Opinião

Existe equidade no seu ambiente de trabalho?

Sejamos sinceros, não adianta nada darmos as mesmas oportunidades para pessoas que não estão com o mesmo preparo. Quando penso na questão, me vem à cabeça a imagem do desenho da conversa entre um macaco com uma girafa. O macaco pergunta para girafa – que está dentro de uma piscina – se está muito fundo. E ela responde que a água bate no pescoço. O que não seria o mesmo cenário para o tamanho do macaco, certo?

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Pedro Signorelli é especialista em gestão

Muitas pessoas falam sobre como é importante que o ambiente de trabalho seja justo e com chances iguais para os colaboradores. Afinal, independente da função que exercemos, é natural que o nosso desejo seja de oportunidades igualitárias para todos. Desta forma, ninguém é prejudicado ou privilegiado. Porém, você já parou para pensar que muitas vezes a igualdade pode não ser suficiente?

Eu sei que pode parecer que não faz tanto sentido a princípio, porque sempre pedimos por igualdade, mas cada vez mais é necessário começarmos a promover a equidade no nosso dia a dia. A igualdade prega que todos tenham as mesmas oportunidades, enquanto na equidade, as regras podem ser adaptadas de acordo com a situação, sempre observando os critérios de justiça.

O fato é que a liderança deve estar bem atenta e perceber se os colaboradores possuem as ferramentas para que possam ter as mesmas oportunidades. Ou seja, ao invés de tratar todos da mesma forma, o líder passa a avaliar cada um individualmente, conhecendo suas forças e fraquezas, trabalhando para atender as eventuais necessidades, garantindo assim os mesmos acessos.

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Sejamos sinceros, não adianta nada darmos as mesmas oportunidades para pessoas que não estão com o mesmo preparo. Quando penso na questão, me vem à cabeça a imagem do desenho da conversa entre um macaco com uma girafa. O macaco pergunta para girafa – que está dentro de uma piscina – se está muito fundo. E ela responde que a água bate no pescoço. O que não seria o mesmo cenário para o tamanho do macaco, certo?

Esse exemplo simples nos mostra que a realidade do outro não é a mesma que a nossa e se aplica tanto para a vida pessoal, quanto para a profissional. Neste sentido, é essencial que os gestores passem a olhar os integrantes do time de forma individualizada, para que assim, todos possam se sentir mais valorizados, o que consequentemente vai fazer com que se sintam mais motivados e engajados.

Desta forma, é possível que a liderança consiga evitar que os colaboradores estejam em posições erradas, o que impede que exerçam todo seu potencial. Muitas vezes, uma pessoa possui habilidades para uma área em que não foi designada, porém, a partir do momento em que passa a estar com as tarefas certas, consegue trabalhar corretamente e ainda mais feliz. O que é algo positivo para todos.

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Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão

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Inveja

A existência é de trabalho, ganhos e aprendizagens. A cada momento somos convidados para participar da ciranda da vida. Algumas lições vêm para nos ajudar em pontos específicos e a cada provação, novas aprendizagens e superação.

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Paulo Hayashi Jr. é doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

Quando o sucesso alheio não causa nem comoção, tampouco os sentimentos superiores, então há o problema da indiferença e da inveja. É a fogueira interna do ego que se preocupa mais com a depreciação de terceiros do que com a própria autovalorização. Quem trilha a inveja lança dardos mentais de energias deletérias, mas que não acerta o alvo quando não se vibra na mesma sintonia.

A inveja pode ser combatida pelo exercício do autoconhecimento e uso das forças internas. Apenas quando se percorre o caminho interior pode o ser humano olhar com discernimento o futuro a frente. A informação precisa, a verdade superior pode dissolver os véus de Maya e de ilusão que faz com que o indivíduo se vê fragmentado e fragilizado diante dos desafios.

A existência é de trabalho, ganhos e aprendizagens. A cada momento somos convidados para participar da ciranda da vida. Algumas lições vêm para nos ajudar em pontos específicos e a cada provação, novas aprendizagens e superação. Superar os pontos de inveja é deixar para trás o passado de lamentação para perceber que todos são capazes. A luz do sol e das estrelas brilham para todos. Deus, o nosso Pai de misericórdia nos fez fortes, mas não completos ainda. Cada um deve se esforçar para seu progresso também. Nada vem de graça, caso contrário a vida não teria sentido. Ganhar e ser feliz simboliza aspecto de maturidade pessoal e espiritual de cada um. Assim, alegrar-se com o contentamento alheio é perceber que não há distância entre os seres e que o importante é o avanço da família humana.

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Paulo Hayashi Jr. é doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

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