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Agrodefesa divulga normas que regulamentam a realização de eventos avícolas em Goiás

Medidas devem ser cumpridas durante o período de emergência zoossanitária contra a Influenza Aviária no Estado.

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Agrodefesa divulga normas que regulamentam a realização de eventos avícolas em Goiás. Foto: Enio Tavares

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), órgão do Governo de Goiás, publicou normas que regulamentam a realização de eventos avícolas em Goiás durante o período de emergência zoossanitária contra a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). A principal medida é a suspensão da realização de eventos com aglomerações de aves em todo o território goiano, por tempo indeterminado.

De acordo com a portaria nº 293, de 20 de junho de 2024, da Agrodefesa, estão liberadas apenas aquelas atividades que envolvem aves passeriformes, popularmente conhecidas como passarinhos e que representam quase seis mil espécies catalogadas. Nestes casos, os eventos precisam de autorização prévia e várias determinações devem ser cumpridas.

O documento prevê ainda que em 17 municípios goianos, onde a atividade avícola possui forte apelo econômico, especialmente com a criação comercial de aves, está proibida a realização de qualquer tipo de evento, inclusive os voltados para passeriformes (passarinhos). São as cidades de Alexânia, Bela Vista de Goiás, Buriti Alegre, Formosa, Goiatuba, Inhumas, Ipameri, Itaberaí, Jataí, Leopoldo de Bulhões, Luziânia, Mineiros, Nerópolis, Paraúna, Pires do Rio, Rio Verde, São João D’Aliança.

“Essas medidas são extremamente importantes para que a gente possa manter o status de livre da influenza aviária, principalmente no nosso plantel comercial. Até o momento não registramos nenhum caso de gripe aviária no Estado e isso se deve à atuação preventiva, tanto da Agrodefesa quanto de produtores, indústrias e população”, enfatiza o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

Ele reforça a necessidade de fortalecer ações preventivas no Estado devido à importância do segmento avícola para a economia goiana. “Ocupamos a terceira posição no ranking nacional de maior exportador de carne de frango, com 12,5% de todos os abates no País. Se algum caso de influenza aviária for registrado em Goiás, pode impactar toda uma cadeia produtiva. Por isso o trabalho de vigilância e educação sanitária é constante”, informa.

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Passarinhos

As medidas zoossanitárias aplicadas aos eventos que envolvem aves da ordem passeriforme levaram em consideração protocolo desenvolvido pela Confederação Brasileira de Criadores de pássaros nativos (Cobrap) e pela Federação Ornitológica do Brasil (FOB), e buscam reproduzir as condições mínimas de biosseguridade para prevenção e controle da influenza aviária durante a realização de exposições e torneios de aves.

Uma das condições que será analisada pela Agrodefesa é a avaliação da densidade populacional de aves comerciais e de reprodução no município onde se pretende realizá-lo. Também será feita a avaliação do status sanitário do município e da região no ato da solicitação. “Entender o panorama sanitário atual da região, antes de liberar a realização do evento, é uma medida assertiva que nos ajuda a manter a influenza aviária fora de Goiás”, reforça o gerente de Sanidade Animal da Agência, Rafael Vieira.

Ainda segundo a portaria da Agrodefesa, é solicitado um plano de biosseguridade assinado por responsável técnico médico veterinário, com descrição das medidas de prevenção e controle para mitigar o risco de introdução e disseminação da influenza aviária, contendo informações sobre rastreabilidade, isolamento, destinação de resíduos, limpeza e desinfecção do local.

O organizador do evento, no ato da apresentação dos documentos à Agrodefesa para realização do evento, já deve apresentar também a autorização prévia da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Além disso, também deverá apresentar uma lista de participantes com seus respectivos certificados de boas práticas sanitárias reconhecidos pela Confederação Brasileira de Criadores de Pássaros Nativos e pela Federação Ornitológica do Brasil, com antecedência mínima de 72 horas do início do evento.

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A portaria estabelece que o local do evento deve apresentar instalações fechadas e restritas à entrada de outras aves, predadores e vetores passíveis de transmitir doenças. Já os resíduos gerados devem ser acondicionados em sacos hermeticamente fechados e protegidos do contato de outros animais. A organização deve apresentar ainda um protocolo de limpeza e desinfecção das instalações e equipamentos utilizados.

O gerente da Agrodefesa, Rafael Vieira, explica que não será permitida a participação de passeriformes originados de municípios que tenham ocorrido focos de influenza aviária nos últimos 30 dias que antecedem o evento. “Assim como não será permitido o regresso a Goiás de passeriformes que participem de eventos com foco ativo da influenza aviária. Reforçando, todas as medidas estabelecidas na portaria visam manter Goiás livre da presença da influenza aviária, doença que já foi detectada no Brasil, em aves selvagens. Temos que ampliar o controle neste momento de status de emergência, adotando ações preventivas que são essenciais para a manutenção da atividade econômica tão expressiva para os produtos avícolas goianos”, avalia.

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Mais de 350 pessoas são atendidas na 9ª edição do Dignidade na Rua

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A Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) promoveu, nesta terça-feira (18/2), a 9ª edição do Dignidade na Rua, oferecendo suporte e benefícios a pessoas em situação de vulnerabilidade. Realizado no Cepal do Setor Sul, em Goiânia, o evento atendeu mais de 350 pessoas, disponibilizando serviços como emissão de documentos, encaminhamento para vagas de emprego e cursos profissionalizantes, além da doação de roupas e alimentos.

Coordenada pelo Goiás Social, a iniciativa contou com a parceria da Prefeitura de Goiânia, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, do Ministério Público, da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), da Defensoria Pública e de Organizações Não Governamentais (ONGs).

Nesta edição, o evento também teve o apoio do Cartório Antônio do Prado, que facilitou a emissão imediata da segunda via de certidões de nascimento, casamento e óbito.

Dignidade na Rua atendimento para fazer documento
Participação do Cartório Antônio do Prado facilitou emissão de documentos (Foto: Carol Costa/Seds)

O titular da Seds, Wellington Matos, ressaltou o impacto da ação na vida das pessoas em situação de rua.

“O Governo de Goiás, por meio do Goiás Social, oferece uma trilha de superação baseada no cuidado, no respeito e na dignidade”, afirmou.

Aline de Jesus participou do evento ao lado do esposo e da filha.

“Fiz nosso Cadastro Único para garantir benefícios sociais e ainda fiz a segunda via da identidade do meu marido. Enquanto isso, nossa filha aproveitou a recreação”, destacou.

Já Hilderlan Araújo, também um dos atendidos, contou que soube da ação e aproveitou os serviços disponíveis.

“Vi que tinha como fazer documentos, cortar o cabelo, tomar banho, ganhar roupas e almoçar. Assim como eu, muita gente veio porque soube da oportunidade”, relatou. Natural do Maranhão, ele mora em Goiânia há oito anos.

Dignidade na Rua

Criado em 2022, o programa Dignidade na Rua visa oferecer assistência integral à população em situação de rua. Desde então, já beneficiou mais de 1,7 mil pessoas em Goiás. A expectativa é de que esse número aumente com a realização de novas edições durante o ano.

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Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social – Governo de Goiás

Fonte: Governo de Goiás

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