Batalha da inflação ainda não foi vencida, diz presidente do BC

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse hoje (25) ainda há dificuldades para controlar a alta generalizada de preços no Brasil e no mundo. “A gente ainda não venceu a batalha da inflação nem localmente, nem globalmente. É importante persistir”, afirmou Campos Neto, em palestra durante almoço promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
No entanto, as altas inflacionárias parecem estar se estabilizando, destacou o presidente do Banco Central. “As inflações no mundo parece que chegaram a um pico ou, pelo menos, a um patamar alto, e estão se acomodando ou caindo.”
Campos Neto ressaltou que, no Brasil, o cenário atual faz com que o mercado preveja novas altas na taxa básica de juros para fazer frente ao problema. “O mercado espera que os juros voltem a subir. Acho que aqui tem uma incerteza em relação ao arcabouço fiscal”, acrescentou.
Segundo o presidente do BC, o cenário de inflação foi causado por um aumento de demanda durante a pandemia de covid-19 sem que houvesse aumento de oferta, especialmente de bens, que conseguisse acompanhar essa alta. “Foi colocado muito dinheiro em circulação, e esse dinheiro fez com que a demanda por bens subisse muito”, ressaltou.
Para ele, a produção de bens, associada a mudanças nas matrizes energéticas, acabou pressionando a oferta de energia, situação que se agravou ainda com a guerra na Ucrânia.
Além disso, acrescentou Campos Neto, há componentes estruturais que têm causado tendências inflacionárias. Segundo ele, historicamente, os governos de todo o mundo têm buscado formas de aumentar a produtividade das economias, o que não foi feito nos últimos anos. “A produtividade cai, e os governos reagem fazendo reformas, mas não foi o caso dos últimos 10 ou 15 anos. A gente tem a produtividade caindo com o menor volume de reformas da história.”
Para o presidente do BC, nos próximos meses, as pressões devem se manter, devido à necessidade de gastos na área social. “Os governos têm ainda necessidade de fazer diversos pacotes entendendo que exista uma necessidade social, mas a gente não pode ter a política monetária de um lado e a política fiscal do outro”, destacou.
Edição: Nádia Franco
Fonte: EBC Economia


ECONOMIA
Consórcio vence leilão da antiga casa de shows Canecão

O consórcio Bonus-Kleffer foi o vencedor do leilão de concessão do Equipamento Cultural Multiuso, na região onde se localizava a antiga casa de shows Canecão, em Botafogo, zona sul do Rio. O grupo apresentou proposta de R$ 4,35 milhões, cerca de sete vezes superior aos R$ 625 mil definidos pelo edital como valor de outorga mínima. O prazo de concessão será de 30 anos, com valor estimado dos investimentos obrigatórios de R$ 180 milhões. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi o responsável pela estruturação do leilão.
O projeto modelado pelo banco prevê a construção de um complexo cultural composto por um local para espetáculos com capacidade mínima de 3 mil espectadores, uma galeria para exposições com pelo menos 320 metros quadrados e uma sala de ensaios com área mínima de 270 metros quadrados. O quarto ambiente do complexo será o Espaço Ziraldo, com área mínima de 430 metros quadrados, destinado a exposições e a apresentações. Esses equipamentos serão compartilhados entre o vencedor do leilão – que vai explorá-los comercialmente – e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
“A nova direção do banco quer ampliar as estruturações de projetos junto às universidades e demais instituições federais de ensino superior”, disse o diretor do BNDES, Nelson Barbosa. “No caso da UFRJ, a operação combina a recuperação do patrimônio com melhoria nos seus serviços. Projetos como esse podem melhorar e modernizar nossas faculdades, inclusive com instalação de soluções como sistemas de geração de energia solar distribuída”.
As contrapartidas envolvem as construções de um restaurante universitário com capacidade de 2 mil refeições diárias e de um prédio acadêmico para cerca de 4 mil estudantes, além da criação de espaços públicos arborizados no entorno.
A UFRJ terá direito anualmente a 50 dias de uso do Equipamento Cultural Multiuso, 90 da galeria para exposições e da sala de ensaios e 275 do Espaço Ziraldo. Após o período da concessão, todos estes empreendimentos culturais passarão para a universidade.
“Ficamos muito felizes com o resultado do leilão. O BNDES foi um grande parceiro no processo. Nós agora partimos para a recuperação do campus da UFRJ. Será criada uma nova infraestrutura, uma mudança da geografia da Praia Vermelha e isso será fantástico”, comemorou reitor em exercício da UFRJ, Carlos Frederico Leão Rocha.
Edição: Fábio Massalli
Fonte: EBC Economia
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