Após três rebeliões em Complexo Prisional, cinco presos do semiaberto fogem
Cinco presos do regime semiaberto que estavam na Casa do Albergado, em Goiânia, conseguiram fugir na noite de ontem (10). A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que dois deles foram recapturados em seguida, mas três seguem foragidos. Desde o dia 1º de janeiro deste ano já ocorreram três rebeliões no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. O primeiro motim, que ocorreu em unidade do semiaberto, resultou na morte de nove detentos e deixou 14 feridos.
Ainda conforme nota divulgada pela DGAP, os presos que conseguiram fugir estavam “bloqueados”, ou seja, eram impedidos de sair do local por terem descumprido alguma medida determinada pela Justiça e aguardavam audiência. O texto destaca ainda que os internos “abriram um buraco na parede que dá acesso ao lado externo” e conseguiram escapar. O órgão disse também que “será aberto procedimento administrativo para apurar as circunstâncias da ocorrência”.
A fuga é a quarta registrada na Região Metropolitana desde o início do ano e a quinta no estado no mesmo período. O motim do dia 1º, na Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto, levou à fuga de mais de 200 presos. A segunda rebelião do ano em Goiás, que ocorrei na mesma unidade, deixou um foragido. Dentre esses, 71 ainda não haviam sido recapturados até esta quarta-feira.
A terceira rebelião ocorreu na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POC), do regime fechado, também localizada no Complexo, mas não levou a nenhuma fuga.
Crise no sistema penitenciário
Após três rebeliões em menos de uma semana, o diretor Geral de Administração Penitenciária, o coronel Edson Costa, afirmou que o governo pode terceirizar a gestão de alguns serviços nos presídios de Goiás. Segundo ele, áreas como saúde, telefonia e administração, podem ser geridas por meio de Organizações Sociais (OSs).
Conforme o diretor, medidas como a transferência de presos perigosos para presídios federais, atendendo à determinação da Justiça Federal, bem como a intensificação de vistorias por parte da Administração Penitenciária e os mutirões carcerários previstos pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) devem melhorar o cenário no sistema prisional.
As medidas foram definidas após visita a Goiânia da ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela, que a princípio visitaria o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, onde rebeliões deixaram 9 mortos e 14 feridos, desistiu da vistoria “por questões de segurança”.
Visita da ministra
Cármen Lúcia visitou Goiás na segunda-feira (8). Ela chegou ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) por volta das 08:50 horas. No local, se encontrou com autoridades como o presidente do órgão, Gilberto Marques Filho, e o governador do estado, Marconi Perillo (PSDB).
Durante o encontro, a ministra alertou para a gravidade da presença de facções criminosas e do tráfico de drogas nos presídios e pediu ações conjuntas e práticas das instituições. Ela também determinou que seja feita nova vistoria nas unidades em que ocorreram as rebeliões amanhã (12).
Inspeções
A ministra já havia ordenado uma vistoria na Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto, onde ocorreram as duas primeiras rebeliões. O relatório com os resultados da inspeção apontou diversas irregularidades no Completo Prisional. Vistorias após as rebeliões localizaram seis armas de fogo com os detentos, sendo uma delas da Polícia Civil.
Além disso, o CNJ já havia avaliado a Colônia e a Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG) e concluído que as unidades estavam em “péssimas” condições. Atualmente, o complexo abriga quase três vezes mais presos do que a capacidade para a qual foi projetado.
O Case, de onde 14 menores conseguiram fugir, passaria por uma vistoria do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) nesta quarta-feira, após nova tentativa de fuga dos adolescentes. No entanto, a visita foi cancelada. Ainda assim, foi realizada uma inspeção na unidade, na qual foram encontradas seis facas improvisadas. Após a ação, um dos menores tentou matar o colega de alojamento, conforme um servidor.
Da Redação com G1
PLANTÃO POLICIAL
PC conclui investigação de crime ambiental que levou à morte de peixes em Crixás
No curso da investigação, a PC indiciou a mineradora de ouro que atua na região como responsável pela poluição que deu causa à morte dos peixes.
A Polícia Civil (PC) através da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), concluiu investigação relativa à mortandade de peixes no Rio Vermelho, na região do município de Crixás no Vale do São Patrício, ocorrido no dia 29 de maio de 2022.
No curso da investigação, a PC indiciou a mineradora de ouro que atua na região como responsável pela poluição que deu causa à morte dos peixes.
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