Abate de frangos cresce 2,7% e produção de ovos 9% no terceiro trimestre

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O abate de frangos no Brasil alcançou 1,6 bilhão de aves no terceiro trimestre de 2024, registrando alta de 2,7% em comparação ao mesmo período de 2023 e crescimento de 0,9% em relação ao segundo trimestre de 2024.

Os dados são das Pesquisas Trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A produção de ovos de galinha também apresentou desempenho positivo, com 1,18 bilhão de dúzias produzidas no período, o que representa uma alta de 9% em relação ao terceiro trimestre do ano anterior e de 2% em relação ao segundo trimestre deste ano.

Apesar dos avanços na produção, os custos de criação de frangos vêm registrando aumentos significativos. Segundo o levantamento mensal da Embrapa Suínos e Aves, o custo de produção por quilo de frango em outubro chegou a R$ 4,68, o maior valor dos últimos 18 meses, superado apenas pelos registrados no início de 2023. Esse valor representa aumentos de 1,5% em relação a setembro de 2024 e de 9,6% em relação a outubro do ano passado.

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Embora o custo médio acumulado entre janeiro e outubro de 2024, de R$ 4,48/kg, esteja 5% abaixo do mesmo período de 2023 (quando a média foi de R$ 4,73/kg), os valores mais recentes indicam uma tendência de alta. Considerando apenas os últimos cinco meses, o aumento nos custos foi de quase 7% em comparação ao mesmo período do ano passado.

O cenário de custos crescentes exige maior eficiência dos produtores para manter a competitividade no mercado. A valorização da carne de frango no mercado interno e externo, aliada ao aumento da produção de ovos, reforça a importância estratégica da avicultura no agronegócio brasileiro. Contudo, o controle dos custos será essencial para sustentar o crescimento do setor diante das pressões econômicas.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Brasil amplia importações, mas tem previsão de recorde histórico

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O Brasil importou 552,4 mil toneladas de trigo em outubro, o maior volume registrado para o mês nos últimos cinco anos. No acumulado do ano, as compras externas já somam 5,7 milhões de toneladas, com projeção de ultrapassar 6 milhões até o fim de dezembro, o que representará o maior volume anual desde 2013. A elevação das importações reflete os desafios da safra nacional, marcada por perdas em volume e qualidade em diversas regiões do país.

A colheita nacional de trigo avança, mas com ritmos diferentes entre os estados. No Paraná, 98% da área havia sido colhida até 11 de novembro, enquanto no Rio Grande do Sul o índice era de 64% até 7 de novembro, abaixo da média histórica de 79%. Apesar das adversidades climáticas iniciais, o estado gaúcho acelerou o processo nos últimos dias e está próximo de finalizar a colheita.

A produção total de trigo no Brasil agora em 2024 é estimada em 7,5 milhões de toneladas. Santa Catarina se destaca com um aumento de 40,8%, alcançando 433 mil toneladas. No Paraná, a produção deve ser de 2,6 milhões de toneladas, enquanto o Rio Grande do Sul deve somar 4 milhões de toneladas. Contudo, parte significativa dessa safra apresenta qualidade inferior, o que impacta tanto o mercado interno quanto as exportações.

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A baixa qualidade do grão nacional tem influenciado os preços e o comércio. Enquanto parte da produção brasileira é destinada a mercados externos menos exigentes, os moinhos internos têm recorrido ao trigo importado para atender suas demandas. Internamente, os preços seguem em alta. No Rio Grande do Sul, o valor médio da saca atingiu R$ 69,33, e no Paraná variou entre R$ 77,00 e R$ 79,00.

No cenário nacional, a comercialização interestadual também ganha relevância. Os produtores do Rio Grande do Sul devem movimentar cerca de R$ 271 milhões com a venda de sacas para outros estados, destacando a importância do estado como fornecedor interno.

Com a conclusão da colheita se aproximando, a atenção do setor se volta para estratégias que possam mitigar os desafios climáticos e melhorar a qualidade da produção. Ao mesmo tempo, o aumento das importações reforça a necessidade de um planejamento mais robusto para reduzir a dependência do mercado externo e fortalecer a produção local de grãos de maior qualidade.

Fonte: Pensar Agro

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