Opinião
Como surgiu o Dia do Estudante de Direito?
A educação pede socorro, e iniciativa desta espécie sempre será bem-vinda em um país que carece de incentivos na educação, incentiva novos alunos a matricularem-se no curso de graduação, evita a evasão escolar no âmbito do Ensino Médio (concedendo esperança àqueles que querem avançar nos estudos) e prestigia faculdades e docentes que estão inseridos na lida acadêmica.
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Tudo começou pela Igreja Católica, quando quis homenagear Santo Ivo (Ivo Hélory de Kermantin), considerado o “advogado dos pobres” e logo, seu legado o transformou em “padroeiro dos Advogados”.
O acadêmico de Direito é aquele que pretende munir-se de conhecimentos jurídicos seja para atuar nas diversas áreas do direito e muitas vezes apenas para tomar ciência dos seus direitos.
Como nas demais áreas do conhecimento, ser acadêmico de Direito não é tarefa simples, exige do estudante aplicado leituras constantes, seja do ordenamento jurídico como um todo e de mudanças legislativas e jurisprudenciais que ocorrem quase que diariamente.
No meu caso específico, não foi fácil cursar Direito no que se refere às idas e vindas para a faculdade, como utilizava condução coletiva, eram 4 viagens por dia. Já o estudo do Direito em si, sempre foi muito prazeroso estudar as matérias oferecidas no curso.
A dificuldade aumentou a partir do momento em que tomei posse em concurso público e conciliava estudo e trabalho, muitas vezes passava noites a fio estudando, mas valeu o sacrifício afinal, encontrei-me no Direito.
Encerrado os 5 anos de curso, fui aprovado no Exame da Ordem antes mesmo de colar grau, aliás, este ato foi feito em separado dos demais colegas que ainda não haviam passado na prova da OAB (colação de grau isolada, apenas com o Diretor do curso).
A data é de suma importância, visto que prestigia não só o aluno do curso de direito, mas também profissionais da área, tais como: professores, faculdades e todos aqueles que se engajam no âmbito jurídico.
Uma das principais lições que obtive com o curso de Direito foi ter a ciência da distinção entre moral e ética, moral e direito, direitos humanos e direitos fundamentais, além de outros conhecimentos jurídicos imprescindíveis para a atuação prática, não é sem razão que prezo muito pelo estudo do direito material e formal (ou instrumental), ou seja, o primeiro cuida do direito em si de cada cidadão e o último cuida de como concretizar este direito (por meio de Códigos de Processos, onde contém o procedimento a ser adotado em situações específicas).
Todos os ramos do Direito são de inquestionável importância, pois atende a cada área específica, porém, a mais importante sem dúvida é o direito constitucional, que estuda nossa Constituição de 1988, onde contém os Direitos básicos de um Estado Democrático de Direitos.
À título de informação, a Câmara Municipal de Goiânia fez uma homenagem para estudantes e gestores de faculdades como UniGoiás, UniAraguaia, UFG e PUC Goiás. A proposta partiu do Vereador Denício Trindade, inciativa que vejo como grande, afinal, nada mais justo do que valorizar o trabalho de profissionais e alunos do Direito e demais áreas do conhecimento.
A educação pede socorro, e iniciativa desta espécie sempre será bem-vinda em um país que carece de incentivos na educação, incentiva novos alunos a matricularem-se no curso de graduação, evita a evasão escolar no âmbito do Ensino Médio (concedendo esperança àqueles que querem avançar nos estudos) e prestigia faculdades e docentes que estão inseridos na lida acadêmica.
Sendo assim, justo é que o acadêmico de direito celebre a data de 19 de maio, é um momento ímpar para que possam parar e refletir o futuro da nação, pois não há solução para os males da sociedade sem a devida educação, sólida e apta a mudar os seus rumos.
Deixo aqui meus sinceros cumprimentos a todos os acadêmicos de direito, o futuro lhe aguarda com excelentes expectativas, pois o leque de opções é imenso, você pode prestar concursos públicos, partir para a área acadêmica (exercer a docência/professor), atuar no sagrado sacerdócio da Advocacia, etc.
Que você, aluno, logre êxito em sua empreitada e que consiga mudar os rumos deste país, sucesso a todos, votos extensivos às faculdades de direito e estimados docentes.
Leandro Borba Ferreira Nascente é advogado, militante em Goiânia e em todo território nacional.
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ARTIGO
Remédios para a alma
O melhor remédio é aquele que se faz com o autoconhecimento e a crivagem do autocontrole, pois o que importa são as obras, os frutos e não as sensações do corpo ou as experiências hedônicas.
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A vida traz e leva situações nem sempre confortáveis e nestes encontros e choques, vamos nos moldando e acumulando experiências e conhecimentos. Nascer, envelhecer e partir são as fases do ser e nutrir-se da fé e da afinidade com Deus nos auxilia decisivamente nesta caminhada.
Se por um lado, a planta é ajudada pelos nutrientes da terra que enriquecem a fruta, cabe à árvore seu desenvolvimento e direcionamento à luz.
Neste sentido, é vital ter a consciência que toda oportunidade é chance de aprendizagem e crescimento e segurar a atitude mental adequada é o primeiro remédio disponível. Pelas atitudes, melhoramos ou não os problemas e também, os resultados.
Para alguns, cada empecilho é um drama, para outros autêntica chance de expressar sua melhor versão. Ser o ajudante de si mesmo é abraçar as causas do Cristo e deixar de lado o egoísmo, a vaidade e o orgulho. Tais chagas minam o potencial individual, espalhando o veneno da ilusão material. O melhor remédio é aquele que se faz com o autoconhecimento e a crivagem do autocontrole, pois o que importa são as obras, os frutos e não as sensações do corpo ou as experiências hedônicas.
A maldade nada mais é do que a ignorância humana, pois apenas a verdade maior liberta dos erros, preconceitos e vacilos”. A mente que se abre para uma ideia jamais volta ao estado original”, disse Albert Einstein. O mesmo em relação às verdades sagradas. A bíblia não é um livro de estórias, mas de guia e referência para uma vida digna, salutar e feliz. A moral e a harmonia são as medicinas d’alma que iluminam o ser de dentro para fora.
Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.
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