Exportação de café não torrado cresce mais de 70% nos primeiros dias de fevereiro

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O faturamento com as exportações de café não torrado nos primeiros cinco dias úteis de fevereiro de 2025 atingiu US$ 348,788 milhões, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O valor se aproxima do total registrado durante os 19 dias úteis de fevereiro de 2024, quando as exportações somaram US$ 775,669 milhões.

A média diária de faturamento nos primeiros cinco dias úteis de fevereiro de 2025 foi de US$ 69,757 milhões, o que representa um aumento de 76,5% em relação à média diária de US$ 39,514 milhões observada ao longo de fevereiro do ano passado.

No que diz respeito ao volume exportado, a média diária nos cinco primeiros dias úteis de fevereiro de 2025 foi de 11,950 toneladas, um crescimento de 4,9% em relação à média diária de 11,395 toneladas registrada em fevereiro de 2024. No total, foram embarcadas 59,752 milhões de toneladas nesses cinco dias, contra 216,518 milhões de toneladas exportadas ao longo do mês de fevereiro de 2024.

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Além disso, o preço médio do café não torrado negociado nos cinco primeiros dias úteis de fevereiro de 2025 avançou 68,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O valor médio por tonelada ficou em US$ 5.837,20, comparado aos US$ 3.467,50 registrados em fevereiro de 2024.

Crescimento também no café torrado e seus derivados

O setor de café torrado, extratos, essências e concentrados também apresentou crescimento expressivo. Nos cinco primeiros dias úteis de fevereiro de 2025, o faturamento das exportações desse segmento somou US$ 24,951 milhões, enquanto em todo o mês de fevereiro de 2024, o montante foi de US$ 61,361 milhões.

A média diária de faturamento alcançou US$ 4,990 milhões nos cinco primeiros dias úteis de fevereiro de 2025, um avanço de 54,5% em relação à média de US$ 3,229 milhões registrada ao longo de fevereiro de 2024.

O volume exportado nesse segmento também registrou aumento. Nos cinco primeiros dias úteis de fevereiro de 2025, foram embarcadas 2,069 toneladas, frente às 7,136 toneladas exportadas durante todo o mês de fevereiro de 2024. A média diária subiu 10,2%, passando de 375 toneladas (fevereiro/24) para 413 toneladas (cinco dias úteis de fevereiro/25).

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Já o preço médio do café torrado e seus derivados registrou valorização de 40,3%. O produto foi negociado a US$ 12.059,50 por tonelada nos primeiros dias úteis de fevereiro de 2025, ante US$ 8.598,10 registrados ao longo de fevereiro de 2024.

Os números indicam um forte desempenho das exportações do setor cafeeiro brasileiro, impulsionado pela valorização dos produtos no mercado internacional e pelo aumento da demanda global.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Safra de grãos para 2025 deve alcançar 325,3 milhões de toneladas, prevê IBGE

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A produção brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2025 está projetada em 325,3 milhões de toneladas, segundo estimativa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em janeiro. Esse volume representa um crescimento de 11,1% em comparação a 2024, quando foram colhidas 292,7 milhões de toneladas, um acréscimo de 32,6 milhões de toneladas. Em relação à previsão de dezembro, a nova projeção aponta uma alta de 0,8%, com um incremento de 2,7 milhões de toneladas.

A área a ser colhida foi estimada em 80,9 milhões de hectares, um aumento de 2,4% em relação a 2024, o que corresponde a 1,8 milhão de hectares adicionais. Frente à projeção de dezembro, houve um avanço de 0,6%, equivalente a 472.102 hectares.

Principais culturas e participação na produção

Os três principais produtos dessa categoria – arroz, milho e soja – representam 92,9% da produção estimada e ocupam 87,5% da área cultivada. Comparando-se ao ano anterior, houve aumentos na área plantada de algodão herbáceo (2,9%), arroz em casca (6,7%), feijão (0,6%), soja (2,8%), milho (2,1%) e sorgo (2,7%). A única cultura a registrar queda na área plantada foi o trigo, com retração de 2,6%.

Em relação à produção, os destaques foram os aumentos para soja (14,9%), feijão (10,9%), arroz (8,3%), milho (8,2%) e algodão herbáceo (1,6%). O trigo, por outro lado, teve uma redução de 3,3%.

A produção estimada de soja alcançou 166,5 milhões de toneladas, enquanto o milho foi projetado em 124,1 milhões de toneladas, sendo 25,2 milhões na primeira safra e 98,9 milhões na segunda. O arroz deve totalizar 11,5 milhões de toneladas, seguido pelo trigo (7,3 milhões de toneladas), algodão herbáceo (9 milhões de toneladas) e sorgo (4,2 milhões de toneladas).

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Desempenho por região e estados líderes

A produção agrícola deverá crescer em todas as regiões do país, com destaque para o Sul (15,4%), Sudeste (10,8%), Centro-Oeste (10,1%), Nordeste (9,8%) e Norte (3,6%). Na comparação mensal, houve expansão na produção das regiões Norte (0,1%), Nordeste (0,1%) e Centro-Oeste (2,7%). O Sudeste manteve-se estável, enquanto o Sul registrou recuo de 1,6%.

Entre os estados, Mato Grosso continua liderando a produção nacional de grãos, com 29,7% do total, seguido por Paraná (13,4%), Rio Grande do Sul (12,4%), Goiás (11,1%), Mato Grosso do Sul (7,8%) e Minas Gerais (5,4%). Essas unidades da federação, juntas, representam 79,8% da produção nacional.

Variações em relação a dezembro

Em comparação com o mês anterior, houve revisões positivas para algumas culturas, como sorgo (8,9%), batata terceira safra (5,0%), feijão primeira safra (4,7%), milho segunda safra (3,6%) e tomate (2,1%). No entanto, o trigo apresentou a maior queda na estimativa, com retração de 7,7%.

Entre os estados, Mato Grosso registrou o maior avanço na projeção de produção em relação ao mês anterior, com um incremento de 3 milhões de toneladas, seguido por Goiás (1,1 milhão de toneladas) e Distrito Federal (25 mil toneladas). Em contrapartida, o Paraná teve uma redução significativa, com queda de 1,4 milhão de toneladas na estimativa de produção.

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Destaques por cultura

A produção de algodão herbáceo está projetada em 9 milhões de toneladas, com aumento de 1,6% frente ao prognóstico anterior, impulsionado por uma ampliação de 1,3% na área cultivada. Mato Grosso, maior produtor nacional, deverá responder por 70,2% da produção, totalizando 6,3 milhões de toneladas.

No caso da batata-inglesa, a produção total das três safras deve alcançar 4,4 milhões de toneladas, um crescimento de 1,7% em relação à previsão anterior. Goiás se destacou ao elevar sua estimativa em 25,2%, com produção projetada de 264,2 mil toneladas.

Já a produção de café, considerando as variedades arábica e canephora, foi estimada em 3,2 milhões de toneladas, ou 52,6 milhões de sacas de 60 kg, representando uma queda de 1,1% frente ao mês anterior. Esse recuo deve-se principalmente à redução no rendimento médio da lavoura, que caiu 2,8%, enquanto a área colhida cresceu 1,7%. No comparativo anual, a produção deve sofrer uma retração de 7,9%, reflexo de uma bienalidade negativa do café arábica, que alterna anos de maior e menor produtividade.

Com esses números, a estimativa do IBGE reforça a perspectiva de uma safra robusta para 2025, com crescimento expressivo na produção de grãos, impulsionada pelo desempenho positivo de culturas como soja e milho, apesar das variações regionais e dos ajustes na projeção de algumas culturas específicas.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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