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Em Goiânia, assassino se divertia horas antes de matar Luana; Assista

Imagens mostram homem dançando em frente a uma distribuidora de bebidas 2h30 antes da garota ser vista pela última vez.

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Horas antes do assassino confesso da estudante Luana Marcelo Alves, de 12 anos, matar a garota, ele estava dançando e se divertindo em frente a uma distribuidora de bebidas do Setor Madre Germana II, em Goiânia, onde o crime aconteceu. O ajudante de pedreiro Reidimar Silva, de 31 anos, admitiu ter matado a adolescente no último domingo (29), depois de ela resistir a uma tentativa de estupro.

Imagens de câmeras de segurança do estabelecimento mostram Reidimar dançando com uma mulher em frente ao local às 6h50. Logo depois, às 6h54, ele é visto entrando em um Chevrolet Celta prata com uma bandeira do Brasil no capô e saindo da distribuidora. Ele estava acompanhado de um homem no banco do carona.

Luana foi vista pela última vez às 9h34 do domingo, quando voltava do mercado em que tinha comprado salgados a menos de 500 metros da casa em que morava. O corpo da adolescente foi achado na manhã desta terça-feira (29), em uma casa que Reidimar alugava há apenas uma semana. Durante a confissão do crime à Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO), o ajudante de pedreiro contou que depois de ela apresentar resistência a uma tentativa de estupro, ele a estrangulou, queimou o corpo, enterrou e tampou a cova com cimento.

Em depoimento prestado antes de ser preso, Reidimar afirmou que foi para uma distribuidora de bebidas na noite do sábado (26) e ficou até 1 hora de domingo. Depois disso, ele relatou ter ido para uma festa de um amigo e voltado para o lugar por volta de 4 horas, onde ficou até amanhecer o dia. Reidimar chegou a admitir que ingeriu bebidas alcoólicas e fez uso de drogas antes de cometer o crime.

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A distribuidora de bebidas fica na mesma avenida que o mercado onde Luana foi comprar salgados 2h30 depois de Reidimar sair do local.

Neste dia, Luana saiu de casa por volta das 9 horas para comprar salgados em um mercado que fica a 330 metros da residência. Imagens de câmeras de segurança da região mostram ela passando em direção ao estabelecimento às 9h29 e voltando pelo mesmo local às 9h34 já com um pacote nas mãos. Depois, ela não foi mais vista.

O carro que Reidimar saiu dirigindo da distribuidora de bebidas também é visto nas filmagens em que Luana aparece. Ele disse à polícia que a abordou na rua de cima da casa em que ela morava e a convenceu a entrar no veículo com a justificativa de que pretendia repassar um dinheiro de uma dívida para os pais dela. Foi quando o homem a levou para a casa que alugou e, por fim, a matou.

Exames

Na manhã desta quarta-feira (30), a Polícia Técnico-Científica recolheu material genético dos pais de Luana para poder fazer o exame de DNA que visa ao reconhecimento dos restos mortais encontrados no quintal da casa de Reidimar. O corpo só será liberado após o resultado do exame, que leva até uma semana para ficar pronto.

O perito responsável pelo caso, Olegário Augusto, destacou que as condições em que o corpo foi encontrado dificultam o processo de identificação e após esse reconhecimento, os peritos deverão iniciar o processo de confrontar o material genético com os vestígios encontrados no carro e na casa do suspeito, o que poderá demandar mais tempo para finalizar os laudos.

Na noite desta terça-feira (29), peritos fizeram uma perícia popularmente chamada por eles de “luminol”, que serve para ver se existe vestígio de sangue no local do crime. Entretanto, os resultados ainda não foram divulgados. De acordo com a Polícia Técnico – Científica, a verificação se houve ou não violência sexual é dificultada pelas condições em que o corpo se encontra.

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Investigação

A delegada Caroline Borges, que investiga a morte de Luana, diz que precisa dos laudos para dar andamento ao inquérito. Até o momento, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) já ouviu o depoimento dos pais da vítima, os familiares do suspeito, do dono do imóvel alugado por Reidimar, dos vizinhos e a dona de uma lan-house, que forneceu as imagens das câmeras do estabelecimento.

A delegada explica ainda que uma outra mulher que procurou a polícia e relatou que foi estuprada por um homem com as mesmas características de Reidimar na manhã de domingo, já foi ouvida. “Ela não teve firmeza na identificação dele. Por isso, será necessário confrontar o material biológico coletado nela com o material coletado dele”, esclarece Caroline. O caso foi encaminhado para a Delegacia Especializada em Atendimento À Mulher (Deam).

Reidimar está preso na Delegacia Estadual de Capturas (Decap), em Aparecida de Goiânia. A prisão preventiva do ajudante de pedreiro foi decretada na tarde desta quarta-feira (30), após audiência de custódia. Quem o representou foi a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), já que ele ainda não constituiu defesa. A audiência foi realizada no Fórum Criminal de Goiânia. O homem deverá responder por tentativa de estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

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PC realiza prisão de dois suspeitos de tráfico de drogas, em Ceres

Os envolvidos que não tiveram os nomes divulgados, foram encaminhados para à Unidade Prisional de Ceres após os procedimentos legais e agora estão à disposição do Poder Judiciário.

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PC realiza prisão de dois suspeitos de tráfico de drogas, em Ceres. Fotos: PC

A Polícia Civil (PC) de Ceres no Vale do São Patrício, com apoio da Unidade de Inteligência, realiza terça-feira (12), a prisão em flagrante de dois indivíduos, suspeitos da prática dos crimes de tráfico e associação ao tráfico de drogas.

Conforme a PC, a equipe policial  após receber informações de que dois indivíduos, estariam transportando drogas em um veículo Peugeot de  cor preta e em diligências a conseguiram realizar a abordagem dos dois ocupantes do carro, e durante as buscas ao interior do mesmo, foram encontrados debaixo do banco do passageiro, um tablete de maconha acondicionado em plástico transparente; um tablete de maconha acondicionado em plástico de cor laranja, e uma porção de maconha acondiciona em um saco plástico de cor branca, totalizando quase 2 kg de entorpecente.

Em decorrência dos fatos, foi dada voz de prisão para e dupla que foi levada para realizar exame de corpo de delito e em seguida apresentados na Delegacia de Polícia onde foram autuados. Os entorpecentes foram apreendidos e encaminhados para exame pericial.

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Os envolvidos que não tiveram os nomes divulgados, foram encaminhados para à Unidade Prisional de Ceres após os procedimentos legais e agora estão à disposição do Poder Judiciário.

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