Operação La Maison est Tombée
Formosa: Servidor e empresários são presos suspeitos de fraudes; R$ 7 milhões foram desviados em contratos
O esquema inclui fraudes em licitações da Prefeitura de Formosa para locação de caminhões.

Um servidor da Prefeitura de Formosa e dois empresários foram presos na manhã desta sexta-feira (21), em uma operação do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), que apura fraudes em licitações de locação de caminhões. Conforme o MP-GO, ao menos R$ 7 milhões teriam sido desviados em contratos do Município entre 2017 e 2022.
A Operação La Maison est Tombée que significa em português “A Casa Caiu”, tem como objetivo o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva contra suspeitos de desviar dinheiro público mediante as fraudes nas licitações.
Até o momento, foram presos o servidor Tarlley Iamaro de Araújo e os empresários Domingos Ferreira Neto e Guilherme Domingos Ferreira Filho. Tarlley e Domingos foram presos em Formosa. Já Guilherme foi encontrado no Distrito Federal. As apreensões, que incluem computadores e celulares, acontecem em Goiânia, Formosa e Distrito Federal.
Esquema
O MP-GO informou que, ao longo de oito meses de investigação, identificou “um sofisticado esquema de fraude a licitações” que usava “laranjas” no registro de empresas, uso de documentação falsa, desvio de recursos públicos, associação criminosa, superfaturamento e corrupção.
Os crimes estariam ocorrendo na Prefeitura de Formosa do ano de 2017 até agora. Estariam envolvidas no esquema de fraudes em licitações para locação de caminhões, ainda segundo o MP-GO, o servidor preso e as empresas Forlog Locação e Logística Eirelli e Formotos Veículos Ltda.
Além do “indevido direcionamento para as empresas”, o MP-GO destacou a suspeita de contratação delas “por valores muito superiores aos praticados no mercado.” O órgão cita como exemplo um contrato que locou três caminhões pelo valor de R$ 711 mil, valor próximo ao preço de compra desses veículos.
Após decisão do Poder Judiciário obtida pelo MP-GO, os contratos com suspeita de fraude foram suspensos e as empresas envolvidas tiveram seus bens sequestrados.
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JUDICIÁRIO
Após ação do MP, Vigilância Sanitária autua empresa responsável por alimentar presos em unidades prisionais
Através de nota, o MP-GO reforçou seu compromisso com a segurança alimentar e a garantia de condições dignas para os internos das unidades prisionais, adotando todas as medidas necessárias para a resolução das irregularidades identificadas.

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), em uma ação conjunta com a Vigilância Sanitária Municipal de Rio Verde, realizou, na última sexta-feira (28), uma inspeção surpresa na empresa Soluções Serviços, responsável pelo fornecimento de alimentação para os presos das unidades prisionais de Jataí, Rio Verde, Quirinópolis, Acreúna e Santa Helena de Goiás. A ação foi em decorrência do recebimento de diversas reclamações sobre a qualidade das refeições fornecidas.
De acordo com o promotor de Justiça Bernardo Morais Cavalcanti, titular da 12ª Promotoria de Rio Verde, durante a inspeção os fiscais da Vigilância Sanitária identificaram diversas irregularidades no local, o que levou à lavratura de um auto de infração. Na ocasião, foram constatados diversos problemas estruturais, de limpeza, na qualificação da equipe e na organização dos fluxos operacionais da empresa, tendo as inconformidades documentadas através meio de registros fotográficos.
O promotor esclareceu também, que em decorrência da gravidade dos problemas encontrados, os proprietários da empresa serão intimados a adotar providências imediatas para sanar as irregularidades encontradas e caso as exigências não sejam cumpridas, há risco de interdição do estabelecimento, que se encontra com alvará sanitário vencido.
A Vigilância Sanitária está dando prosseguimento ao auto de infração e novas visitas surpresa serão realizadas para fiscalizar o cumprimento das determinações.
Através de nota, o MP-GO reforçou seu compromisso com a segurança alimentar e a garantia de condições dignas para os internos das unidades prisionais, adotando todas as medidas necessárias para a resolução das irregularidades identificadas.
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