Saúde

Campanha de vacinação contra gripe tem Dia D neste sábado

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A vacinação contra gripe terá Dia D neste sábado (13). A campanha teve início em março com a meta de vacinar 75 milhões de pessoas. 

A vacina em 2024 é destinada a proteger contra a Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B.

Conforme levantamento da Agência Brasil, o Dia D ocorrerá no Distrito Federal e em 15 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe, Paraíba, Maranhão e Piauí.

De acordo com o Ministério da Saúde, os locais e horários de aplicação da vacina devem ser consultados nos sites e redes sociais das secretarias estaduais de saúde.

No primeiro semestre, o imunizante será aplicado nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Na Região Norte, campanha será realizada no segundo semestre.

Público-alvo

Os grupos prioritários são crianças de seis meses a menores de 6 anos de idade, gestantes, puérperas e idosos com 60 anos ou mais.

Quem faz parte dos grupos prioritários deve se vacinar, mesmo se tiver tomado a dose contra a gripe no ano passado. A vacinação é anual.

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As crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez terão de tomar uma segunda dose no intervalo de 30 dias.

Distrito Federal

Mais de 90 pontos de imunização vão funcionar em todo o Distrito Federal para o Dia D de Vacinação contra a gripe. Além da dose contra a influenza, imunizantes contra a dengue, a covid-19 e outras doenças também estarão disponíveis, conforme calendário vacinal e grupos prioritários previstos.

Em nota, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal destacou que a proposta é aproveitar o momento de mobilização nacional para intensificar a imunização e ampliar todas as coberturas vacinais. A lista completa com os locais de vacinação, horários e os imunizantes disponíveis está no site da pasta.

Ainda de acordo com a secretaria, haverá ações em escolas, unidades básicas de saúde (UBS) e condomínios, com atendimento, inclusive, na modalidade drive-thru. Dois veículos popularmente conhecidos como carros da vacina também vão percorrer as ruas do Gama e do Sol Nascente.

Em cada local, segundo a secretaria, uma equipe estará preparada para indicar quais imunizantes poderão ser aplicados. Basta apresentar um documento de identificação e a caderneta de vacinação.

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Crianças poderão tomar doses contra hepatite, meningite, pneumonia, sarampo, pólio e febre amarela, dentre outras. Meninos e meninas de 9 a 14 anos também podem receber a vacina contra o HPV, que agora é feita em esquema de dose única. Para adolescentes e adultos, serão disponibilizadas doses contra hepatite B, tétano e difteria (vacina dT), febre amarela e sarampo, caxumba e rubéola (vacina tríplice viral).

Também haverá esquemas de vacinação específicos para bebês e idosos. O único imunizante que não estará disponível nos locais de vacinação neste sábado, de acordo com a secretaria, será a BCG.

Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos também podem ser imunizadas contra a dengue neste sábado. Dados da secretaria de saúde mostram que, desde o início da campanha, em 9 de fevereiro, o Distrito Federal distribuiu 52.280 doses contra a doença.

Se a criança ou adolescente tiver sido diagnosticado com dengue recentemente, é preciso aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal.

* Colaborou Paula Laboissière

Fonte: EBC SAÚDE

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SAÚDE

Respostas às emergências em saúde pública no Brasil são destaques na Revista Pan-americana de Saúde Pública

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O artigo intitulado A resposta do Brasil às emergências de saúde pública em 2023: lições para a comunidade internacional foi recentemente publicado pela Revista Pan-americana de Saúde Pública, periódico da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS). A publicação é um importante reconhecimento internacional aos esforços e avanços do país na gestão de emergências em saúde pública.

O estudo analisa casos de emergências em saúde pública ocorridos em 2023, abordando as medidas implementadas e os impactos na população. Entre os casos analisados, estão a emergência no Território Indígena Yanomami; a resposta às epidemias de arboviroses (dengue, chikungunya e Zika); e a população afetada por desastres naturais, sobretudo com chuvas intensas, inundações e secas, que afetaram comunidades em estados como São Paulo, Maranhão, Acre, Amazonas e Rio Grande do Sul.

O artigo é assinado por um grupo diversificado de especialistas brasileiros e aborda as estratégias implementadas pelo Brasil para enfrentar emergências de saúde pública. Entre os principais destaques, estão a melhoria na coordenação entre diferentes níveis de governo, o uso de tecnologias avançadas para monitoramento em tempo real, e o engajamento ativo da comunidade em campanhas de conscientização e vacinação. As emergências em saúde pública foram resumidas e analisadas por meio de pesquisas em documentos e sites oficiais do Ministério da Saúde e de autoridades sanitárias municipais. A pesquisa também destaca a importância da estrutura do Centro de Operações de Emergência (COE) e a necessidade de suporte nacional para as respostas locais.

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De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel – uma das autoras que assinam o artigo – esta experiência ressalta a importância da coordenação intrasetorial e intersetorial na gestão das ações de resposta. “A visibilidade proporcionada por esta publicação pode incentivar ainda mais investimentos e parcerias internacionais. Isso fortalece a capacidade do nosso país de responder a futuras emergências em saúde pública de maneira eficaz e eficiente. Além disso, reforça a importância da colaboração internacional e do compartilhamento de experiências para enfrentar desafios globais na área da saúde”, analisa.

A Revista Pan-americana de Saúde Pública, lançada em 1922 pela OPAS, é considerada uma publicação científica e técnica de grande relevância para a saúde pública nas Américas. O periódico divulga avanços recentes na pesquisa em saúde pública, apoia políticas de saúde e promove o desenvolvimento físico, mental e social dos habitantes da região. Com um rigoroso processo de avaliação por pares e acesso aberto, a revista facilita a disseminação do conhecimento científico e contribui para a prática de saúde pública. 

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Leia o artigo A resposta do Brasil às emergências de saúde pública em 2023: lições para a comunidade internacional disponível em inglês, no formato PDF

Fabiana Aparecida
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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