Chery iCar vira SUV elétrico com tamanho de Jeep Compass na China
O Caoa Chery iCar chegou ao Brasil para ser o primeiro modelo 100% elétrico da marca, e um dos mais acessíveis do país à época. Entretanto, na China, o nome iCar significa muito mais que um pequeno compacto, é uma submarca da Chery , uma divisão que está próxima de lançar oficialmente seu primeiro modelo, o 03 .
Medindo 4,40 metros de comprimento , 1,91 m de largura , 1,71 m de altura e 2,75 m de entre-eixos, seu tamanho é similar ao do Jeep Compass , mas o departamento de design da Chery – ou da iCar – aposta no visual quadradão para conquistar o público.
Esse visual vem se tornando tendência no mercado de SUVs .Podemos citar Suzuki Jimny e Land Rover Defender como precursores dessa moda, que, mais recentemente, apareceu no Hyundai Santa Fe , mas já inspirou outro modelo de outra submarca da Chery, o Jetour Traveller e até o compacto Baojun Yep .
Voltando para o 03 , o SUV foi revelado pelo ministério da indústria chinês, assim como aconteceu recentemente com o Chevrolet Equinox . Os documentos oficiais afirmam que ele tem um motor elétrico dianteiro capaz de entregar 184 cv de potência, com velocidade máxima de 150 km/h. Haverá também uma opção com dois motores, proporcionando tração integral ao SUV e, credenciando o modelo a fazer trilhas mais ousadas.
As baterias serão fabricadas pela CATL e devem ser compostas de fosfato de ferro e lítio, podendo mover o SUV por cerca de 500 km. Aguardado para outubro deste ano, o iCar 03 já está sendo produzido. A mídia chinesa informa que os preços devem partir de 150 mil yuans, o que, em conversão direta, dá pouco mais de R$ 100 mil.
Vale lembrar que a ideia da submarca iCar é produzir veículos atrativos para um público mais jovem. Além do 03, quando a marca foi apresentada em abril deste ano, também foi mostrado o conceito de um carro esportivo, também 100% elétrico, batizado de iCar GT .
Fonte: Carros
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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