BMW X1 elétrico chega ao Brasil custando mais que X3 híbrido
A BMW anunciou a chegada da versão elétrica do X1 no Brasil, um ano após o lançamento do modelo na Alemanha. Se a versão a combustão do modelo é produzida no Brasil , a variante elétrica vem importada da Alemanha. Em versão única, a xDrive 30 com o pacote M Sport , o iX1 chega por R$ 421.950 .
Como é de praxe em veículos elétricos que são derivados de modelos a combustão, a carroceria não teve muitas mudanças . Diferenciar um iX1 de um X1 nas ruas será tarefa para os olhos mais apurados. Segundo a BMW, a diferença é a letra i antes do X1 na traseira.
Entretanto, a versão elétrica recebe para-choques com detalhes diferentes. Os acabamentos prateados das opções a combustão são deixados e de lado, e no veículo elétrico são na cor da carroceria. Os para-choques também apresentam um desenho diferente, que é mais perceptível na traseira, graças ao acabamento em preto no para-choque. As rodas do iX1 são de 20 polegadas , enquanto no X1 a combustão chegam a no máximo 19”.
O interior também é praticamente o mesmo da versão a combustão. O painel de instrumentos é de 10,25 polegadas e a multimídia é de 10,7” , as duas são configuradas para parecer uma peça única, que fica com um desenho curvo, voltado para o motorista .
A central multimídia conta com Apple CarPlay e Android Auto sem fio, mas a conectividade vai mais além: O iX1 oferece chamada de emergência , navegação com informação de trânsito em tempo real , chave digital, que permite abrir as portas ou ligar o motor somente aproximando o celular ou o smartwatch da maçaneta. Há também o aplicativo My BMW , que permite trancar ou destrancar as portas remotamente, bem como buzinar, climatizar, localizar o veículo e enviar destinos ao sistema de navegação remotamente.
As diferenças começam ao dar a partida. O iX1 não faz nenhum ruído . O SUV é equipado com dois motores elétricos , um dianteiro e outro traseiro, que combinam para 313 cv de potência e 50,3 kgfm de torque . São 109 cv e 19,7 kgfm de torque a mais que o X1 topo de linha , por exemplo. As baterias de 66,5 kWh conseguem entregar autonomia de até 303 km, medidos já no padrão PBEV do Inmetro.
Para recarregar as baterias do iX1 são necessários 38 minutos (10 a 80%) em carregadores ultra rápidos, já em equipamentos como os carregadores do tipo Wallbox, a recarga completa leva 6h e 30 minutos. Todos os iX1 são comercializados com um carregador portátil de até 11 kW e um BMW Wallbox de até 22 kW de potência . Vale ressaltar que os plugs de recarga do iX1 e de todos os modelos BMW são o padrão tipo 2.
A lista de itens de série do iX1 traz assistente de estacionamento, assistente de direção que evita saída de faixa e controla a aproximação frontal, entre outras funções, head-up display, que projeta algumas informações no para-brisa, teto solar panorâmico, sistema de som assinado pela Harman Kardon e carregador de smartphone sem fio.
O iX1 xDrive30 M Sport está à venda nas concessionárias da marca em todo o país e chega em seis opções cores (Branco Alpino, Preto Safira, Branco Mineral, Azul Portimão, Cape York Green e Space Silver) e também três opções de acabamento interno, sempre em couro (Preto/Preto/, Marrom/Preto e Branco/Preto).
Fonte: Carros
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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