Cidades
Em Goiás, professora denuncia que foi demitida após ter fotos nua vazadas por alunos
A professora Bruna Flor de Macedo Barcelos diz que está passando por dificuldades financeiras, já que seu sustento vinha do trabalho como docente.

A professora Bruna Flor de Macedo Barcelos denuncia ter sido demitida de uma escola estadual, em Alto Paraíso de Goiás, depois que teve fotos íntimas vazadas por alunos. Conforme a professora de história, durante uma das aulas, ela teria emprestado o celular para que os estudantes registrassem uma atividade que estava sendo realizada. Assim, os alunos teriam acessado a pasta de fotos do aparelho e compartilhado fotos em que Bruna está nua com os outros estudantes. O fato ocorreu em novembro do ano passado.
“Em novembro, a gente estava fazendo uma atividade para ter uma culminância no dia 20, que é do Dia da Consciência Negra. Eu refleti com os estudantes sobre o baobá, que é uma árvore nativa da África. Aí a gente escolheu uma árvore da escola, no pátio, onde todo mundo tinha escrito seus sonhos, seus desejos, e a gente foi fazer um varal ao redor dessa árvore, batizando ela como se fosse o baobá. Eu pedi que algumas estudantes registrassem a atividade enquanto eu estava ajudando a colocar as imagens na árvore. Nisso, essas pessoas foram até uma pasta particular do meu aparelho, encontrando fotos minhas, “nudes”, fotos íntimas. E aí não se sentiram à vontade só de terem ido ali, encontrado aquelas fotos, e partilharam ela para os outros estudantes”, relata Bruna.
De acordo com a professora, ele tomou conhecimento do ocorrido no final do dia, quando a diretora da escola a chamou para uma reunião. Consta na ata de referida reunião que a direção diz querer conversar sobre “um assunto bem atípico, uma foto da professora Bruna em posição erótica (nua)”. Segundo o documento, Bruna afirma ter emprestado o celular para alguns alunos, e que, realmente, ela tem “várias fotos íntimas no celular”. Ao final, a professora informou que registraria um boletim de ocorrência sobre o fato.
A professora disse que alguns dias após o vazamento das fotos, ela foi demitida da escola. “Não passou nem um mês, a gestão da escola fez um documento dizendo que os estudantes estavam se sentindo constrangidos por terem visto a professora nua, e então eles não conseguiam assistir mais às minhas aulas, porque eles me viam nua”. Bruna afirmou que após sua demissão, vem passando por dificuldades financeiras, já que seu sustento vinha do trabalho como professora. “Eu estou passando muito aperto, eu estou de casa em casa, eu estou em uma vulnerabilidade social muito grande”.
Através de resposta, a Coordenação Regional da Educação de Planaltina emitiu um ofício à Secretaria de Estado da Educação, informando que parte da equipe, docentes e coordenadores pedagógicos, fizeram um abaixo-assinado “explicitando o descontentamento com as atitudes da professora Bruna Flor, contendo 22 assinaturas”.
“Diante dos acontecimentos e de acordo com os professores, a servidora Bruna Flor há alguns meses estava tendo uma postura inadequada nas dependências da unidade e perante seus colegas de trabalho, onde sentiam-se intimidados”.
No documento consta ainda que “a equipe gestora fez acolhimento e prestou a devida atenção à situação ocorrida, por isso tratou com respeito a ambos, tanto professora quanto estudante”.
Através de outro ofício enviado à coordenadora regional de ensino, a diretoria da escola pontuou que a professora emprestou o celular aos alunos do 6º ano dizendo que era para uma pesquisa, mas que, “de acordo com as políticas educacionais e com o regimento escolar, o professor não poderá emprestar, entregar seu celular de uso pessoal a aluno, já que a escola dispões de recursos tecnológicos para tais trabalhos”. Ainda que todos os recursos tecnológicos têm “proteção a sites com conteúdo impróprio para estudantes”.
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CIDADES
Em Goiás, jogador de 14 anos morre após passar mal enquanto jogava bola com amigos
Zequinha deu seus primeiros passos com a bola aos 6 anos, quando jogava futsal. Atualmente, treinava como ponta-direita no G2 Futebol Clube, de Goiânia. Ele era o irmão mais velho entre os três filhos da família.

Um jogador de futebol identificado como Ezequiel Sena Neres, o Zequinha de 14 anos, morreu após passar mal enquanto jogava bola com amigos, em Goiânia. Ele treinava profissionalmente e chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu, informou o pai do adolescente Dione Neres.
O caso aconteceu no último sábado (8), em um condomínio próximo da saída para Senador Canedo. Conforme Dione, o seu filho estava jogando com amigos da igreja que frequenta, quando passou mal. O pai contou que rapidamente levou o filho até um hospital pediátrico, onde foi atendido.
“Ele chegou bem fraco no hospital. Os médicos tentaram restabelecer ele, mas não conseguiram. Ele tinha todos os exames, sendo apto para a atividade”, acrescentou Dione.
Conforme informações da família, o atestado de óbito diz que a causa da morte deverá ser esclarecida por exames complementares.
Orgulho
Zequinha deu seus primeiros passos com a bola aos 6 anos, quando jogava futsal. Atualmente, treinava como ponta-direita no G2 Futebol Clube, de Goiânia. Ele era o irmão mais velho entre os três filhos da família. “Menino de ouro. Craque. Inteligente”, elogiou o Dione.
“Meu garoto de ouro tinha sonho de ser empresário, queria ser bem-sucedido na vida. O desejo dele era já parar de jogar esse ano e focar em estudos. Queria ir morar sozinho cedo”, descreveu o pai.
O clube lamentou a morte do atleta nas redes sociais. “É com muita tristeza que comunicamos o falecimento do nosso atleta Ezequiel (conhecido como Zequinha). Que Deus te receba com sua alegria. Nossos sentimentos a toda sua família, e pedimos que Deus os conforte nesse momento tão difícil. Família G2 em luto”, disse em nota.
O corpo de Ezequiel foi sepultado nesta segunda-feira (10), no Cemitério Parque de Goiânia.
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