Após chuvas, Gramado tem mais de 500 hotéis e restaurantes fechados

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Destino turístico mais importante do Rio Grande do Sul, a cidade de Gramado, na Serra Gaúcha, vive um colapso com os efeitos das chuvas que também causaram diversos danos, especialmente por causa dos deslizamentos de terra.

“O estrago de Gramado foi muito grande. Temos, depois de três dias de sol, o solo ainda se movimenta. Estamos tendo ainda deslizamentos. Temos quase 140 pontos, monitorados diariamente, ou mais de uma vez por dia, porque [o solo] ainda se movimenta”, afirmou o prefeito Nestor Tissot.

Dona da maior infraestrutura hoteleira do estado, Gramado viu sua principal fonte de renda entrar em paralisa. “Estamos com 300 hotéis fechados, 250 restaurantes fechados, a economia toda fechada”, destacou o prefeito.

Famosa por seu clima “europeu”, arquitetura típica alemã e reconhecida nacionalmente pela produção de chocolates, Gramado lida agora com problemas humanitários. De acordo com Nestor Tissot, são mais 1 mil pessoas desabrigadas, sem esperança ou expectativa de retorno rápido para casa.

“A grande maioria não poderá mais voltar, são vários bairros destruídos, ruas destruídas. Muitas casas não poderão mais ser reconstruídas nesses locais. Precisamos de áreas desapropriadas para reconstruir, temos toda a reconstrução”, acrescentou o prefeito.

Apesar disso, serviços de educação e saúde funcionam normalmente na cidade, garantiu Tissot, que integrou o grupo de prefeitos que reuniu-se com o governador Eduardo Leite nesta quarta-feira (22). 

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Aeroporto fechado

Durante a reunião com o governador e demais gestores municipais, o prefeito de Gramado demonstrou preocupação com o prolongado fechamento do Aeroporto Salgado Filho, que segue alagado e não tem prazo para reabrir. Ele pediu esforço para retomar as rotas aéreas em Porto Alegre – via Base Aérea de Canoas – e voos por Caxias do Sul, cidade mais próxima, para garantir a retomada do fluxo de turistas, especialmente no período de inverno, que é alta temporada na região.

Outra preocupação é com a aquisição de materiais de contenção de encostas de morros. O prefeito pediu que o governo do estado ajude com recursos para essas obras.  

* Título alterado para ajuste de informação

Fonte: EBC GERAL

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Nova plataforma brasileira permite rastrear a reutilização de plástico

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A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) lançaram nesta sexta-feira (26), na capital paulista, a plataforma Recircula Brasil, que permite rastrear e registrar a reutilização de plásticos. Segundo a ABDI, essa é a primeira ferramenta brasileira a certificar efetivamente a circularidade dos materiais.

A agência tambem adianta que o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima tem um decreto e edição para tratar da circularidade do plástico e estabelecer que empresas comprovem o uso de conteúdo reciclado.

Para rastrear o caminho dos plásticos reciclados, a plataforma utilizará notas fiscais eletrônicas. O monitoramento ocorrerá desde a compra dos materiais até a venda dos produtos finais. A partir dessas informações, o sistema conseguirá atestar a origem dos materiais e confirmar que o produto contém plástico reciclado.

“A plataforma não só promove a reciclagem, mas também posiciona o Brasil como um líder global na implementação de soluções inovadoras contra a poluição plástica”, destaca o presidente da ABDI, Ricardo Cappelli. 

De acordo com Cappelli, a iniciativa poderá ser utilizada não somente pelo setor de plásticos, mas para todos os setores produtivos que trabalham com reciclagem. “A plataforma tem o potencial de transformar outros setores industriais, como o do alumínio e o automotivo. Nosso objetivo é tornar o Recircula Brasil um instrumento de política pública, assegurando a transparência e a rastreabilidade na cadeia produtiva,” acrescentou.

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A plataforma, que em teste foi reconhecida como modelo de excelência no combate à poluição plástica pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, também fornecerá informações detalhadas sobre o novo uso dos resíduos reciclados, possibilitando que recicladores de plásticos comprovem suas operações de maneira mais eficaz.

“Ao produzir reaproveitando o que se tem, sem precisar usar novos recursos que tendem a se esgotar na natureza, estamos protegendo o meio ambiente, reduzindo a poluição e evitando falsificações de resultados ambientais. A circularidade do plástico no Brasil passa a ser real e com transparência de dados”, ressalta a diretora de Sustentabilidade da ABDI, Perpétua Almeida.

O mercado plástico brasileiro é de aproximadamente 7 milhões de toneladas por ano. Desse montante, são reciclados cerca de 1,1 milhão de toneladas por ano.

Fonte: EBC GERAL

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