Cidadania doa alimentos para passistas de escolas de samba no Rio
A Ação da Cidadania vai doar hoje (19), cinco toneladas de alimentos não perecíveis e kits de higiene a comunidades carentes ligadas à Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Lierj), que congrega escolas do Grupo de Acesso. É a terceira ação realizada em conjunto com a associação carnavalesca desde o início da pandemia, totalizando 28 toneladas de cestas doadas.
As doações começou às 9h e continua até as 17h, na tradicional casa noturna Sambola Hall, no bairro da Abolição, zona norte do Rio. São beneficiadas as comunidades dos bairros de Pilares, Engenho da Rainha, Madureira e Engenho de Dentro, e dos municípios de Nova Iguaçu e Nilópolis. Em comum, as localidades abrigam escolas de samba da Série A do carnaval carioca.
De acordo com o diretor da Lierj, Bruno Tetê, “a live tem como objetivo arrecadar recursos para apoiar os passistas das escolas que estão em dificuldade por causa da pandemia. E a Ação da Cidadania deu o pontapé inicial, doando antecipadamente uma tonelada de alimentos e materiais de higiene”.
A parceria com a Lierj faz parte da campanha Ação Contra o Corona, iniciada em março deste ano e que já auxiliou mais de 2 milhões de brasileiros em todo o país. Segundo o diretor executivo da Ação da Cidadania, Rodrigo Afonso, “a pandemia afetou de forma significativa os profissionais ligados ao carnaval carioca e reunimos esforços para ajudá-los, realizando doações. São medidas paliativas, mas que fazem diferença em um momento como este”, avaliou.
Para auxiliar os brasileiros com dificuldades econômicas causadas pela pandemia de covid-19, a Ação da Cidadania criou a campanha Ação Contra o Corona, que, até o momento, arrecadou cerca de R﹩30 milhões em recursos e produtos, beneficiando mais de 2 milhões de pessoas em todo o Brasil.
Edição: Maria Claudia
GERAL
Deputado quer garantir acesso e permanência de pessoas com diabetes em eventos
Projeto foi protocolado na última semana pelo médico, diabético e deputado federal Dr. Zacharias Calil e tem o objetivo de proteger o direito à saúde de pacientes que enfrentam restrições em eventos públicos e privados.
Projeto de lei do deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil) propõe que pessoas com diabetes e que fazem uso de insulina, insumos e dispositivos de monitoramento de glicemia tenham a garantia de acesso aos espaços e eventos públicos e privados tenham agulhas, aparelhos de monitoramento e até mesmo alimentos, sem restrições ou constrangimentos.
O projeto foi apresentado na última terça-feira (5), no plenário da Câmara dos Deputados. A medida reconhece que o controle do diabetes é uma necessidade constante, envolvendo monitoramento e intervenções rápidas para evitar complicações de hipo ou hiperglicemia de pessoas com diabetes tipo I e II.
Caso seja aprovado e sancionado, a lei vai assegurar o acesso de pessoas com diabetes com insulinas, seus insumos – como seringas e agulhas, canetas de aplicação, materiais necessários para aplicação e conservação da insulina, pequenas porções de alimentos e bebidas que não são vendidas no local, mas que são utilizadas para corrigir quadros de hipo ou hiperglicemia.
Diabetes
Como médico, diabético e deputado federal reeleito como principal representante da Saúde, Dr. Zacharias Calil afirma que a proposta tem o objetivo de proteger o direito à saúde e dignidade de pessoas de todos que possuem esta condição crônica. Conforme Calil, essa condição exige monitoramento e cuidados contínuos e garante o acesso e a permanência destes pacientes com estes dispositivos de monitoramento de glicemia em todos os locais, públicos e privados.
São os casos de estádios de futebol, arena, cinemas, feiras, shows, teatros, estabelecimentos de ensino, concursos, que são exemplos de eventos públicos e privados que constam com restrições de ingresso de pessoas com proibição de alimentos, bebidas e aparelhos pessoais. “Sou diabético e sei quais são as restrições sofridas por nós. Sei que muitos estudantes e candidatos enfrentam dificuldades para utilizar esses dispositivos durante aulas e provas, o que pode comprometer sua saúde e desempenho acadêmico”, explicou.
Diante desses fatores citados por Dr. Zacharias Calil, ele buscou apresentar a proposta, para garantir o uso destes dispositivos médicos e eletrônicos, e também de alimentos. “É uma medida para assegurar o monitoramento contínuo como uma prática essencial e que não deve ser restringido por normas gerais de silêncio ou exclusão de eletrônicos, além de promover a inclusão nos espaços públicos e privados e proteger o direito à saúde e à dignidade das pessoas com diabetes”, justifica o autor.
Quanto à alimentação, o médico reitera que “a pessoa tem que ter um monitoramento regular da glicemia e, no caso, intervenções rápidas. A pessoa pode fazer uma hipoglicemia e ter que procurar, naquele momento, um açúcar, um adoçante, um refrigerante adocicado para aumentar sua taxa de glicemia no sangue, porque pode levar a complicações severas, desde convulsões a coma”.
Após sua apresentação, o projeto aguarda o despacho do Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para seguir para as comissões responsáveis, onde será avaliado em caráter técnico e legal.
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