A Confederação Brasileira de Surf celebrou neste domingo em Ipojuca, litoral sul de Pernambuco, a consagração de 22 campeões e campeãs brasileiras no JISK apresenta Campeonato Brasileiro de Parasurf 2025. No sábado foram definidos 12 títulos e os outros 10 decididos na manhã do domingo, quando o carioca Davi Teixeira se destacou fazendo os recordes do campeonato na Praia do Borete, em Porto de Galinhas. O Davizinho Radical, como é conhecido, coroou o tetracampeonato brasileiro na categoria PS-Prone 2, com a única nota 10 do evento na vitória por 18 pontos de 20 possíveis.
Os títulos brasileiros em 9 das 13 categorias promovidas pela Confederação Brasileira de Surf, garantiram classificação para o Mundial de Parasurf da ISA (International of Surfing Association). O evento será disputado entre os dias 2 e 7 de novembro em Oceanside, na Califórnia, Estados Unidos. O Davizinho Radical vai buscar o tetracampeonato mundial também, assim como Figue Diel na categoria dos atletas com deficiência visual total. Os quatro títulos dos deficientes visuais, foram conquistados por surfistas de Santa Catarina.
Figue Diel e Ingrid Medina ganharam na PS-VI 1 e na PS-VI 2, com deficiência visual parcial, os campeões foram Rafael Giguer e Mariana Busnello. Nas outras categorias de quem surfa em pé na prancha, o potiguar Davi Lima ganhou seu primeiro título na PS-S1, de quem tem deficiência em membro superior. E mais três catarinenses venceram na dos atletas com comprometimento em membro inferior: Rafael Lueders e Maryele Cardoso na PS-S2 com deficiência abaixo do joelho e Luciano Nem Silveira na PS-S3 com deficiência acima do joelho.
Outros atletas classificados para o Mundial da ISA, foram o baiano Dijackson Santos e a catarinense Vera Quaresma na PS-Kneel / Upright que surfa de joelhos, o gaúcho Paulo Souza que compete sentado no waveski com remo, o paraibano Cleuson Soares no PS-Prone 1 dos competidores que surfam deitados sem precisar de auxílio e os cariocas Davi Texeira e Monique Oliveira na PS-Prone 2 dos que também pegam ondas de bruços, mas precisam de assistência para remar e subir na prancha.
Nas categorias inclusivas da Confederação Brasileira de Surf e que não fazem parte do programa da ISA no Mundial de Parasurf, destaque para o pernambucano Roberto Pino que conquistou o tetracampeonato e a sua filha, Lara Pino, bicampeã na categoria Baixa Estatura. Na categoria Autismo os títulos ficaram com o baiano João Lessa e a cearense Ana Cordeiro. Na categoria Down, os campeões foram os paulistas Noah dos Anjos e Jade Lie. E na categoria Surdo, os dois troféus das vitórias foram para o Rio de Janeiro, com André Menezes e Aline Lopes.
Recorde de participantes
A Confederação Brasileira de Surf começou a fazer etapas do Parasurf em 2022, quando Teco Padaratz foi eleito presidente da entidade máxima do surf no país. Desde 2023, o evento conta com o apoio do Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional do Paradesporto. Neste ano, foi registrado um número recorde de 52 atletas com deficiências diversas de 10 estados do Brasil, 37 competindo nas categorias masculinas e 15 nas femininas.
Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte, com informações da Assessoria de Imprensa da CBSURF
Fonte: Ministério do Esporte
