Compra da fábrica Ford pela BYD pode depender da geopolítica dos EUA

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Ainda não se sabe se a marca chinesa vai ou não comprar a fábrica que fazia EcoSport e Ka
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Ainda não se sabe se a marca chinesa vai ou não comprar a fábrica que fazia EcoSport e Ka

Depois de algum mistério alimentado por vários meses, a BYD confirmou investimento de R$ 3 bilhões no município baiano de Camaçari . Os planos contemplam a produção de automóveis híbridos, numa primeira fase, e depois elétricos a bateria (data em aberto). A capacidade inicial será de 150.000 unidades ao ano (fala-se em 30.000 apenas no primeiro ano). As primeiras unidades deixarão a linha de montagem até o final de 2024. O índice de localização deverá ser muito baixo: pouco mais do que uma operação CKD, a partir de veículos desmontados.

Persiste, no entanto, a dúvida se a BYD comprará ou não a fábrica que pertence à Ford, onde produziram-se EcoSport e Ka até janeiro de 2021. Desde o início das tratativas comentei que o acordo não tinha sido fechado e o cenário continua o mesmo. A matriz da Ford, nos EUA, é que tomará a decisão e isso implica, possivelmente, um jogo com nuances de geopolítica.

A marca chinesa, claro, tem a opção de construir novas instalações no mesmo município a partir de um greenfield (terreno desocupado). O cronograma ficaria apertado, mas podemos lembrar que a Honda construiu a fábrica de Itirapina (SP) em um ano com capacidade nominal de 120.000 unidades/ano em dois turnos. Para facilitar, o governo da Bahia cedeu o porto marítimo de Aratu, também já usado pela Ford.

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Os planos do mais novo fabricante a se instalar no Brasil incluem produção de chassis para ônibus e caminhões elétricos. E ainda uma unidade para processamento de lítio e ferro fosfato, matéria-prima para baterias que atenderá o mercado externo. Nada adiantou sobre produção local de baterias.

Fonte: Carros

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CARROS E MOTOS

Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
Divulgação

Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
Divulgação

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

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E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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