A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Silvânia divulgou na noite de ontem (25) o resultado do exame que investigou a causa da morte de um menino de 10 anos no município na última sexta (20). A suspeita de contaminação pelo vírus H1N1 foi confirmada pelo laboratório Laboratorio de Saude Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen), em Goiânia. Em todo o estado, são agora 26 óbitos causados pela doença.

A criança foi internada na terça-feira (17) no Hospital Nosso Senhor do Bonfim com sintomas de gripe. Com a piora do quadro, foi solicitada a transferência para uma UTI pediátrica na capital, mas só houve vaga disponível na madrugada de quinta-feira (19) em Santa Helena de Goiás, no Hospital de Urgência da Região Sudoeste Dr. Albanir Faleiros Machado (Hurso). 

O médico que fez o atendimento em Silvânia, Dr. Geraldo Santana, disse que o menino apresentava um quadro infeccioso acentuado, que podia indicar desde dengue até leucemia, sendo necessário realizar exames laboratoriais específicos para a detecção da causa dos sintomas. A criança faleceu na sexta-feira de manhã. 

Vacinação

Apesar da confirmação da morte pelo vírus no município, Silvânia não tem mais doses para imunizar a população, informou ainda a SMS. A secretaria também disse, em entevista coletiva, que o prefeito José da Silva Faleiro requisitaria ao Estado novos lotes para que fosse possível prosseguir a campanha de vacinação. A previsão é que as remessas sejam entregues no dia 3 de maio.

Em balanço divulgado nesta quarta, o secretário André Calaça afirma que mais de 70% da pessoas que fazem parte de grupos de risco já foram vacinadas, totalizando 4.516 indivíduos. Os trabalhadores da saúde e mulheres em período pós-parto foram 100% imunizados; ainda restam 2.034 pessoas, das quais 45% são crianças, 46% são gestantes, 26% são idosos e 50% são professores.

Para prevenir a gripe, é importante manter constantes os hábitos de higienização das mãos, usar lenços ao espirrar e evitar ambientes fechados e muito aglomerados. Sintomas como febre, dor de garganta, tosse ou falta de ar devem ser avaliados por um profissional da saúde.