Brasil Lança Primeiro Equipamento Digital para Medir a Permeabilidade do Solo
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O Brasil agora conta com o SoloFlux, o primeiro permeâmetro digital automatizado totalmente desenvolvido com tecnologia nacional. Este novo equipamento, fruto de uma parceria público-privada entre a Embrapa Solos (RJ), o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e a Falker Automação Agrícola, de Porto Alegre (RS), foi recentemente lançado no mercado. O SoloFlux é capaz de medir a permeabilidade ou condutividade hidráulica do solo saturado e promete revolucionar o setor agrícola e a infraestrutura urbana.
Importância da Medição da Permeabilidade do Solo
Medir a permeabilidade do solo é crucial para entender como a água se comporta, sendo essencial para o manejo da irrigação, o dimensionamento de projetos hidráulicos e a prevenção de contaminação por agrotóxicos. O conhecimento da dinâmica da água no solo também auxilia na previsão de cenários relacionados a eventos climáticos extremos, como períodos de escassez de água ou chuvas intensas.
Com a automação da captura, transmissão e leitura dos dados, o SoloFlux oferece resultados imediatos sobre a condutividade hidráulica saturada do solo. Por meio de um aplicativo e sistema web, as informações são sincronizadas e armazenadas na nuvem, com leitura remota disponível via USB e Bluetooth. Esse sistema digital elimina a necessidade de equipamentos analógicos importados, que exigiam operadores altamente especializados.
Facilidade de Uso e Benefícios Operacionais
Uma das grandes vantagens do SoloFlux é sua praticidade. Ele automatiza a coleta de dados de fluxo de água, permitindo que o operador se dedique a outras tarefas, enquanto o dispositivo realiza a medição. De acordo com Wenceslau Teixeira, pesquisador da Embrapa Solos, o equipamento é acessível e torna o trabalho no campo mais eficiente, economizando tempo e esforço.
Geraldo Cernicchiaro, pesquisador do CBPF, destaca ainda a agilidade do equipamento, que permite realizar análises em mais pontos em menos tempo, uma vantagem significativa, especialmente para solos com alta variabilidade espacial. A ferramenta simplifica o processo de medição da condutividade hidráulica, melhorando a análise dos parâmetros físicos relacionados ao comportamento da água no solo.
Concepção e Desenvolvimento do SoloFlux
O SoloFlux surgiu a partir de um projeto de recarga de aquíferos na Ilha de São Luís, no Maranhão. Após dificuldades com o uso de equipamentos importados, os pesquisadores buscaram uma solução mais prática e eficiente, resultando na criação do protótipo do SoloFlux. A colaboração com a Falker Automação Agrícola permitiu que o protótipo se tornasse um produto viável, com grande potencial de aplicação no mercado.
Marcio Albuquerque, CEO da Falker, ressalta que a parceria público-privada foi fundamental para o sucesso do projeto, destacando a importância de unir a pesquisa acadêmica com a aplicação prática. A transição da teoria para a prática, com a adaptação das pesquisas para o mercado, é uma das grandes vitórias do SoloFlux.
Potencial de Aplicação no Brasil e no Exterior
Além de beneficiar a agricultura brasileira, o SoloFlux também possui grande potencial para ser adotado em outros países, especialmente naqueles com práticas agrícolas irrigadas. O equipamento, que facilita a coleta de dados e a transmissão via internet, está licenciado para comercialização em 16 países. Seu uso é essencial para estudos sobre a lixiviação de nutrientes e agrotóxicos, além de contribuir para a gestão eficiente de sistemas de irrigação e drenagem.
Desafios no Desenvolvimento do SoloFlux
Os maiores desafios enfrentados pelos pesquisadores foram a natureza interdisciplinar do projeto, que envolveu conhecimentos de física, engenharia e agronomia. A integração de diferentes áreas do conhecimento e a adaptação de um estudo científico para um produto funcional e acessível foram essenciais para a criação do SoloFlux. Segundo os pesquisadores, a parceria com a Falker foi crucial para superar essas barreiras e viabilizar a transferência de tecnologia.
A criação do SoloFlux marca um importante avanço na tecnologia de medição de parâmetros do solo no Brasil e tem o potencial de impactar significativamente tanto a agricultura quanto a infraestrutura urbana, contribuindo para um futuro mais sustentável e eficiente no uso da água.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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Agronegócio
Passarela da Soja Embrulha Expectativa para Evento de Inovação no Agronegócio em Luís Eduardo Magalhães
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Considerado um dos maiores eventos da cadeia produtiva agrícola do Oeste da Bahia e da região do Matopiba, a Passarela da Soja, Milho e Culturas Alternativas se aproxima de sua edição de 2025, marcada para o dia 8 de março. O evento, organizado pela Fundação Bahia, ocorrerá no Campo Experimental da Fundação Bahia, em Luís Eduardo Magalhães, e promete atrair um público especializado ligado ao setor agropecuário de todo o Brasil.
Na edição anterior, realizada em 2024, o evento contou com a presença de mais de 1.500 pessoas, incluindo produtores rurais, técnicos de campo, agrônomos, pesquisadores, empresários, consultores e estudantes. Para este ano, as expectativas são de um público ainda maior. “A Passarela é um marco no nosso calendário agrícola, pois sempre contribui com informações e conhecimentos valiosos para os nossos produtores. Neste ano, temas técnicos de relevância nacional serão abordados, além de demonstrações de inovação e tecnologia por meio de nossos parceiros”, afirma Ademar Marçal, presidente da Fundação Bahia e produtor agrícola.
Demonstração de Inovação e Tecnologia no Campo
O evento contará com uma estrutura imponente, onde ocorrerá o painel central e estarão localizados os estandes das empresas parceiras. Um dos grandes atrativos é a Vitrine Tecnológica, espaço dedicado à demonstração de cultivares em campo. As culturas da soja, principal produto da região Oeste da Bahia, e do milho, estarão em destaque, seguidas pelas culturas de sucessão.
Embora o nome dos palestrantes e a programação oficial ainda não tenham sido divulgados, espera-se que o evento traga temas de vanguarda no setor agrícola. O encontro será realizado no Centro de Pesquisa e Tecnologia do Oeste da Bahia (CPTO), um dos maiores centros de pesquisa do agronegócio baiano, com 140 hectares dedicados ao desenvolvimento de tecnologias e práticas agrícolas, além de abrigar áreas experimentais das mais diversas culturas.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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