Brasil
Acidente em supermercado deixa um morto e oito feridos em São Luís
Prateleiras com produtos desabaram e atingiram clientes em um supermercado na noite desta sexta-feira (2), em São Luís. Em mensagem no Twitter, o governador do Maranhão, Flávio Dino, confirmou que uma pessoa morreu e oito ficaram feridas.
“Equipes finalizando os trabalhos no local do acidente no Supermercado Mateus. Números atualizados: 1 vítima fatal e 8 feridos. Minha solidariedade com todos e com suas famílias. Meu reconhecimento aos bombeiros, policiais e profissionais de saúde pela dedicação”, afirmou Dino, em sua rede social.
Equipes finalizando os trabalhos no local do acidente no supermercado Mateus. Números atualizados: 1 vítima fatal e 8 feridos. Minha solidariedade com todos e com suas famílias. Meu reconhecimento aos bombeiros, policiais e profissionais de saúde pela dedicação. pic.twitter.com/uHlZ42pNvs
— Flávio Dino ?? (@FlavioDino) October 3, 2020
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra pilhas de produtos caindo em efeito dominó, com uma intensa movimentação de clientes no interior do supermercado. Até o momento, não há informações sobre as causas do acidente.
Em nota, o Grupo Mateus, responsável pela rede de supermercados, lamentou o acidente no Mix Atacarejo da Curva do 90, localizado no bairro do Vinhais.
“Imediatamente, todas as autoridades de segurança pública do estado foram acionadas e prontamente iniciaram o trabalho de apoio e, neste momento, realizam o resgate e o socorro dos feridos”, diz o texto, que foi divulgado ainda na noite de sexta-feira.
Edição: Nádia Franco
GERAL
Deputado quer garantir acesso e permanência de pessoas com diabetes em eventos
Projeto foi protocolado na última semana pelo médico, diabético e deputado federal Dr. Zacharias Calil e tem o objetivo de proteger o direito à saúde de pacientes que enfrentam restrições em eventos públicos e privados.
Projeto de lei do deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil) propõe que pessoas com diabetes e que fazem uso de insulina, insumos e dispositivos de monitoramento de glicemia tenham a garantia de acesso aos espaços e eventos públicos e privados tenham agulhas, aparelhos de monitoramento e até mesmo alimentos, sem restrições ou constrangimentos.
O projeto foi apresentado na última terça-feira (5), no plenário da Câmara dos Deputados. A medida reconhece que o controle do diabetes é uma necessidade constante, envolvendo monitoramento e intervenções rápidas para evitar complicações de hipo ou hiperglicemia de pessoas com diabetes tipo I e II.
Caso seja aprovado e sancionado, a lei vai assegurar o acesso de pessoas com diabetes com insulinas, seus insumos – como seringas e agulhas, canetas de aplicação, materiais necessários para aplicação e conservação da insulina, pequenas porções de alimentos e bebidas que não são vendidas no local, mas que são utilizadas para corrigir quadros de hipo ou hiperglicemia.
Diabetes
Como médico, diabético e deputado federal reeleito como principal representante da Saúde, Dr. Zacharias Calil afirma que a proposta tem o objetivo de proteger o direito à saúde e dignidade de pessoas de todos que possuem esta condição crônica. Conforme Calil, essa condição exige monitoramento e cuidados contínuos e garante o acesso e a permanência destes pacientes com estes dispositivos de monitoramento de glicemia em todos os locais, públicos e privados.
São os casos de estádios de futebol, arena, cinemas, feiras, shows, teatros, estabelecimentos de ensino, concursos, que são exemplos de eventos públicos e privados que constam com restrições de ingresso de pessoas com proibição de alimentos, bebidas e aparelhos pessoais. “Sou diabético e sei quais são as restrições sofridas por nós. Sei que muitos estudantes e candidatos enfrentam dificuldades para utilizar esses dispositivos durante aulas e provas, o que pode comprometer sua saúde e desempenho acadêmico”, explicou.
Diante desses fatores citados por Dr. Zacharias Calil, ele buscou apresentar a proposta, para garantir o uso destes dispositivos médicos e eletrônicos, e também de alimentos. “É uma medida para assegurar o monitoramento contínuo como uma prática essencial e que não deve ser restringido por normas gerais de silêncio ou exclusão de eletrônicos, além de promover a inclusão nos espaços públicos e privados e proteger o direito à saúde e à dignidade das pessoas com diabetes”, justifica o autor.
Quanto à alimentação, o médico reitera que “a pessoa tem que ter um monitoramento regular da glicemia e, no caso, intervenções rápidas. A pessoa pode fazer uma hipoglicemia e ter que procurar, naquele momento, um açúcar, um adoçante, um refrigerante adocicado para aumentar sua taxa de glicemia no sangue, porque pode levar a complicações severas, desde convulsões a coma”.
Após sua apresentação, o projeto aguarda o despacho do Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para seguir para as comissões responsáveis, onde será avaliado em caráter técnico e legal.
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