Opinião

A reconquista do paraíso

Nazareno: amar a Deus acima de todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo. Duas regras simples, direta e clara. Todavia, como nos lembra o apóstolo dos Gentios, Paulo de Tarso: “Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo” (Rom., 7:19).

Publicados

Paulo Hayashi Jr é doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp

Conta-nos a história do Jardim do Éden que a permanência no paraíso tenha sido negada por causa do fruto da árvore do conhecimento. Todavia, a volta seria aguardada desde que fossem cumpridos alguns requisitos. Ou seja, é preciso preparo e adequação às novas condições do mundo para frequentar o paraíso novamente. Não é uma expulsão definitiva, mas um até logo temporário onde cabe ao indivíduo se esforçar, buscar mais conhecimento e experiência para que se possa estar neste nível superior. É imprescindível nesta jornada a perfectibilidade de deixar para trás as más tendências e os erros do passado para se transformar em uma pessoa nova. Cabe a cada um se esforçar, buscar os saberes edificantes que levem à Deus e as suas boas obras. Então, a nossa jornada na Terra seria como uma escola de aprimoramentos de nossas competências, em especial aos dois únicos mandamentos deixados pelo mestre Nazareno: amar a Deus acima de todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo. Duas regras simples, direta e clara. Todavia, como nos lembra o apóstolo dos Gentios, Paulo de Tarso: “Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo” (Rom., 7:19).

Leia Também:  Globalização, política e desenvolvimento!

Mais do que explorar e conquistar o mundo exterior, é fundamental que o ser humano não esqueça de se descobrir e se conhecer. O autoconhecimento permite destravar o cadeado do autocontrole e da superação. Antes do paraíso externo, a conquista do reino interior para pavimentar as bem-aventuranças na terra.

Paulo Hayashi Jr é doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ARTIGO

Remédios para a alma

O melhor remédio é aquele que se faz com o autoconhecimento e a crivagem do autocontrole, pois o que importa são as obras, os frutos e não as sensações do corpo ou as experiências hedônicas.

Publicados

em

Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp. 

A vida traz e leva situações nem sempre confortáveis e nestes encontros e choques, vamos nos moldando e acumulando experiências e conhecimentos. Nascer, envelhecer e partir são as fases do ser e nutrir-se da fé e da afinidade com Deus nos auxilia decisivamente nesta caminhada.

Se por um lado, a planta é ajudada pelos nutrientes da terra que enriquecem a fruta, cabe à árvore seu desenvolvimento e direcionamento à luz.

Neste sentido, é vital ter a consciência que toda oportunidade é chance de aprendizagem e crescimento e segurar a atitude mental adequada é o primeiro remédio disponível. Pelas atitudes, melhoramos ou não os problemas e também, os resultados.

Para alguns, cada empecilho é um drama, para outros autêntica chance de expressar sua melhor versão. Ser o ajudante de si mesmo é abraçar as causas do Cristo e deixar de lado o egoísmo, a vaidade e o orgulho. Tais chagas minam o potencial individual, espalhando o veneno da ilusão material. O melhor remédio é aquele que se faz com o autoconhecimento e a crivagem do autocontrole, pois o que importa são as obras, os frutos e não as sensações do corpo ou as experiências hedônicas.

Leia Também:  Profissional referência: entenda importância de se destacar como ‘principal profissional’

 A maldade nada mais é do que a ignorância humana, pois apenas a verdade maior liberta dos erros, preconceitos e vacilos”. A mente que se abre para uma ideia jamais volta ao estado original”, disse Albert Einstein. O mesmo em relação às verdades sagradas. A bíblia não é um livro de estórias, mas de guia e referência para uma vida digna, salutar e feliz. A moral e a harmonia são as medicinas d’alma que iluminam o ser de dentro para fora.

Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp. 

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA