o planejamento estratégico do setor para garantir a competitividade do produto brasileiro no mercado global.
Fonte: Pensar Agro
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